Mesmo correndo o risco de alguns comentadores anónimos e cobardes virem, de novo:
• Acusar-me de, neste blogue, haver liberdade de expressão a mais e que até deveria dar-se início a um abaixo-assinado para mandar encerrar este espaço por as denúncias que aqui faço serem vergonhosas (no entender desses "democratas de pacotilha"), nomeadamente quando escrevo sobre o que se passa nas reuniões da Assembleia Municipal de Almada (como se estas não fossem públicas mas antes sessões privadas, sujeitas a segredo de Estado);
• Ameaçar-me de que, em consequência do que aqui escrevo, terei “uma desagradável surpresa brevemente.”
Não posso deixar de vos contar alguns tristes episódios que se passaram na sessão ordinária de Junho da Assembleia Municipal.
No passado dia 30 de Junho, durante a última reunião da Assembleia Municipal de Almada, ocorreu uma estranha ocorrência que nos leva a colocar a pergunta:
Será que passou a haver censura na Assembleia Municipal de Almada?
Acontece que o munícipe António Silva (trabalhador da autarquia) no uso do direito que lhe confere a lei e o regimento daquele órgão deliberativo, usou da palavra (em seu nome e de um outro colega) no período destinado à intervenção do público e entregou nos serviços de apoio uma série de exemplares da sua intervenção para serem distribuídas à Presidente da CMA, aos vereadores (com e sem pelouro), aos membros da Mesa (Presidente e às duas secretárias) e a todos os líderes dos grupos municipais. Conforme sempre foi a prática naquele órgão deliberativo.
Aliás, ainda no dia anterior, haviam sido distribuídos vários documentos nessas mesmas condições. Ou seja, intervenções do público – a da representante da “Associação de moradores da zona do Bairro do Matadouro” e daqueles dois trabalhadores da autarquia, pois António Silva também usara da palavra no dia 29.
Todavia, naquela quarta-feira nada foi entregue ao Bloco de Esquerda (grupo municipal ou à sua vereadora).
Assim como tivemos conhecimento de que, nesse mesmo dia, um outro munícipe, José António Pereiro, entregara, nos serviços de apoio da AMA, fotocópias de um documento solicitando fosse o mesmo distribuído aos deputados municipais.
Mais uma vez, nada foi entregue ao Bloco de Esquerda (grupo municipal ou à sua vereadora).
Sabemos que, no que se refere à intervenção de António Silva, várias pessoas podem confirmar que viram o Presidente da Mesa na posse do documento em causa, e que o folheou enquanto o trabalhador prosseguia o seu discurso.
O que se terá passado então?
Porque não foi aquele documento autorizado a ser distribuído? Ao abrigo de que disposição legal ou regimental se assumiu tal decisão? De quem é a responsabilidade por esta sonegação selectiva de informação? Que objectivos estiveram na base desta atitude? Que fizeram os serviços às fotocópias entregues e que não foram distribuídas aos seus destinatários? Que medidas nos garantem que uma situação destas não volta a acontecer no futuro?
Mesmo em relação à intervenção de António Silva proferida na terça-feira, e da qual apenas fora entregue uma cópia por grupo municipal, soubemos que, no entanto, aqueles trabalhadores tinham despendido recursos dos seus parcos ordenados para efectuar fotocópias em número suficiente para caber uma a cada deputado municipal.
Alguém nos saberá explicar o que se anda a passar na Assembleia Municipal de Almada?
Será que, afinal, o deputado Fernando Pena terá razão ao afirmar, na reunião de dia 29 de Junho, que «a censura voltou a Almada»?
Embora o CDS/PP se tenha servido de um subterfúgio para tentar criar um caso que conduzisse a tal conclusão (o de entregar três “projectos de deliberação” em vez de moções, para ver se conseguia fazê-las entrar fora do prazo estabelecido no regimento, o que a Mesa - e bem – não aceitou), certo é que pela descrição destes factos (devidamente comprovados com provas testemunhais) tudo indica que, lamentavelmente, 36 anos após o 25 de Abril, a censura tenha regressado a Almada.
No órgão mais representativo do poder local democrático em Portugal, numa terra que se orgulha de sempre ter sido um baluarte na defesa da Liberdade e da Democracia, num concelho liderado por um partido que se diz de esquerda, que razões podem ter levado alguém a permitir que ocorressem situações com a gravidade das atrás descritas?
Será que o teor das comunicações em causa teve alguma coisa a ver com tudo isto? Por mais que nos esforcemos em pensar que não, as coincidências são por demais evidentes.
Aguardemos, então, pela resposta ao meu e-mail dirigido ao Presidente da Assembleia Municipal de Almada para esclarecer algumas dúvidas. Cientes, porém, de que seja qual for a resposta obtida ela não apaga os acontecimentos.
E voltarei a este tema muito em breve (para aqui divulgar, nomeadamente, as intervenções que tentaram silenciar), mesmo que com as minhas palavras venha a incomodar muita gente. Felizmente eles (entendam o que quiserem!) não conseguem controlar a blogosfera. Embora bem o desejassem fazer…
Mesmo que me venham acusar de soberba, arrogante e por aí adiante. Não é com essas acusações desprovidas de sentido, proferidas de forma anónima e cobarde, que me calarão. Podem ter a certeza!
• Acusar-me de, neste blogue, haver liberdade de expressão a mais e que até deveria dar-se início a um abaixo-assinado para mandar encerrar este espaço por as denúncias que aqui faço serem vergonhosas (no entender desses "democratas de pacotilha"), nomeadamente quando escrevo sobre o que se passa nas reuniões da Assembleia Municipal de Almada (como se estas não fossem públicas mas antes sessões privadas, sujeitas a segredo de Estado);
• Ameaçar-me de que, em consequência do que aqui escrevo, terei “uma desagradável surpresa brevemente.”
Não posso deixar de vos contar alguns tristes episódios que se passaram na sessão ordinária de Junho da Assembleia Municipal.
No passado dia 30 de Junho, durante a última reunião da Assembleia Municipal de Almada, ocorreu uma estranha ocorrência que nos leva a colocar a pergunta:
Será que passou a haver censura na Assembleia Municipal de Almada?
Acontece que o munícipe António Silva (trabalhador da autarquia) no uso do direito que lhe confere a lei e o regimento daquele órgão deliberativo, usou da palavra (em seu nome e de um outro colega) no período destinado à intervenção do público e entregou nos serviços de apoio uma série de exemplares da sua intervenção para serem distribuídas à Presidente da CMA, aos vereadores (com e sem pelouro), aos membros da Mesa (Presidente e às duas secretárias) e a todos os líderes dos grupos municipais. Conforme sempre foi a prática naquele órgão deliberativo.
Aliás, ainda no dia anterior, haviam sido distribuídos vários documentos nessas mesmas condições. Ou seja, intervenções do público – a da representante da “Associação de moradores da zona do Bairro do Matadouro” e daqueles dois trabalhadores da autarquia, pois António Silva também usara da palavra no dia 29.
Todavia, naquela quarta-feira nada foi entregue ao Bloco de Esquerda (grupo municipal ou à sua vereadora).
Assim como tivemos conhecimento de que, nesse mesmo dia, um outro munícipe, José António Pereiro, entregara, nos serviços de apoio da AMA, fotocópias de um documento solicitando fosse o mesmo distribuído aos deputados municipais.
Mais uma vez, nada foi entregue ao Bloco de Esquerda (grupo municipal ou à sua vereadora).
Sabemos que, no que se refere à intervenção de António Silva, várias pessoas podem confirmar que viram o Presidente da Mesa na posse do documento em causa, e que o folheou enquanto o trabalhador prosseguia o seu discurso.
O que se terá passado então?
Porque não foi aquele documento autorizado a ser distribuído? Ao abrigo de que disposição legal ou regimental se assumiu tal decisão? De quem é a responsabilidade por esta sonegação selectiva de informação? Que objectivos estiveram na base desta atitude? Que fizeram os serviços às fotocópias entregues e que não foram distribuídas aos seus destinatários? Que medidas nos garantem que uma situação destas não volta a acontecer no futuro?
Mesmo em relação à intervenção de António Silva proferida na terça-feira, e da qual apenas fora entregue uma cópia por grupo municipal, soubemos que, no entanto, aqueles trabalhadores tinham despendido recursos dos seus parcos ordenados para efectuar fotocópias em número suficiente para caber uma a cada deputado municipal.
Alguém nos saberá explicar o que se anda a passar na Assembleia Municipal de Almada?
Será que, afinal, o deputado Fernando Pena terá razão ao afirmar, na reunião de dia 29 de Junho, que «a censura voltou a Almada»?
Embora o CDS/PP se tenha servido de um subterfúgio para tentar criar um caso que conduzisse a tal conclusão (o de entregar três “projectos de deliberação” em vez de moções, para ver se conseguia fazê-las entrar fora do prazo estabelecido no regimento, o que a Mesa - e bem – não aceitou), certo é que pela descrição destes factos (devidamente comprovados com provas testemunhais) tudo indica que, lamentavelmente, 36 anos após o 25 de Abril, a censura tenha regressado a Almada.
No órgão mais representativo do poder local democrático em Portugal, numa terra que se orgulha de sempre ter sido um baluarte na defesa da Liberdade e da Democracia, num concelho liderado por um partido que se diz de esquerda, que razões podem ter levado alguém a permitir que ocorressem situações com a gravidade das atrás descritas?
Será que o teor das comunicações em causa teve alguma coisa a ver com tudo isto? Por mais que nos esforcemos em pensar que não, as coincidências são por demais evidentes.
Aguardemos, então, pela resposta ao meu e-mail dirigido ao Presidente da Assembleia Municipal de Almada para esclarecer algumas dúvidas. Cientes, porém, de que seja qual for a resposta obtida ela não apaga os acontecimentos.
E voltarei a este tema muito em breve (para aqui divulgar, nomeadamente, as intervenções que tentaram silenciar), mesmo que com as minhas palavras venha a incomodar muita gente. Felizmente eles (entendam o que quiserem!) não conseguem controlar a blogosfera. Embora bem o desejassem fazer…
Mesmo que me venham acusar de soberba, arrogante e por aí adiante. Não é com essas acusações desprovidas de sentido, proferidas de forma anónima e cobarde, que me calarão. Podem ter a certeza!
12 comentários:
Ora tal como pediu, cá estou eu. Para reafirmar que você não passa de uma triste figurinha arrogante e mal educada, não passa de uma menina mimada que só sabe fazer queixinhas de tudo e de nada. Propostas concretas, soluções, caminhos, benfeitorias, isso não é nada consigo.
Agora é um papel que não foi entregue ao Bloco de Esquerda pela Mesa da Assembleia Municipal!!! Não foi? Então quem foi que lho entregou? Porque esse papel foi reproduzido por si num blog aqui mesmo ao lado (http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxjYW1hcmFlYXNzZW1ibGVpYXxneDo3OGU5MGVkZGM1ZGNkNmQx)! Como é que acedeu a esse papelito, então? E já agora ao outro, que você publica no mesmo sítio com os números de bilhetes e moradas de identidade devidamente tapados? Teve ou não teve acesso a esse papel? Se teve, qual é o seu problema? É só para malhar? É só para dizer mal? Menina mimada é assim mesmo, eu sei, mas já cheira mal!!!
Mais, D. Ermelinda, como é que explica à gente que na reunião da Assembleia Municipal, onde o trabalhador que refere fez a sua intervenção, você tenha tido tempo para produzir, no imediato, o documento que você própria publica em http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxjYW1hcmFlYXNzZW1ibGVpYXxneDo2N2I4MmQyMDk1NDEzNTU0??? Explique lá à gente estas coisas tão interessantes ... Ou este documento é uma ... mistificação? Terá sido produzido a posteriori? E se assim foi, reproduzirá exactamente os “esclarecimentos” que você diz que prestou? Esclarecimentos? Mas você tem alguma coisa para esclarecer? É só equívocos, não é D. Ermelinda? Só equívocos da sua parte ... lamentável!
Por outro lado, às suas colagens ao PS eu já estava habituado, e até já as classifiquei noutro sítio de delirantes. Agora não esperava que você se colasse ao CDS-PP, ou melhor, a um fascistóide representante na Assembleia Municipal de Almada daquele partido, da forma como o faz. Isso, sinceramente, não esperava de si. Fazer o jogo do PS, isso é habitual em si; fazer o frete a fascistas, apesar de tudo, não pensaria jamais que fosse possível vindo da sua parte. Mas estou sempre a aprender ...
O Anónimo já não sabe se há de cagar ou de dar corda ao relógio, para continuar a fazer o seu papel de "A Voz do Dono".
Olhe que falar/escrever dessa maneira "arrebenta-lhe" com o fígado e aumenta-lhe drásticamente o nível de infelicidade.
Cuide da sua saúde e da sua alma!
Experimente a ir pregar para outra freguesia, olhe que nesta não se safa.
A Minda dá-lhe cabo do juízo e ainda o faz perder o emprego por inaptidão...
É evidente que a proprietária deste blogue anda de cabeça perdida.
Ou tem memória curta.
Ou ambas as coisas.
Caríssimo Anónimo:
Ahahahahahahahah
Só mesmo você para me fazer rir de um assunto tão sério.
Ahahahahahahaha
Na pressa de me atacar, cometeu mais um deslize: nem sequer se deu ao trabalho de ler com atenção quer o artigo que tem a veleidade de estar a comentar e muito menos as informações cujas ligações apresenta, como se tivesse descoberto a pólvora.
Desculpe se o vou insultar (sei que se melindra facilmente e anda bastante nervoso) mas, sinceramente, onde é que aprendeu a ler?
Então não viu que todas as referências que aqui faz são de documentos da reunião de dia 29 e o artigo de hoje trata do que aconteceu na reunião de dia 30? Vá verificar, se não acredita.
Acho que está a perder capacidades. Olhe que isso é mesmo sintoma de quem precisa descansar. Onde é que você anda com a cabeça?
Quanto ao resumo da minha intervenção no período do público, tendo a mesma sido feita de improviso depois de ouvir a intervenção do trabalhador, qual é o problema que eu a tenha passado a escrito? Desconhecia que tomar algumas notas manuscritas para orientar o discurso, e depois passá-las a limpo, era um acto condenável. Olhe que, então, muito tem de criticar a sua Presidente que se farta de escrever enquanto houve os deputados para, depois, não perder o fio à meada… Não sabe mesmo o que diz de tão nervoso que está… Até acabo por ter pena de si.
Quanto ao resto, as aleivosias são tantas que nem vale a pena responder-lhe mesmo que venha chamar-me nomes por isso já que esse deve ser o seu desporto favorito.
Vá descansar. Com essa exaltação toda ainda lhe dá o “fanico”.
Bom fim-de-semana
Belzebu:
Acha mesmo que o Anónimo "aí de cima" saberá interpretar essa expressão?
Mas acho que você acertou em cheio pois era mesmo no lugar onde estava o autor dessa frase que o caríssimo anónimo das 14:45 deveria estar tal é a confusão que vai naquela cabeça... e, ainda por cima, anda convencido de que fala verdade.
Coitado...
Estetoscópio:
Junte-se ao Anónimo das 14:45h e vão "voando sobre um ninho de cucos" até outras paragens... arejar fazia-lhes bem, estão com a visão toldada e, por isso, nem conseguem ler como deve ser.
Bom fim-de-semana
o 1º anónimo só pode ser o JG, o tal que defende com unhas e dentes o tacho.
Ermelinda estamos a viver numa ditadura fascista almadense- É pena o PS ter feito acordo com a CDU, enviar para aqui o Pedroso para limpar a imagem e não conquistar a única cãmara importante da CDU. O PSD do nuno matias e do pedroso de almeida (construtor civil) o matos dá-lhe a volta e mais não digo.
Acusar a Ermelinda de MENINA MIMADA não faz para mim qualquer sentido.
Trata~se pelo contrário alguém que peca pela sua humildade. Durante este mandato vai fazer-se respeitar e quando os eleitores repararem nela verão o potencial que transporta.
Sendo BOA MOEDA merece vir a ser reconhecida como uma autarca reconhecida pelos eleitores.
Um admirador que não vota no Bloco mas era capaz de votar em si. O seu trabalho dignifica a política quando é feita como o faz: honestidade e COMPETência.
Por este andar ainda vai receber uma medalha qualquer.
Pode ser de ouro?
Para voar sobre um ninho de cucos tem de lá estar a senhora a dar as primeiras aulas de comportamento táctico.
Carlos:
Cada um tem as teorias que quiser.
E eu o que lamento, sinceramente, é o facto de os eleitores se desobrigarem das suas responsabilidades.
Anónimo das 23:24h
Muito obrigada pelas suas palavras.
Tudo farei para continuar a merecer esses elogios.
Mais uma vez, obrigada.
Estetoscópio:
Como se você precisasse de aulas de comportamento táctico...
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