sábado, 13 de junho de 2009

Mas que grande confusão!

Quem desce a Rua Mendo Gomes de Seabra e chega ao cruzamento com a Av.ª D. Nuno Álvares Pereira, só pode virar à direita. Assim o indicam os sinais verticais de sentido obrigatório e de proibido virar à esquerda.
Todavia, os sinais luminosos apresentam duas hipóteses (em frente e à direita) que acabam por confundir os condutores... Como se pode ver na imagem: temos vermelho (em frente) e amarelo intermitente à direita... Até aí, poderão dizer: mas se ninguém pode ir em frente, calcula-se que pode avançar. Tudo bem! Mas amarelo intermitente porquê? Se ninguém vem de baixo, à esquerda (quando abre o sinal da Rua Mendo Gomes de Seabra o da Av.ª encontra-se fechado)?!?
Só que às vezes o sinal está verde em frente e amarelo intermitente à direita. E agora? Evidente... significa que se pode avançar, não em frente (que é proibido pelos outros dois sinais) mas à direita... e com cuidado! Pois claro.
Só que, por vezes, há quem fique baralhado e não saiba o que fazer, gerando-se uma confusão imensa, com buzinadelas à mistura e uns quantos insultos pelo meio. Falta de civismo, dirão. É-o com certeza. Mas aqueles sinais também ajudam.
E quando descemos a Av.ª Nuno Álvares Pereira, está tudo bem? Não, não está. Quando o condutor chega ao cruzamento com a Rua Mendo Gomes de Seabra, encosta à esquerda se é essa a sua direcção, mas se for em frente, que sentido faz estar ali um sinal luminoso?
É que, apesar do piso parecer inidicar que pode haver quem nos apareça pela esquerda, o certo é que esse sentido é proibido, logo, quem quer seguir em frente não tem qualquer obstáculo à sua marcha. Que sentido faz estar ali aquele sinal, ora vermelho, ora amarelo (o verde encontra-se tapado)?!?!?
É por causa da passadeira de peões mais à frente, depois do cruzamento! Dirão alguns. Será mesmo? Duvido...
E digam-me lá se souberem, para quê aquele desenho no piso que, neste ângulo, parece nem sequer servir para aqueles que, supostamente vindo da rua em frente, pretendessem descer a avenida...
Este é um, de entre muitos, exemplos que proliferam na cidade de Almada. Incongruências de um plano de mobilidade traçado no gabinete, sem acertos com a implantação do traçado do MST e mantido a todo o custo mesmo quando da observação diária se notam aspectos que não funcionam.
Uma grande confusão, isso sim! E os almadenses e visitantes que se desenrasquem! Os técnicos, esses, já foram pagos pelo seu trabalho (e não terá sido tão pouco assim, presume-se) e monitorizar o quotidiano para acertar pormenores é coisa desnecessária...

4 comentários:

Anónimo disse...

Isso é tudo demasiada areia para a minha carroça.
Para a cabeça dos autarcas é inteligência ao serviço dos automobilistas.

Minda disse...

Anónimo:

Penso exactamente da mesma forma.

Anónimo disse...

em entrevista à Lusa e publicada no "Jornal da Região" de 9 a 15 de Junho, o 2º Comandante dos B.V.A. diz:
-o MST dificulta as operações de socorro devido entre outros aspectos aos "graves problemas de trânsito que origina"
"Em horas de ponta o trânsito simplesmente não anda. As principais artérias de entrada e saída da cidade ficam bloqueadas"
"Não é a primeira vez que em alternativa ao congestionamento, utilizamos o espaço da linha do metro. Acontece que os passeios são altos demais e os lancis - que apelidamos de lâmina viva- cortam os pneus das viaturas"
adiantou que o facto de algumas zonas de traçado do metro estarem relvadas também não facilita as operações de emergência.

Pois é, não digam que não foram alertados em devido tempo...agora já é um pouco tarde.

Minda disse...

Anónimo:

Alertados terão sido. Mas ligar aos alertas que foram sendo dados? Não, eles é que eram os profissionais! Se houver problemas as responsabilidades serão dos operários, não se está mesmo a ver?

Ironias à parte, que o assunto é sério demais, custa-me a perceber como é que a autarquia (a quem cabia fiscalizar a obra, segundo parece - ou será que estou errada?) deixou passar pormenores desses...

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