A. trabalhava nos SMAS de Almada desde 03-06-2002 mas só celebrou contrato de trabalho a termo em 03-02-2003.
Em 21-09-2004 foi aberto concurso para estagiário destinado a prover um lugar da carreira técnica superior de 2.ª classe.
A. concorreu e ficou classificado em 1.º lugar tendo sido oficiado em 18-11-2005 de que fora nomeado por contrato administrativo de provimento.
Em 29-11-2005 A. solicitou a dispensa do estágio, alegando já possuir a experiência necessária (desenvolvida nos SMAS onde trabalhava desde Junho de 2002 nas mesmas funções), e requerendo a sua imediata nomeação definitiva como técnico superior de 2.ª classe.
A. nunca chegou a receber resposta ao pedido de dispensa de estágio mas, em contrapartida, foi informado, por ofício, de que tinha sido retirado da lista de classificação final dos candidatos aprovados por não ter comparecido no prazo legal, “por motivos que lhe são imputáveis”, para efectivação da aceitação do provimento no lugar a concurso.
Desta decisão do Presidente dos SMAS, A. interpôs recurso hierárquico para o Presidente do Júri tendo obtido uma “dois em um” (resposta ao requerimento de dispensa de estágio e ao recurso hierárquico) nos seguintes termos: «… comunica-se terem os pedidos apresentado por V.ª Ex.ª sido objecto de indeferimento por intempestivos, extemporâneos e desadequados…».
Em 12-04-2006, A. apresentou uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada pedindo a anulação do despacho do Presidente dos SMAS e a reintegração nas funções que vinha exercendo, na medida em que nunca fora notificado para aceitar a nomeação.
A CMA impugnou a versão de A. alegando que o trabalhador é que não quisera tomar posse.
Tendo ficado demonstrado que os SMAS é que não tinham notificado A. da data da aceitação do provimento e que os documentos de prova afinal haviam sido forjados (isso mesmo, eram falsos! - notificação e resposta), conforme ficou provado em sede de julgamento, por Acórdão de 13-07-2007 o TAF de Almada anulou o acto do Presidente dos SMAS e ordenou que o processo seguisse os seus trâmites normais (resposta ao pedido de dispensa de estágio e tomada de posse) por considerar que:
a) A fundamentação sobre a retirada da lista de classificação final estava errada pois o Presidente dos SMAS deveria ter previamente decidido o pedido de dispensa de estágio;
b) Houve violação do princípio da audiência prévia pois os SMAS não podiam ter excluído o trabalhador sem o ter advertido das consequências da não aceitação do lugar.
Inconformada, a CMA recorreu da sentença. Mas o Tribunal Central Administrativo Sul veio dar razão ao trabalhador alegando, em resumo que:
«… A. não poderia ser notificado da decisão definitiva dos SMAS de Almada que o retirou da lista do concurso, sem lhe conceder oportunidade a pronunciar-se sobre o projecto de decisão, nos termos do artigo 100.º do CPA.
E como se observa dos documentos juntos aos autos, o autor desse acto nunca chegou a explicar ao seu destinatário porque razão estava a incumprir a lei, nem invocou a dispensa de notificação, nos termos do artigo 103.º do mesmo diploma. (…)
Por outro lado, a gravíssima decisão de retirar A. da lista em que tinha ficado graduado em 1.º lugar… não se encontra minimamente justificada (…).
Mostram-se assim comprovados os vícios de falta de fundamentação e de preterição da audiência prévia do interessado invocados por A. que levaram à anulação do acto recorrido (…).
Pelo exposto, acordam no 2.º juízo, 1.ª Secção, do TCA Sul em negar provimento ao recurso interposto pelo Município de Almada, confirmando o acórdão recorrido.»
Em 21-09-2004 foi aberto concurso para estagiário destinado a prover um lugar da carreira técnica superior de 2.ª classe.
A. concorreu e ficou classificado em 1.º lugar tendo sido oficiado em 18-11-2005 de que fora nomeado por contrato administrativo de provimento.
Em 29-11-2005 A. solicitou a dispensa do estágio, alegando já possuir a experiência necessária (desenvolvida nos SMAS onde trabalhava desde Junho de 2002 nas mesmas funções), e requerendo a sua imediata nomeação definitiva como técnico superior de 2.ª classe.
A. nunca chegou a receber resposta ao pedido de dispensa de estágio mas, em contrapartida, foi informado, por ofício, de que tinha sido retirado da lista de classificação final dos candidatos aprovados por não ter comparecido no prazo legal, “por motivos que lhe são imputáveis”, para efectivação da aceitação do provimento no lugar a concurso.
Desta decisão do Presidente dos SMAS, A. interpôs recurso hierárquico para o Presidente do Júri tendo obtido uma “dois em um” (resposta ao requerimento de dispensa de estágio e ao recurso hierárquico) nos seguintes termos: «… comunica-se terem os pedidos apresentado por V.ª Ex.ª sido objecto de indeferimento por intempestivos, extemporâneos e desadequados…».
Em 12-04-2006, A. apresentou uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada pedindo a anulação do despacho do Presidente dos SMAS e a reintegração nas funções que vinha exercendo, na medida em que nunca fora notificado para aceitar a nomeação.
A CMA impugnou a versão de A. alegando que o trabalhador é que não quisera tomar posse.
Tendo ficado demonstrado que os SMAS é que não tinham notificado A. da data da aceitação do provimento e que os documentos de prova afinal haviam sido forjados (isso mesmo, eram falsos! - notificação e resposta), conforme ficou provado em sede de julgamento, por Acórdão de 13-07-2007 o TAF de Almada anulou o acto do Presidente dos SMAS e ordenou que o processo seguisse os seus trâmites normais (resposta ao pedido de dispensa de estágio e tomada de posse) por considerar que:
a) A fundamentação sobre a retirada da lista de classificação final estava errada pois o Presidente dos SMAS deveria ter previamente decidido o pedido de dispensa de estágio;
b) Houve violação do princípio da audiência prévia pois os SMAS não podiam ter excluído o trabalhador sem o ter advertido das consequências da não aceitação do lugar.
Inconformada, a CMA recorreu da sentença. Mas o Tribunal Central Administrativo Sul veio dar razão ao trabalhador alegando, em resumo que:
«… A. não poderia ser notificado da decisão definitiva dos SMAS de Almada que o retirou da lista do concurso, sem lhe conceder oportunidade a pronunciar-se sobre o projecto de decisão, nos termos do artigo 100.º do CPA.
E como se observa dos documentos juntos aos autos, o autor desse acto nunca chegou a explicar ao seu destinatário porque razão estava a incumprir a lei, nem invocou a dispensa de notificação, nos termos do artigo 103.º do mesmo diploma. (…)
Por outro lado, a gravíssima decisão de retirar A. da lista em que tinha ficado graduado em 1.º lugar… não se encontra minimamente justificada (…).
Mostram-se assim comprovados os vícios de falta de fundamentação e de preterição da audiência prévia do interessado invocados por A. que levaram à anulação do acto recorrido (…).
Pelo exposto, acordam no 2.º juízo, 1.ª Secção, do TCA Sul em negar provimento ao recurso interposto pelo Município de Almada, confirmando o acórdão recorrido.»
Acórdão de Lisboa, 4 de Dezembro de 2008
Recurso Jurisdicional n.º 3272/07
Recurso Jurisdicional n.º 3272/07
Em Janeiro de 2009 a sentença transitou em julgado. Logo, os SMAS deveriam ter, imediatamente, cumprido as ordens do Tribunal:
Responder ao pedido de dispensa de estágio;
Tomada de posse.
Fizeram-no, vejam bem: 15 meses depois. Durante este tempo, 15 meses!, o trabalhador esteve desempregado e a receber um subsídio de 419€ em vez do vencimento correspondente a, no mínimo, Técnico Superior de 2.ª Classe, estagiário.
Infelizmente esta história não fica por aqui. Ela tem muitos mais (e muito tristes) desenvolvimentos que, a seu tempo, serão também aqui denunciados.
Mas o relato de hoje já é suficiente para vos fazer pensar.
Responder ao pedido de dispensa de estágio;
Tomada de posse.
Fizeram-no, vejam bem: 15 meses depois. Durante este tempo, 15 meses!, o trabalhador esteve desempregado e a receber um subsídio de 419€ em vez do vencimento correspondente a, no mínimo, Técnico Superior de 2.ª Classe, estagiário.
Infelizmente esta história não fica por aqui. Ela tem muitos mais (e muito tristes) desenvolvimentos que, a seu tempo, serão também aqui denunciados.
Mas o relato de hoje já é suficiente para vos fazer pensar.
Onde estão o STAL e a Comissão de Trabalhadores nestas ocasiões?
São estas as práticas que o PCP aplica para defender os direitos dos trabalhadores?
É esta a forma exemplar como os SMAS tratam os seus funcionários?
É este o espelho do profissionalismo dos dirigentes dos SMAS?
Políticos isentos assumem atitudes discriminatórias deste calibre?
Onde estão os partidos da oposição e por que não se manifestam?
São estas as práticas que o PCP aplica para defender os direitos dos trabalhadores?
É esta a forma exemplar como os SMAS tratam os seus funcionários?
É este o espelho do profissionalismo dos dirigentes dos SMAS?
Políticos isentos assumem atitudes discriminatórias deste calibre?
Onde estão os partidos da oposição e por que não se manifestam?
36 comentários:
Ó D. Minda, se é para nos dar novidades, convém que se tratem de noticias que realmente sejam dignas desse nome, já que a de hoje...tem sabor a repetição(veja-se o post de 15-08-2010)! Não vale,contar sempre os mesmos pretensos "enredos"...travestidos de outras palavras, sob pena de entrarmos em ciclos...esses sim...viciados. Sejamos paladinos da democracia, mas sob a égide da honestidade!
Estes “paladinos da democracia” que tudo fazem sob a “égide da honestidade” cá do burgo são mesmo ignorantes (daqueles que julgam saber ler e, afinal, são completamente analfabetos).
Querem dizer mal, e pegam por qualquer coisita, mas nem sequer se dão ao trabalho de verificar a correcção do que escrevem tal a ânsia que sentem quando julgam que apanharam um deslize (medem todos pela sua bitola e, depois, julgam que os outros fazem aquilo que eles próprios costumam fazer).
Temos, então, a mesma notícia de 15 de Agosto “travestida” em 26 de Agosto? Santa ignorância…
A não ser que Supremo Tribunal de Justiça e Tribunal Central Administrativo Sul sejam sinónimos.
A não ser que 03-02-2010 (Acórdão do STJ) seja a mesma data que 04-12-2008 (Acórdão do TCA Sul).
A não ser que, talvez viajando no tempo, fosse possível uma sentença transitar em julgado antes de ser proferida ou um colectivo de juízes conseguisse, por antecipação, apreciar um caso antes de ele entrar em Tribunal.
Enfim… que é que se há-de fazer? É deixá-los comentar pois com tantas asneiras que dizem só ajudam a demonstrar aquilo que querem negar: que são uns ******** vale a pena adjectivá-los? Não! Já todos sabem o que eles são, como eles próprios se encarregam de evidenciar.
Bem-haja Minda por denunciar estas situações. Continue o seu excelente trabalho. Não desista!
Ao que se sabe nos SMAS, o trabalhador em causa foi "aconselhado" em 2006, por altura das ilegalidades cometidas pela Administração do Sr. Henrique Carreiras, sob ordens estritas da Sra. Eng. Lurdes Alexandra Sousa (filha da senhora presidente da Câmara) a não ir para Tribunal, pois, ao que diziam os "delegados sindicais" do STAL "não lhe assiste razão, pois os actos praticados pela gestão dos SMAS são plenamente legais".
E mais: nunca tais "delegados sindicais" mexeram uma palha no sentido de denunciar os atropelos aos direitos deste trabalhador, ao longo dos mais de 4 anos que duraram os Processos.
E para cúmulo agora, quando os SMAS acabam por cumprir a sentença a que haviam sido condenados há anos, são os mesmos "representantes dos trabalhadores" que vão espalhando pelos corredores a notícia de que "o homem regressa aos SMAS, mas vai ser entalado - é para abater".
Talvez por isso esteja a ser submetido ao mais cobarde e assassino processo de "mobbing", com os ditos "delegados sindicais" a assobiar para o lado...
Assim se vê a força do PC!....
Então os sindicatos não são para defender os trabalhadores?
E o patrão (Jerónimo de Sousa) sabe disto?
Mal vai um povo em que um grupo de trabalhadores se arvora em casta e se fecha.
Talvez já comece a perceber as castas na India.
Não entendo!
Então a CDU (incondicional defensora dos direitos dos explorados trabalhadores), depois de perder uma acção em Tribunal que a obriga a reintegrar o trabalhador, o que faz é aplicar-lhe a "receita", bem fascista por sinal, de o encaminhar para "mobbing", tendo ele ganho o Concurso Público, aberto e conduzido pela mesma C.M.A.?
Cumprir a sentença não é colocá-lo na posição a que concorreu e ganhou?
Então onde ficaram os direitos do trabalhador, tão apregoados pelo P.C.P.?
Quantos mais sapos tem o camarada Jerónimo de Sousa de engolir, para poder continuar a receber o financiamento partidário que é garantido pelos ilícitos (vulgo, corrupção) praticados na CMA?
Almada com estes autarcas continua a apodrecer, continua no pantano.
Perguntem lá à sra. Maria Emília Sousa se tudo isto não foi mais um dos estranhos e bizarros caprichos da sua filha, Alexandra.
Uma questão apenas:
Onde estão as soposições?
Já sabemos que o STAL é como é.
Já sabemos que a CMA os SMAS Almada fazem em tudo as mesmas atrocidades que outras Câmaras (de direita ou de esquerda, pouco importa): concursos forjados, afastamento de funcionários, etc.
Porque carga d'agua estas questões não se tornam públicas?
porque é que nunca foi levantado o véu na comunicação social sobre esta e outras matérias?
Às tantas estamos todos enganados e quem tem razão é o anónimo que clama por uma qualquer honestidade que ele próprio talvez já tenha posto em causa.
Num momento de lucidez, provavelmente, que durou o tempo em que esteve noutras paragens(?).
De resto o que é que Helena Oliveira, Paulo Pedroso e outros estão à espera que aconteça?
Que alguém faça o trabalho deles?
O preço a pagar por isso é muito alto epoucos estão dispostos a fazê-lo.
Ant
Estagiário, Dra. Ermelinda?
Sei que esse homem tem dezenas de anos de ENGENHEIRO (mais que os dois primos Sousa - Carlos e Alexandra, juntos).
Estágio, ao que julgo saber, fez ele no estrangeiro há muitos anos - num país civilizado, onde não há falsos engenheiros, como muitos que andam por aí, em Almada...
O problema dele é saber demais... e se os priminhos ficam ofuscados, que fará os engenheiros falsos que abundam pela CMA...
Como a história da cobra e do pirilampo:
A cobra, apesar do pirilampo não fazer parte da sua cadeia alimentar, só quer mesmo é comer o pirilampo, embora não lhe mate a fome.
E porquê??? - Porque ele BRILHA!
Cara Ermelinda Toscano
O teor da comunicação que endereçou ao presidente da AMA, quando cotejada com a carta que escreveu aos "eleitores", causa-me alguma perplexidade.
Num momento em em que tomou uma decisão, que a própria Ermelinda classifica de "radical, ajude-me a compreender em que fica a filosofia da "coisa" - qual é a sua fundamentação racional e "radical"?
Paulo Miguel:
Se fosse eu a responder, não o faria melhor.
Obrigada.
Trabalhador dos SMAS:
Triste situação a que nos descreve.
E vergonhoso o papel de quantos pactuam com esta ignomínia.
A verdade tardou em vir ao de cima mas agora chegou a oportunidade certa para agir...
É preciso juntar forças e não desistir da luta.
Conte comigo!
Anónimo das 10:08
Pois é...
Defensores dos trabalhadores? Quem? O PCP, o STAL?
Na CMA fartam-se de trabalhar... a defender a "patroa".
Anónimo das 11:32
Mas acha mesmo que o JS engole sapos? Ou será, antes, quem fornece as orientações? Cuta-me a crer que tanto silêncio seja apenas de conivência passiva.
EmAlmada:
Formação é urgente. Em ética política e gestão autárquica.
Zeca Diabo:
Boa pergunta. Mas acha que ia obter resposta?
ANT:
As questões que colocas são pertinentes. Mas não te sei responder.
A oposição na AMA tem-se desobrigado da sua principal função: fiscalizar o executivo. E na CMA, agora que a CDU perdeu a maioria absoluta, não conseguem encontrar plataformas de entendimento e lá vão permitindo que tudo fique na mesma.
A comunicação social não se interessa por isto? Porquê? Também não sei... mas pode ser que as coisas venham a mudar brevemente.
Maria da Fonte:
Tem toda a razão. Concordo inteiramente consigo.
Conheço o trabalhador em causa e sei que tem mais do que provas dadas... e isso incomoda muita gente, nomeadamente os incompetentes.
Caro Fernando Miguel:
A carta que enviei à AMA é institucional. Como deve compreender, não era aquele o instrumento adequado à exposição das muitas críticas ao comportamento político dos meus camaradas.
Considerando que a renúncia deve ser apreciada pelo plenário, colocar no seu texto as razões particulares que me haviam levado a assumir esta atitude seria transformar um acto sério num triste espectáculo que seria aproveitado politicamente para gáudio da maioria.
Ora, não era naquela sede que cabiam as explicações particulares que, todavia, dei a entender haver para lá das profissionais.
Assim, remeti as mesmas para uma carta aos eleitores (com os pontos nos ii) a publicar no meu blogue pessoal.
D. Ermelinda especialista e conhecedora das leis e do funcionamento das autarquias locais? Essa é para rir!!!
O comentário que faz em resposta a um tal Fernando Miguel - eu penso como ele, não bate a bota com a perdigota nas duas "cartas" que D. Ermelinda escreveu, mas não vou perder tempo com isso - demonstra a profunda ignorância de D. Ermelinda.
O pedido de renúncia ao mandato que a D. Ermelinda apresentou na Assembleia Municipal de Almada produz efeitos imediatos e é irrevogável uma vez recebido formalmente pelo Presidente da Mesa da Assembleia Municipal. Corresponde a um acto inalianável da vontade do eleito, não tem que ser escrutinado por rigorosamente mais ninguém. Portanto, D. Ermelinda, a srª para além do mais é ignorante em matéria de legislação que regula o funcionamento dos órgãos autárquicos e o estatuto dos eleitos locais. Nem o Regimento da Assembleia Municipal a que pertenceu a srª conehce (artigo 9º, vá lá ver).
O seu pedido de renúncia não tem que ser apreciado pelo plenário da Assembleia Municipal. Ponto final.
Perante esta última intervenção, de um conceituado e educadíssimo especialista em direito administrativo das autarquias locais, mais ainda mestre em linguística da nossa anónima praça blogosférica, um ser que debita tratados de português em cada comentário, que utiliza sempre as palavras adequadas à expressão da sua acutilante vontade, sinceramente... é de qualquer um ficar estarrecido.
E estarrecida eu fiquei, mas grata por receber tão sábia lição. Obrigada, muito obrigada.
É de facto imperdoável ter escrito "apreciada" (refiro-me à carta de renúncia entregue ao Presidente da AMA) quando pretendia dizer "comunicada"... um erro tão mas tão garve que até ofusca todas as ilegalidades que são relatadas no artigo em apreço e que lhe passaram ao lado.
Evidentemente que é muito mais grave, e sinónimo de ignorância e incompetência, escrever "apreciada" em vez de "comunicada" – admito que na precipitação da resposta não a ponderei com o rigor exigido (bem, se calhar estou errada e o Presidente da AMA, assim como de vez em quando se "esquece" de cumprir certas normas regimentais, também pode não comunicar aos deputados a minha decisão de renúncia embora o faça em relação a simples pedidos de suspensão)… o que é isso comparado com provas forjadas, decisões não fundamentadas, favorecimentos vários, discriminação de trabalhadores?
Bem vistas as coisas, antes honesta e “ignorante” do que vigarista e “competente”.
Cara Ermelinda Toscano
Na sua resposta (27 de Agosto, 00:35) que agradeço, a Ermelinda defende que a comunicação de renúncia, adequada para apresentação à AMA, deveria incidir (como incidiu) sobre os seus motivos profissionais e particulares, estes últimos, se bem que particulares, parece-me que, também, serão como que de interesse público.
Não ponho em causa o direito que lhe assiste de responder como reputa mais conveniente. A mais não está obrigada.
Porém, permita que me questione/a questione:
-Se as razões da Ermelinda são, substancialmente, políticas ( eu estou convicto, tanto quanto julgo perceber, que o são), porque não haveria de ficar bem evidenciado, na comunicação de renúncia que a Ermelinda endereçou à AMA, ser a sua decisão isso mesmo, i.é., política?
Não fora a sua assumida consciência política, e teria a Ermelinda tomado tão difícil decisão por motivos particulares e profissionais, que são os que alega na sua comunicação de renúncia à AMA.
Não pretendo, de todo, menorizar a sua atitude, atitude que aprecio e apoio.
Fica-me, contudo, uma sensação de um relativo vazio.
São enganos a mais, D. Ermelinda Toscano. "Apreciado pelo plenário" quer dizer exactamente isso, não é engano nenhum. Teria fatalmente dado pelo "engano" se tivesse querido, como afirma mentindo, utilizar o termo "comunicar", já que nesse caso teria que escrever "comunicar ao plenário", o que é muito diferente do que efectivamente lá está que é pelo. Já são dois erros, D. Ermelinda. A troca de "comunicado" por "apreciado" e a de "ao" por "pelo". Não acha erros a mais?
Isto para além de que a expressão "apreciado pelo plenário" não é uma expressão qualquer no contexto em que a srª a refere; e a srª sabe (deve saber, já não digo nada) a que me refiro.
Portanto, a srª não apenas é arrogante e vaidosa, julga-se o centro do mundo, alguém que nunca se engana e raramente tem dúvidas (onde é que já ouvi isto?), como é mentirosa e vigarista profissional (a si é que se aplica que nem luva o qualificativo que me dirigiu a mim, e afecta igualmente o Pesidente da Assembleia Municipal nas suas palavras).
E mente descaradamente. Sem vergonha nenhuma na cara. Das duas uma: ou mente aos seus "eleitores" - a quem não fala em rigorosamente nenhuma razão de natureza "profissional" para a decisão que tomou - ou mente ao Presidente da Assembleia Municipal, e por isso ao conjunto dos eleitos naquele órgão autárquico - a quem não refere por uma única vez as motivações políticas que a levaram à decisão (fala em razões profissionais e pessoais). Quem se der ao trabalho de ler os dois documentos em causa, perceberá como a srª é uma demagoga profissional, mentirosa e vigarista. E desconhce, de facto, a lei e os regulamentos.
Finalmente, estranhei que me respondesse desta vez, você que jurou votar-me ao ostracismo e ignorância. Mas desta vez respondeu-me. E tanto quis ser irónica na sua resposta, que se enterrou um bocadinho mais ainda na lama em que transformou este seu espaço. Direito Administrativo das autarquias locais? Ah, claro, é outro "engano" de D. Ermelinda!
O social-fascista de serviço volta não volta aí está ele, todo lampeiro, a "defender" a sua patroa.
No fim de contas até é bom que o dito cujo venha debitar a sua verborreia, só para nós não nos esquecermos como eles são.
Cá vem o "Zé" Anónimo (comentário anterior), com a habitual confusão que tenta criar para esconder a verdade que aqui se denuncia.
É mais um que come à mesa da MES, pelo que está a ver que pode acabar-lhe o tacho...
E coitado, é pago apara fazer figuras tristes, armado em Advogado, que não é... mais um FALSO Licenciado?
Que tal trabalhar na CMA que lhe paga, em lugar de tentar atirar poeira para os olhos de quem está farto de perceber a Mafia que se instalou na CMA?
Não tenha dúvidas que a hora da Justiça vai chegar, e o amigo "Zé" vai-lhe restar emigrar para um qualquer país subdesenvolvido, dos que lhe serve de modelo....
por comentário anterior, entendo o de 27 de Agosto de 2010 19:02
Enquanto o "palhaço de serviço" vai fazendo palhaçadas para alegrar à chefa (vidé 27 de Agosto de 2010 19:02), há trabalhadores vítimas de "mobbing", explorados, com os seus direitos atropelados na exacta Câmara Municipal que a Mafia dele tomou de assalto!
Enquanto este esbirro da Emília vai tecendo comentários idiotas, a família da patroa vai-se enchendo de dinheiro e casas, todas adquiridas com dinheiro vivo - nada de empréstimos bancários, que isso dá nas vistas...
Um dia destes chamo a Com. Social e revelo o que sei, e onde aplicaram a massa entre 2000 e 2004
Depois quero ver onde se vai meter este palhaço de serviço!
Nem o Circo o vai aceitar, por manifesta falta de talento...
Anónimo das 14:14
Compreendo e aceito a sua opinião.
E tem razão quando diz que os motivos particulares que alego são, é certo, de cariz político. Mas isso não significa que os tenha de expor numa carta oficial. Expliquei-os a quem considerei pertinente dar uma razão mais fundamentada: os eleitores.
Esta decisão, difícil como refere (e bem), não fossem os motivos políticos poderia, no entanto, por motivos profissionais, vir a ser assumida apenas na forma de suspensão temporária, por exemplo. Mas nas circunstâncias actuais e face à reacção dos meus camarada a uma série de situações, a renúncia foi o que me pareceu adequado.
Anónimo das 19:14
A gestão CDU na CMA abana por todos os lados e, como tal, têm de atacar como podem. Coitados!
Anónimo das 19:18
Eles bem se esforçam por praticar comigo aquilo que fazem com os trabalhadores da CMA: “assédio moral”. Só que não controlam a blogosfera, nem tão pouco me irão conseguir calar.
E a verdade está a vir ao de cima. A Justiça tardou mas vai chegar.
Anónimo das 19:32
Mais cedo do que eles pensam a máscara cairá. Já começou a descair deixando antever o monstro que está por detrás… E não é com actos desta natureza (ofensas anónimas, infundadas) que vão assustar-me e impedir que continue a denunciar, publicamente, o que se passa na CMA.
Tenho vindo a acompanhar o blog e deixo apenas uma frase que mostra muito do que tem dito (leia-se escrito), citando dirigentes, militantes, apoiantes, etc, dos partido comunista portugues: "Assim se vê, a força do PC".
Anónimo das 16:34
Pois é, assim se vê, de facto, a força do PC (pelo menos daqueles que estão instalados na CMA).
Mas em breve irão enfraquecer.
Mais um que a Dra.Ermelinda não sabe aqui vai:
Sabia que um operador que não sabe ler conseguiu ter uma classificação num concurso para principal superior aos outros, cabe dizer que ele não se fez acompanhar por ninguém que lhe lesse as perguntas.
Aqui também tiveram que fazer uma vigarice e pagar por isso porque o processo deu entrada no tribunal e era um escândalo, O sr.Carlos Mendes teve a lata de negar o recebimento pelos SMAS, de uma carta registada de que lhe foi exibido o aviso de recepção assinado.
Portanto há mais do que notificações forjadas e eu que o diga
É incrivel como ás vezes tomam atitudes tão idiotas e tão básicas, e erros desses só podiam dar asneira. Mas o meu querido Dr. Carlos Mendes é perito em perder documentação que não lhe convém. E dá sempre jeito por as culpas nos escravos administrativos que demoram 30 anos a chegar ao topo da carreira se se portarem bem e tiverem muita sorte. Outra das facetas do Dr. Carlos Mendes é que nunca há, nem houve dinheiro para abrir concursos para administrativos ou para administrativos licenciados (que não façam parte dos amigos, primos e militantes do partido)mas sempre houve e há dinheiro para as amigas e as mulheres do amigos (ele prefer as senhoras claro ), cairem de páraquedas numa função qualquer inventada de modo a ter o perfil perfeito do candidato a recrutar. Essa é uma das grandes qualidades do Dr. Carlos Mendes, concursos á medida do candidato,e funções inventadas, primeiro pega-se no candidato devidamente escolhido ( amigo ou familiar ) e depois arranja-se um perfil perfeito, tipo impressão digital, que torna impossivel a qualquer outro candidato candidatar-se áquele lugar. Um dos locais mais horriveis para trabalhar, se alguém tiver fígados e coração humano é no recrutamento e selecção de pessoal e assitir aos concursos públicos, ver as caras dos candidatos cheios de esperança que por qualquer milagre possam conseguir o lugar, quando sabemos perfeitamente que aquele concurso público foi feito à medida para o A ou para o B e que ninguém de fora vai ter a mais pequena chance de conseguir aquele lugar. Ver as pessoas a passarem pelo stress de um concurso fantoche e de entrevistas estúpidas para fingir que está tudo na mais perfeita legalidade só mesmo para que tem o coração de pedra. Passei muitas vezes por pessoas que só me apetecia dizer, desculpe não perca o seu tempo, porque aqui, infelizmente, não temos nada para lhe oferecer, o posto já está ocupado, a única coisa que falta é a fantochada de um concurso público para satisfazer os requisitos legais, obviamente que não podia... por isso tenho esperanças que o Dr. Carlos Mendes e todos os Carlos Mendes, da CMA e da CMS (que também tem muitas histórias para contar) sejam responsabilizados por todo o sofrimento que causaram, por todas as injustiças, por toda a segregação, por todos os crimes juridicos que cometeram, e que não foram assim tão assim poucos. O que está a contecer é uma purga porque o mundo está a mudar e não há mais lugar para falsidades nem mentiras.
É incrivel como ás vezes tomam atitudes tão idiotas e tão básicas, e erros desses só podiam dar asneira. Mas o meu querido Dr. Carlos Mendes é perito em perder documentação que não lhe convém. E dá sempre jeito por as culpas nos escravos administrativos que demoram 30 anos a chegar ao topo da carreira se se portarem bem e tiverem muita sorte. Outra das facetas do Dr. Carlos Mendes é que nunca há, nem houve dinheiro para abrir concursos para administrativos ou para administrativos licenciados (que não façam parte dos amigos, primos e militantes do partido)mas sempre houve e há dinheiro para as amigas e as mulheres do amigos (ele prefer as senhoras claro ), cairem de páraquedas numa função qualquer inventada de modo a ter o perfil perfeito do candidato a recrutar. Essa é uma das grandes qualidades do Dr. Carlos Mendes, concursos á medida do candidato,e funções inventadas, primeiro pega-se no candidato devidamente escolhido ( amigo ou familiar ) e depois arranja-se um perfil perfeito, tipo impressão digital, que torna impossivel a qualquer outro candidato candidatar-se áquele lugar. Um dos locais mais horriveis para trabalhar, se alguém tiver fígados e coração humano é no recrutamento e selecção de pessoal e assitir aos concursos públicos, ver as caras dos candidatos cheios de esperança que por qualquer milagre possam conseguir o lugar, quando sabemos perfeitamente que aquele concurso público foi feito à medida para o A ou para o B e que ninguém de fora vai ter a mais pequena chance de conseguir aquele lugar. Ver as pessoas a passarem pelo stress de um concurso fantoche e de entrevistas estúpidas para fingir que está tudo na mais perfeita legalidade só mesmo para que tem o coração de pedra. Passei muitas vezes por pessoas que só me apetecia dizer, desculpe não perca o seu tempo, porque aqui, infelizmente, não temos nada para lhe oferecer, o posto já está ocupado, a única coisa que falta é a fantochada de um concurso público para satisfazer os requisitos legais, obviamente que não podia... por isso tenho esperanças que o Dr. Carlos Mendes e todos os Carlos Mendes, da CMA e da CMS (que também tem muitas histórias para contar) sejam responsabilizados por todo o sofrimento que causaram, por todas as injustiças, por toda a segregação, por todos os crimes juridicos que cometeram, e que não foram assim tão assim poucos. O que está a contecer é uma purga porque o mundo está a mudar e não há mais lugar para falsidades nem mentiras.
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