«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”, afirmou Jerónimo de Sousa [no dia 1 de Julho de 2010] no comício realizado no largo de Cacilhas, em Almada.»
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”»?
No entanto, o PCP está no poder autárquico, em Almada, há mais de trinta anos (embora mascarado como se fosse uma coligação – a CDU) e a sua “política global de gestão de recursos humanos” tem permitido que se cometam uma série de atentados, precisamente, contra os direitos dos trabalhadores da autarquia.
Entre a teoria e a prática vai, pois, uma grande distância. Para o PCP os trabalhadores e o povo ao lado de quem dizem estar não inclui o pessoal que trabalha na Câmara Municipal de Almada. Ou melhor, rectifiquemos: exclui todos os trabalhadores que não são do PCP (mesmo que no Partido muito poucos sejam os que, hoje, lá estão por convicção e me pareça que a maioria tenha aderido por conveniência ou oportunismo, tal o desprezo que manifestam pelos princípios democráticos de Abril).
Outra hipótese se nos apresenta: será que existe PCP em Almada? Ou temos antes o PME (Partido da Maria Emília)? Analisemos o que diz o PCP e o que pratica o PME para que possamos perceber bem as diferenças…
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Em Almada, o PCP/Partido da Maria Emília persegue trabalhadores por terem opções políticas diferentes da comunista. E quem o dá a entender é o próprio vereador dos Recursos Humanos (PCP/PME) que, em declarações a um jornal local, trouxe à colação o facto de alguns deles terem participado em listas da oposição.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Mas a “grande líder” do PME (a Presidente da Câmara), publicamente, numa reunião da Assembleia Municipal, resolve achincalhar dois trabalhadores que tiveram a ousadia de se queixar ao Provedor de Justiça sobre a discriminação de que têm vindo a ser alvo ao longo de vários anos.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Todavia o Presidente da Assembleia Municipal (PCP/Partido da Maria Emília) preferiu impedir que fosse distribuída a intervenção do trabalhador que interveio na Assembleia Municipal (um acto de censura a fazer-nos lembrar o triste período do fascismo), apenas porque ficaria evidente que a edil mentira de forma descarada sobre o caso daqueles dois funcionários numa vã tentativa de os menorizar.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
E a Comissão de Trabalhadores (de maioria PCP), assim como o STAL (sindicato afecto ao PCP), o que têm feito? Defendem sim, mas é a administração contra “aqueles malvados” que têm o desplante de denunciar as más práticas da “grande líder”. Porque o que importa é branquear o que se passa na autarquia focalizando a atenção na lutar contra o Governo (seja PS ou PSD) mesmo que isso implique prejudicar, deliberadamente, os trabalhadores para aumentar o grau de insatisfação laboral e ganhar na sublevação social na rua.
E aqui é preciso notar que, para arranjar munições que alimentem as armas na luta contra a direita e fazê-los parecer de esquerda, estes grandes defensores dos trabalhadores (leia-se Partido da Maria Emília) não se coíbem de fazer interpretações arrevesadas da lei, implementando os seus aspectos mais negativos e fingindo que tudo o que de mau acontece é culpa do Governo, como se a nível local não houvesse quaisquer responsabilidades nas muitas arbitrariedades cometidas, sendo as mais das vezes consequência da incompetência dos dirigentes e/ou da prepotência dos decisores políticos.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Em Almada, o PCP é bem capaz de estar ao lado dos trabalhadores sim, mas entre o Partido e os trabalhadores existe um muro que impede que o PCP veja o que se passa na autarquia e não permite que intervenham pois não convém afrontar a Maria Emília na medida em que é ela que faz o PCP ganhar eleições… e esse é o único objectivo que os move.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”»?
No entanto, o PCP está no poder autárquico, em Almada, há mais de trinta anos (embora mascarado como se fosse uma coligação – a CDU) e a sua “política global de gestão de recursos humanos” tem permitido que se cometam uma série de atentados, precisamente, contra os direitos dos trabalhadores da autarquia.
Entre a teoria e a prática vai, pois, uma grande distância. Para o PCP os trabalhadores e o povo ao lado de quem dizem estar não inclui o pessoal que trabalha na Câmara Municipal de Almada. Ou melhor, rectifiquemos: exclui todos os trabalhadores que não são do PCP (mesmo que no Partido muito poucos sejam os que, hoje, lá estão por convicção e me pareça que a maioria tenha aderido por conveniência ou oportunismo, tal o desprezo que manifestam pelos princípios democráticos de Abril).
Outra hipótese se nos apresenta: será que existe PCP em Almada? Ou temos antes o PME (Partido da Maria Emília)? Analisemos o que diz o PCP e o que pratica o PME para que possamos perceber bem as diferenças…
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Em Almada, o PCP/Partido da Maria Emília persegue trabalhadores por terem opções políticas diferentes da comunista. E quem o dá a entender é o próprio vereador dos Recursos Humanos (PCP/PME) que, em declarações a um jornal local, trouxe à colação o facto de alguns deles terem participado em listas da oposição.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Mas a “grande líder” do PME (a Presidente da Câmara), publicamente, numa reunião da Assembleia Municipal, resolve achincalhar dois trabalhadores que tiveram a ousadia de se queixar ao Provedor de Justiça sobre a discriminação de que têm vindo a ser alvo ao longo de vários anos.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Todavia o Presidente da Assembleia Municipal (PCP/Partido da Maria Emília) preferiu impedir que fosse distribuída a intervenção do trabalhador que interveio na Assembleia Municipal (um acto de censura a fazer-nos lembrar o triste período do fascismo), apenas porque ficaria evidente que a edil mentira de forma descarada sobre o caso daqueles dois funcionários numa vã tentativa de os menorizar.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
E a Comissão de Trabalhadores (de maioria PCP), assim como o STAL (sindicato afecto ao PCP), o que têm feito? Defendem sim, mas é a administração contra “aqueles malvados” que têm o desplante de denunciar as más práticas da “grande líder”. Porque o que importa é branquear o que se passa na autarquia focalizando a atenção na lutar contra o Governo (seja PS ou PSD) mesmo que isso implique prejudicar, deliberadamente, os trabalhadores para aumentar o grau de insatisfação laboral e ganhar na sublevação social na rua.
E aqui é preciso notar que, para arranjar munições que alimentem as armas na luta contra a direita e fazê-los parecer de esquerda, estes grandes defensores dos trabalhadores (leia-se Partido da Maria Emília) não se coíbem de fazer interpretações arrevesadas da lei, implementando os seus aspectos mais negativos e fingindo que tudo o que de mau acontece é culpa do Governo, como se a nível local não houvesse quaisquer responsabilidades nas muitas arbitrariedades cometidas, sendo as mais das vezes consequência da incompetência dos dirigentes e/ou da prepotência dos decisores políticos.
«O PCP é o “único Partido que está onde deve estar, ao lado dos trabalhadores e do povo”», diz Jerónimo de Sousa.
Em Almada, o PCP é bem capaz de estar ao lado dos trabalhadores sim, mas entre o Partido e os trabalhadores existe um muro que impede que o PCP veja o que se passa na autarquia e não permite que intervenham pois não convém afrontar a Maria Emília na medida em que é ela que faz o PCP ganhar eleições… e esse é o único objectivo que os move.
8 comentários:
Não tem razão Jerónimo de Sousa.
Em Almada o único partido que está ao lado dos trabalhadores é o BE.
Nota-se.
Estetoscópio:
Em Almada nota-se, isso sim, que não existe PCP mas, antes, o PME (Partido da Maria Emília).
E nas próximas eleições autárquicas, em que a "grande líder" já não se pode candidatar, vamos ver qual é, de facto, a "verdadeira força do PCP".
Então Sr. Estetoscópio,
Esta doeu...
E o estetoscópio ampliou o impacto nos tímpanos...
Talvez seja melhor mudar de pseudónimo, para Supositório talvez...
Jerónimo presta atenção , o PCP em Almada, é uma cambada de oportunistas/chulos que vivem à conta da CMA. O PCP em Almada não existe. Quem manda é a imilia (bancária) sem historial de luta partidária, era uma simples bancária, o carreiras que era um oportunista na lisnave,o maia o tal que é metalurgico e que nunca trabalhou no ferro. O Mendes, que era anti-comunista, etc.....
Minda está enganada. O PCP quer à força segurar a única camara importante que tem(Almada), negoceia com o PS. O PS apresenta novamente, outra criatura ligada a algum processo judicial. O POvo não é parvo nesse aspecto. A Emilia candidata-se na lista do PCP Almada, em 2º lugar. A CDU ganha e passado dois meses a eleita vencedora pela CDU dá-lhe um amoque e a velha fica novamente à frente dos destinos da Câmara até lhe dar alguma macacoa...
Satanaz:
Curto e oportuno.
Gostei.
Carvalhas:
Em Almada o PCP está travestido noutra coisa qualquer, menos na de um partido de esquerda.
Anónimo das 23:31
Enganada? Quanto às próximas eleições autárquicas? Ainda falta tanto tempo...
Também já pensei nessa situação que refere. E acho que tem razão. A lei impede que se candidatem como cabeças de lista mas não os impede de entrar em 2.º lugar.
Assim basta colocar um "testa de ferro" à frente mas quem manobra tudo por detrás são os mesmos.
E nas faltas e impedimentos do 1.º segue o 2.º... obviamente é bem capaz de surgir um impedimento permanente e lá volta tudo a ficar igual.
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