Carlos Guedes pediu para aderir ao grupo «Solidariedade com Jorge Abreu vítima de mobbing nos SMAS de Almada». Publicou a notícia acima que teve os desenvolvimentos (comentários) que AQUI se apresentam na íntegra até à decisão da sua criadora (a Carmen Godinho) o ter retirado daquela comunidade por manifesto desenquadramento face aos fins a que o grupo se destina.
Mas a discussão não terminou pois neste espaço ela pode continuar... livremente, pois não há moderação de comentários e até os anónimos podem participar.
5 comentários:
«Até os anónimos podem participar» é um puro eufemismo. A participação dos anónimos neste blog tem tratamento privilegiado. É dessa foram que os cobardes se tornam fortes e dizem tudo o que querem ao abrigo da impunidade que a proprietária do blog lhes confere.
Só isso explica que a Ermelinda permita comentários anónimos que dizem que os filhos dos seus ex-camaradas da UDP e do Bloco, Helena Oliveira e Luís Filipe Pereira, estariam empregados na Câmara Municipal de Almada ou nos SMAS, a troco da pretensa conivência do BE com o PCP em Almada. Sublinho: PRETENSA!
A mentira publicada pela sra. Carmen Godinho (membro da Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada) sobre a vida profissional do Dr. José Gabriel levou-me a reagir conforme deixei claro no comentário que ontem aqui publiquei.
Essa mentira foi depois corroborada neste mesmo blog pela sua proprietária.
A publicação original da mentira teve lugar no tal grupo do Facebook em solidariedade com o eng. Jorge Abreu. Foi por isso que pedi a adesão a esse grupo.
Achei curioso que só ao quarto pedido me tenham aceite. O grupo tem quatro «administradores». Todos eles membros da Plataforma.
Ao mesmo tempo pedi para entrar no grupo «Democracia Local». Aqui são cinco os «administradores». Igualmente membros da Plataforma.
E não precisei de insistir no pedido. Demoraram a aceitar mas acabaram por fazê-lo.
O que aqui é exposto pela proprietária do blog é o debate que decorreu no grupo de solidariedade com o eng. Jorge Abreu. A Ermelinda e os seus companheiros da Plataforma escondem, descaradamente, o debate que teve lugar no grupo «Democracia Local».
Se a decisão de me expulsar do primeiro grupo parece ter sido da sra. Carmen Godinho, a expulsão do outro grupo foi tomada pelo que chamaram de «reunião da administração». Assim, como se de um tribunal plenário do Estado Novo se tratasse foi decidido o que decidido já estava.
Sem qualquer espécie de aviso fui «expulso» do grupo deixando, inclusivamente, uma conversa a meio.
Quem se quiser dar ao trabalho de ler o que aqui é disponibilizado saberá tirar as devidas conclusões.
Quem conseguir aceder à outra parte, a que está no grupo «Democracia Local» e que a Ermelinda, habilmente, tenta esconder terá ainda mais informação para facilitar uma avaliação.
Fica claro que para os membros da Plataforma o contraditório é incómodo. Quem decide enfrentá-los e confrontá-los com as calúnias que publicam e com provas disso mesmo é liminarmente expulso, sem direito a defesa ou, sequer, a uma explicação.
Ao longo destes dias fui acusado de muita coisa. A tudo respondi com a elevação possível e deixando sempre claro o que ali me levou: a denúncia de uma mentira vergonhosa que ofendia o bom nome e a reputação profissional de um grande amigo meu.
A Ermelinda puxa para o título deste post, de forma claramente irónica, um conceito que me é muito caro. Percebo que para ela não seja e isso ficou bem claro através da sua demissão dos cargos para que havia sido eleita nos órgãos municipais e no BE. Afinal de contas aqueles que foram os seus «compagnons de route» durante tantos anos passaram, imediatamente, a ser os seus inimigos de estimação e um dos seus alvos privilegiados. Percebo, por isso, que não consiga compreender que eu mantenha uma relação de amizade tão forte com um militante do PCP, mesmo depois de ter sido expulso daquele partido. Não percebe e não pode perceber. A forma perfeitamente cobarde como agiu na altura da sua saída é uma clara demonstração disso mesmo. Desde a sua demissão dos cargos até à sua decisão de sair do BE a Ermelinda nunca mais foi capaz de enfrentar os seus ex-camaradas cara a cara, olhos nos olhos.
A pretensão de trazer para aqui um debate iniciado noutro local, deixando no ar a ideia de aqui poderá decorrer livremente revela bem os métodos da mentora espiritual da Plataforma.
Deixo aqui esta mensagem para que quem ler isto perceba os motivos que me levam a recusar debater o que quer que seja neste espaço.
[continua]
Quem segue este blog está familiarizado com o que aqui se passa. Ao abrigo do anonimato surgem todos os tipos de acusações. Ao abrigo do anonimato os cobardes tornam-se fortes e dizem o que nunca seriam capazes de dizer se soubessem que poderiam ser responsabilizados pelo que dizem.
Não, Ermelinda e restantes membros da Plataforma! A decisão de me retirar da discussão com a desculpa de que ali estaria para «promover discussões estéreis fora do âmbito dos fins para que foi criado» é vossa e é mentirosa.
Na informação sobre o grupo está escrito o seguinte:
«DEMOCRACIA LOCAL é um grupo de reflexão sobre o poder autárquico. Nele pretendemos debater, de forma construtiva e abrangente, todos os assuntos que dizem respeito às comunidades locais: da participação cidadã ao desempenho dos eleitos nos diversos órgãos existentes na freguesia, no município ou na região, passando pela apreciação da gestão corrente ao papel da oposição política.»
Ora, se o que ali se pretende é o debate de todos os assuntos referentes às comunidades locais e, ainda por cima, logo de seguida querem partir da participação cidadã fica claro que o que pretendem não é nada disso.
Pretendem o debate desde que não vos confrontem com as coisas que escrevem. Querem ser abrangentes, mas a abrangência termina a partir do momento em que alguém vos enfrenta. Pretendem um debate construtivo mas o que fazem é destruir a reputação de cidadãos e cidadãs, arrastando o seu nome no lamaçal que criaram para o efeito.
Acusaram-me de pretender silenciar-vos e deixo claro que não o quero nem nunca quis. Mas não podem pretender que estão acima dos restantes cidadãos e cidadãs e que os actos por vocês praticados estão isentos de contestação e/ou de discussão nos exactos locais onde os praticaram.
O meu nome é Carlos Guedes. Sou comunista. Sou militante e dirigente local do Bloco de Esquerda. Integro, no seio do BE, a Associação Política UDP, por decisão própria e sem ter sido convidado. Não me escondo no anonimato e não debato com quem o faz. Estou disponível para debater com os membros da Plataforma desde que sejam respeitados alguns princípios básicos. A recusa do anonimato é um deles.
Podem contactar-me através do endereço electrónico carlos[ponto]g[ponto]guedes[arroba]gmail[ponto]com.
ADENDA: Depois de publicar o texto (que tive que dividir em dois por imposição de limite de espaço) constatei que estão publicadas as conversas que decorreram no grupo «Democracia Local» e que julguei estarem a ser sonegadas pela proprietária do blog. Erro meu explicável pelo facto de, uma vez aberta a caixa de comentários, não ter voltado ao blog. As minhas desculpas pela acusação infundada.
De qualquer forma, manifesto a minha estranheza pela opção. O que pretende a proprietária do blog e líder da Plataforma? Um debate alimentado pelos anónimos nos dois espaços? Se antes já não fazia sentido, agora faz ainda menos.
Este Guedes está mesmo baralhado das ideias. Só retórica. Nem um argumento concreto. Só mesmo conversa fiada.
E é preciso ter mesmo muito pouca vergonha e muita lata para dizer que ele é que é solidário com o trabalhador e com a família dele. Que hipocrisia.
Que fez o senhor ou o seu partido além de ter votado a favor do tal relatório? è assim que se mostra a solidariedade é? Agora percebo como é que o PCP diz que é o único que defende os trabalhadores e na Câmara de Almada faz o que faz.
Demagogia.
Incomodamos porque somos fortes. Incomodamos porque ousamos dizer a verdade. Incomodamos porque não temos medo. Incomodamos porque expomos, publicamente, as fragilidades de uma governação autárquica incompetente. Incomodamos porque mostramos que a oposição tem sido conivente.
Por isso temos vindo a ser, nos últimos dias, e em particular os nossos membros mais ativos, alvo do ataque mesquinho daqueles que se sentem lesados com as nossas denúncias por estas colocarem a nu as vigarices que a CDU tem vindo a encobrir, com zelo, nas últimas décadas. Mas ao contrário do que se possa pensar, não é do PCP mas sim o Bloco de Esquerda que partem as mais "furiosas" ofensivas.
E é de um elemento da Comissão Coordenadora Concelhia de Almada do BE que parte a perseguição que têm feito à Ermelinda Toscano nesta rede social (nos nossos grupos - "Democracia Local" e "Solidariedade com Jorge Abreu vítima de mobbing nos SMAS de Almada" e até no seu perfil pessoal): Carlos Guedes, ao qual se tem juntado a sua companheira Susana Reis, como facilmente podem verificar visitando os mencionados espaços.
Falam em Liberdade de expressão, que nos acusam de censurar. Levantam a bandeira da Democracia, que nos acusam de não respeitar. Mas esquecem-se de referir que são eles mesmos que cometem tais delitos ao não admitirem ser criticados pela forma conivente como têm conduzido a política autárquica aqui em Almada: a prova está na participação da vereadora nas reuniões do executivo conferindo à CDU a maioria que os eleitores lhes retiraram nas urnas, e nas atas da Assembleia Municipal onde se podem ler as intervenções (ou ausência delas) deste grupo municipal quase sempre consentâneas com o poder instalado.
Acusam-nos de difamar e caluniar. Mas o que têm feito? Quando confrontados com perguntas concretas, quando perguntados sobre as provas de que mentimos, quando lhes é solicitada explicação para a sua atuação de traição às promessas que fizeram a quando da sua eleição, e que constam do programa autárquico que foi sufragado em 2009, retraem-se... nem sequer são capazes de mostrar cópia dos muitos comunicados que dizem emitir com esclarecimentos à população, sobre a sua "profícua" atividade, mas que ninguém em Almada conhece.
Celebram hoje o 13.º aniversário segundo nos informaram. Desejamos-lhes os parabéns! Sem hipocrisia. Porque não somos contra os partidos políticos, pois eles são a base do nosso regime democrático. Mas precisamos de ter, cada vez com mais acuidade, movimentos de cidadãos atentos que saibam exigir aos políticos competência e, sobretudo, ética no desempenho das suas funções como autarcas.
E que ventos de mudança possam chegar e mudar esta forma mesquinha de fazer política.
Carmen Godinho e Paulo Miguel Ataíde.
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