Vamos lá, então, desvendar quem é o trabalhador mistério de ontem. (embora alguns já tenham adivinhado):Trata-se de Carlos Fernando dos Reis Mendes, Chefe de Divisão de Recursos Humanos dos SMAS de Almada. E se não acreditam, vejam AQUI os respectivos despachos de nomeação, publicados no Diário da República, pois tudo o que dissemos encontra-se documentado.
Mas, antes de continuar, é bom que todos percebam: o facto de um determindo acto vir publicado no jornal oficial não significa que tenham sido cumpridos todos os procedimentos legais. Significa, apenas, que ele foi tornado público, condição essencial para que alguns se tornem exequíveis (tenham eficácia externa, isto é, possam produzir efeitos).
Porquê este caso? (um de entre os vários que temos para vos apresentar).
Tão simples como isto:Carlos Mendes é o responsável pelos recursos humanos num serviço onde já houve um despedimento ilícito e um concurso para técnico superior com práticas ilegais (eliminação do 1.º candidato para que fosse possível o 2.º a tomar posse): casos já noticiados em 15-08-2010 e em 26-08-2010, respectivamente.
Além disso, convém esclarecer que os SMAS levaram mais de um ano a cumprir a determinação do Tribunal no que respeita à reintegração do 1.º classificado no tal concurso e ainda não pagaram a indemnização a que foram condenados pelo Supremo Tribunal de Justiça (há mais de seis meses) pelo despedimento sem justa causa.
Uma gestão de recursos humanos exemplar, não acham?
E, temos ainda: Carlos Mendes "supervisiona" um serviço onde se cometem os mais bárbaros casos de "mobbing" (assédio moral no local de trabalho) de que já ouvi falar. Será co-responsável? por omissão, indiferença ou com consentimento expresso?
Perguntarão:
Estará Carlos Mendes atento às suas responsabilidades como chefe de divisão? Ou a sua atenção encontra-se dispersa pelas muitas outras actividades que desempenha?
O exercício de funções dirigentes deve ser feito em regime de exclusividade, sendo a acumulação possível em casos excepcionais e mediante a competente e expressa autorização prévia.
Por isso, temos mais uma pergunta a fazer:
Será que Carlos Mendes obteve o necessário consentimento para desempenhar, em simultâneo, nomeadamente, os seguintes cargos - consultor psicossocial na Junta de Freguesia da Caparica (e, presumivelmente, noutras congéneres) e Presidente da AIPICA - Associação das Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada?
Com uma actividade profissional tão preenchida (é, ainda, Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários de Almada), qual destas funções acaba sendo preterida? Além do tempo que é necessário para o descanso diário, para a família e o lazer... este dom da ubiquidade só pode mesmo ser digno de elogio!
Esperamos que uma carreira tão profícua nada tenha a ver com o facto de Carlos Mendes ser filho do Presidente da Junta de Freguesia de Almada, eleito pela CDU...
Mas esta história não acaba aqui. Há muitos mais pormenores a desvendar, mas não me cabe a mim aqui e agora fazê-lo. Esperamos que as entidades competentes o façam.
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22 comentários:
Minda: não deixa de ser interessante observar que muitos dos comentadores deste blog perderam o pio!
Acho que a Minda teve a capacidade que mais ninguém teve até esta data em Almada: DENUNCIAR publicamente os Social Fascistas (PCP) que têm desgovernado Almada e enriquecido ilicitamente com o que é de todos nós!
Apresentando as provas dos crimes! Onde estão os rafeiros de serviço?
Resta que estes crimes não fiquem por aqui (blogosfera)!
É imperioso que sejam dados os passos necessários para que estes crimes não continuem impunes e os criminosos sejam responsabilizados!
A "reentré" política na Assembleia Municipal promete!
Vamos estar atentos e dar mais uma oportunidade aos políticos da oposição...caso contrário Almada terá de ter consciência que em futuros actos eleitorais não será nos partidos que votará, mas sim numa plataforma de cidadãos de Almada...
Ácrata:
Eles podem não comentar mas que andam por aqui andam... silenciosos! Demasiado comprometidos, devem de andar a estudar a estratégia para a "fuga em frente"... só que os actos praticados no passado aí estão, devidamente comprovados.
Há mais provas do que estas que aqui se apresentam... algumas acabaram, hoje mesmo, de ser entregues a quem de direito para investigação.
Vamos lá ver qual será o comportamento dos partidos da oposição (da CDU já sabemos qual irá ser!)... mas que nada irá ser como antes, disso tenho a certeza.
São já conhecidos os apoios públicos (outros haverá, não sei), sobre a decisão tomada pela Ermelinda Toscano, da autoria de Paulo Pedroso (PS) e Fernando Pena(CDS).
Esses apoios radicam na "carta dirigida aos eleitores". Acontece que estes senhores são deputados municipais. Do que tomarão conhecimento, na assembleia municipal, é de uma comunicação de renúncia que a Ermelinda, segundo informou, endereçou ao Presidente da AMA. Essa comunicação não acolhe as motivações que a Ermelinda Toscano descreve na "carta dirigida aos eleitores".
Paulo Pedroso já avança com a ideia de "uma plataforma de mudança no concelho", construída com cidadãos "vindos de vários partidos". Estes sabem, segundo Paulo Pedroso, que a Ermelinda Toscano vai ser "....uma voz ainda mais importante ....na denúncia dos desmamdos.....".
Estou convicto da necessidade da afirmação de cidadãos - livres e independentes - de alguma forma organizados, que divulguem e fundamentem os vícios e/ou ilegalidades que a administração camarária cometa. É necessário que os cidadãos conheçam o que está mal, para que possam ajuizar e dar o seu contributo para a erradicação das actuações erradas. É, também, necessário, que os cidadãos - livres e independentes - reflictam em conjunto e apresentem propostas públicas para uma melhor governação do nosso concelho.
O que não é necessário, na minha opinião, é que um provável movimento seja inquinado na sua génese por cidadãos engajados/viciados partidariamente, que já deram sobejas provas de não estarem a altura de servir a causa pública.
O que acho importante é haver vozes não comprometidas com os partidos representados na CMA, para poder denunciar o que está mal.
Gostaria que os partidos da oposição fossem mais activos e não ficassem a ver a banda passar.
No fim de contas quem paga estes e outros desvarios somos todos nós.
O que importa ir para a A.R. dizer que este e aquele são uns malandros quando à nossa porta é o que se vê?
Caro Fernando Miguel:
Percebo a sua preocupação relativamente à independência que um eventual movimento de cidadãs e cidadãos deverá ter dos partidos. E, em parte, concordo consigo.
Quando se lutam por causas (e não por ideologias), qualquer apoio é bem-vindo, desde que haja comunhão de interesses e o apoio seja para nos ajudar a atingir o objectivo pretendido. Porque só é inquinado aquele que já está débil… e, aí, definhará por falta de força interior.
Anónimo das 22:28
O problema não é as vozes estarem comprometidas com os partidos. É, antes, nos partidos haver quem se “venda” por interesses pessoais e acabe por “deturpar” a acção política.
Espero que este “abanão” que acabei por provocar possa vir a ter o mérito de fazer com que os deputados municipais da oposição repensem o seu papel.
Minda:
Desculpe, mas acho que está totalmente desfocada da realidade esta "estória da ascenção" do Dr. Carlos Mendes.
Tudo fica bem claro com aquilo que a Sra. não disse, mas devia ter dito: O Sr. Henrique Carreiras (electricista das I.E.V. -Instalações Eléctricas Volantes- da Lisnave, nos anos 70) viu a Sua Querida Esposa empregada, graças ao lugarinho que lhe arranjou o Dr. Carlos Mendes (o benemérito desta estória), que a contratou como "secretária" num dos muitos "tachos" de que ele aufere belos salários.
Por isso o nosso herói "revolucionário" electricista, "travestido" de Presidente dos SMAS, assinou tantos despachos de re-nomeação do "patrão" da esposa... e certamente os comemorou bem "regados".
Favor paga favor!...
A Dra. Minda é mesmo distraída; então não tinha reparado?
Alguém viu para onde fugiu o "palhaço de serviço" que tão afanosamente há poucos dias atrás procurava defender a patroa através de cortinas de fumo, de má qualidade, por sinal?
Não se vê sinais do espécime, terá já emigrado?
Trabalhador dos SMAS:
Estou desfocada da realidade? Bem... se calhar!
Mas essas informações eu não sabia. Logo, nunca as poderia citar.
Além disso, limito-me a fazer uma análise factual do ponto de vista administrativo, tendo por base informação pública... e já há tanta asneira!
Embora seja urgente desmascarar esta gente, "devagar se vai ao longe".
A primeira etapa é denunciar publicamente estas situações. Depois, solicitar a intervenção da IGAL. E a seguir, apresentar denúncia ao Ministério Público... aí, sim, juntar-se-ão todos os factos e as suspeitas mais os indícios... e eles que investiguem.
Anónimo das 00:38
Está a "purificar-se pelo trabalho" como voluntário na Festa do Avante.
Minda,
Não se vá sem resposta.
Pode ser que o "palhaço de serviço" faça parte do conjunto de funcionários da CMA e dos SMAS que, com carros e carrinhas descaracterizados, mas pertencentes ao parque automóvel do Município, todos em horário laboral, preparam a Festa do Avante, e propalam aos 4 ventos que estão lá de "borla"...
Borla sim, mas para o PCP que tem o "servicinho" feito, com os munícipes a pagar...
Anónimo das 9:40
Já tinha ouvido falar nisso. Há muitos anos atrás. E que continuava assim... mas o certo é que de boatos estamos nós fartos. É preciso é provar e desmascarar essas situações.
Deixe lá que eu vou tirar umas fotos deles...
Anónimo das 13:02
Ora aí está uma boa ideia. Assim não o podiam negar.
Apanhados em flagrante...
SR. Trabalhador do SMAS:
É melhor informar-se primeiro, a querida esposa do Sr. Henrique Carreiras já trabalhava há muitos anos na AIPICA, antes do Sr. Carlos Mendes ser o presidente e reformou-se logo que o Sr. Carlos Mendes foi eleito presidente. E deste cargo ainda bem que ele já foi corrido.
Anónimo de 02.09, 23:04
O Carlos Mendes até pode já não estar na AIPICA... mas esteve. E enquanto esteve o que fez por lá?
Minda: O Sr. Carlos Mendes em 10 anos destruiu a AIPICA, instituição que outros Presidentes ajudaram a crescer, ele deixou-a com saldo negativo e cheia de dívidas.
O interessa neste caso è que ele mama pelo menos dois ordenados; smas e nas consultas que dà na jf: tudo em horàrio laboral e com a conivência de quem ? Toda a gente sabe que ele nunca està na sede dos smas; porque isso è que a sua divisâo è sò trapalhas: :::
e as acçôes de formaçâo remuneradas que dà durante o horàrio laboral; afinal sâo três ordenados
Anónimo de dia 6-9, 22:42h
Quando as trabalhadoras da AIPICA foram à AMA queixar-se de salários em atraso, ouvia-se "pelos cantos" isso mesmo... que Carlos Mendes tinha sido um mau gestor.
Anónimo de dia 8, das 23:02h
É por essas e por outras que o título do artigo é o que é... com tantas actividades só mesmo com o dom da ubiquidade as poderá cumprir a todas.
pois pois venham eles que vai haver muitos que os trabalhadores ate ficam assim sem palavras se fosse so isso a muita coisa no meio desde encarregados a engenheiros todos coruptos depois quem paga sao os funcionarios
Eu pessoalmente acho que trabalhar com o Dr. Carlos Mendes é um prazer. Adoro quando ele aparece ao fim da tarde e fica todo aborrecido com a montanha de papéis para assinar. Adoro quando ele marca reuniões inadiáveis às 5 da tarde. Adoro o jeito dele as boas maneiras nas reuniões, os palavrões, o atender de telefone no meio da reunião e a facilidade com que partilha a sua vida intima com o amigo que lhe telefona, enquanto os restantes membros da equipa se perguntam se afinal aquilo é uma reunião de trabalho ou é a da Joana. Adoro a falta de ética, as mentiras, os ódios de estimação por este ou aquele outro chefe de divisão que não lhe faz as vontades. Adoro a maneira dele de achar que é irrestível às colegas do sexo feminino ( será que ele já se olhou verdadeiramente ao espelho?). Adoro os 50 mil tachos que tornam impossivel localiza-lo quando realmente precisamos dele. Adoro a ausência de sentido de justiça, o estar-se nas tintas para os outros, a ausência de compaixão pelos sentimentos alheios. Mas ainda adoro mais o facto de já não pertencer à equipa de trabalho dele, e de termos vários pisos de distância entre nós.
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