Como já devem ter reparado, têm aparecido por aqui alguns comentadores anónimos que, a pretexto de criticarem o conteúdo dos artigos que escrevo, acabam por proceder à avaliação do meu carácter, tentando achincalhar-me publicamente.
Esta não é, todavia, a primeira vez. Há quatro anos atrás aconteceu o mesmo, com outros protagonistas.
Apresentei, então, denúncia ao Ministério Público contra incertos. Apesar de se ter identificado o titular da conta no ISP, o caso foi encerrado por o computador a partir do qual eram enviadas as mensagens ser propriedade do filho da idosa que se recusou a informar os investigadores sobre o paradeiro do filho, conforme consta do teor do acórdão do tribunal (que identifica o nome e a morada da pessoa em causa). Ora, tendo a mulher sido constituída arguida, o susto fui suficiente para acalmar os ímpetos do filho e os ataques pararam.
Agora, no caso presente, a situação muda de figura…
O comentador anónimo que tem vindo nos últimos dias/meses (desdobrando-se em múltiplas personagens), a tecer considerações sobre mim, foi deixando, inadvertidamente, diversas pistas que levaram à sua identificação e que ele, num precipitado e incauto gesto de vaidade acabou por confirmar:
« Perverso disse... Pronto! Não aguento. Vais mesmo dar uma gargalhada tal como eu já dei. Beijos oh deputada municipal. :):):) 27 de Julho de 2010 18:35»
Tive, assim, a confirmação de uma desconfiança que há muito vinha alimentando e da qual fui dando subtis indicações para que a pessoa em causa percebesse que eu sabia quem era. E acertei!
Não vou aqui apresentar a fotografia do sujeito, o seu nome e apelido, morada, telefone, telemóvel e e-mail pessoal. Mas não resisto a dizer-vos que a situação profissional é reformado (por isso tem tempo de sobra para se dedicar à blogosfera) e o seu antigo local de trabalho era a Câmara Municipal de Almada (de onde levou uns quantos “ódios de estimação” para casa, nomeadamente contra a Presidente da CM)… as outras, são informações que guardarei para comunicar, oportunamente, às instâncias devidas.
Contudo, uma coisa mais vou fazer: informar-vos da sua “residência virtual”, um blogue onde, como seria de esperar, escreve sobre anonimato e no qual, obviamente, faz censura de comentários pois, medindo os outros pela sua bitola, assim selecciona todos os que com ele não concordam (e tenho exemplos de pessoas minhas conhecidas que lá tentaram comentar e não foram aceites por, claro, discordarem do seu autor). Aliás, sabendo que eles também vinham ao Infinito’s chegou a ter o desplante de me questionar se eu sabia quem eram pedindo que os identificasse.
Perguntar-se-ão como sei tudo isto? Pois… este é um caso triste. A dita personagem, que no seu blogue REFLEXOS assina como Observador, e já foi Repórter num outro que terminou há uns anos atrás, e que aqui já se fez passar por simplesmente Anónimo, Perverso e outros cognomes mais ou menos inspirados, pensava eu que era um amigo, uma pessoa em quem podia confiar, com quem partilhava ideias políticas semelhantes… até à campanha para as autárquicas de 2009, nas quais mostrou vontade de integrar a lista do BE para a Assembleia Municipal, como independente, em lugar elegível, e o mesmo lhe foi negado por ser um desconhecido das estruturas locais do partido, e assim pretender continuar a ser.
A partir daí tudo se alterou… passei de “amiga bestial” a “besta inimiga” num ápice. Várias foram as mensagens privadas que trocámos sobre o assunto (algumas até bastante azedas), mas, sinceramente, nunca pensei que aquela pessoa que eu respeitava e por quem nutria bastante consideração, apesar do seu habitual humor ácido e corrosivo, fosse capaz de chegar a uma atitude destas. É triste, mas aconteceu! E é caso para dizer, que com amigos destes não preciso mesmo nada de ter inimigos (como outro anónimo que por aqui aparece, deputado municipal da CDU, também já perfeitamente identificado).
“Quem não se sente não é filho de boa gente”, diz o povo (e com razão). Por isso, depois de tudo o que sobre mim escreveu, obviamente que não poderia achar que fora tudo uma simples “brincadeira” como ele pretendia que fosse.
Apesar de considerar que as provocações e ofensas tinham ido longe demais para que tudo pudesse ser ultrapassado com umas boas gargalhadas, limitei-me a responder: «Já não aguenta? Eu também não! Mas avancemos... que a vida são dois dias e o Carnaval três.»
Parece que não gostou. E embora o Perverso tenha “morrido” apareceu, logo de seguida, um outro anónimo (com o mesmo estilo de escrita, portanto, perfeitamente identificável), comentando um curto reparo que fiz a uma gafe do Presidente da República (sem adjectivar a falha e muito menos tecer considerações sobre o seu significado), como se eu tivesse cometido um “crime de lesa pátria” e por isso o meu carácter merecesse condenação na “praça pública”.
Mas vejam só como o dito senhor Observador trata o Presidente da República neste seu artigo (convenientemente anónimo é bom lembrar!): “Atitude pequena de um homem pequeno”:
«Aníbal Cavaco Silva é, confirmou-o ontem, um homem muito pequenino. Sem classe. Alguém que deveria ser, desde já, esquecido por todos os portugueses.»
Se tiverem pachorra para tanto, comparem o meu artigo com o dele e digam lá se “bate a bota com a perdigota”…
Não fosse este um episódio de lamentar e que, por isso mesmo (independentemente de até podermos ter um elevado sentido de humor), não dá vontade nenhuma de sorrir sequer, e eu diria: para quem pretendia menorizar o assunto com umas boas gargalhadas, é caso para pensar que, de facto, “o último a rir é o que ri melhor”!
Quanto a juízos de valor sobre a personalidade deste senhor, façam-nos vocês…
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Nota:
Alertada por um comentário a este artigo, que me chamou a atenção para um pormenor que poderia ter sórdidas interpretações, esclareço que este suposto “amigo” foi, para mim, apenas isso e nada mais… uma amizade nascida, crescida e falecida, na blogosfera, portanto, desenvolvida de forma virtual.
40 comentários:
Olá Ermelinda: concordo consigo. Existem vários comentadores no seu blog, que para além de serem "anões intelectuais" também fazem parte da espécie dos invertebrados! Nunca foram nem são ninguém e se dispõem de algum protagonismo momentâneo é resultado de lamberem muitas botas na CMA e pcp local (mais uns labregos que "ladram" à voz dos donos, dos quais conhecemos muitos)! Como diz e subscrevo: “o último a rir é o que ri melhor”! Diria: hoje ris-te mas quem sabe se amanhã não chorarás!
Amiga Ermelinda fiquei triste ao ler o seu texto. Quem se atreveu a comentar, negativamente, ainda que anónimo no seu blog. E logo à Ermelinda, a mulher furação, que consegue estar em todos os lugares para ajudar tudo e todos. Só pode ser inveja, aquela doença malvada, de que alguns amigos sofrem. Pois que dessa maneira é melhor termos inimigos.
Amiga, não dê ouvidos a quem só tem mal para dizer, do bem que lhe fazemos.
Um Beijo para si... e força para continuar a luta. Estou consigo!
Isabel
Cara Minda,
Eu fui ao blog, desse coxo e mentiroso, fiz um comentário que sofreu censura prévia, não tendo sido publicado, o que me mostrou logo a pinta desse observador.
Já agora, para se ser observador é preciso ser-se minimamente inteligente e sensível, ora o coxo mentiroso em causa, não passa de um Chico esperto.
O tratamento que lhe deu, pecou por ser brando.
Ermelinda, em todos os blogues, em todas as páginas aparecem idiotas. Idiotas sem carácter, idiotas más pessoas. Pelo meu já passaram alguns, motivo por que deixie de escrever durante muito tempo.
As pessoas deveriam ter a noção de que ao exporem opiniões, juízos de valor ou mesmo textos de teor diverso, são responsáveis pelas consequências resultantes dos mesmos.
Não vou preder temoi com blogues desses.
As redes sociais são uma experiência interessante e só pessoas que já perderam todo o amor próprio e dignidade ocupam o tempo com ninharias que, em muitos casos, como estes que apresentaste, podem e fazem muitas vezes mal.
Bjos
Ant
Ermelinda só lhe peço uma coisa: não desista de ser como é só porque um qualquer esquizofrénico resolveu "tomá-la de ponta".
Aqueles que apreciam o seu trabalho na política e na cultura sabem aquilo que vale.
Gente desta só merece desprezo.
Assim, sim! Assim é que é! Força aí nisso. Queixe-se contra incertos e desconhecidos. Inquira tudo e todos. Ponha a blogosfera a ferro e fogo, mas impeça, de uma vez por todas, os que não gostam do que escreve e pensam de maneira diferente de si, de virem aqui incomodá-la! É assim mesmo é que se fala (e se faz!!!)!!!
Depois, avance com os respectivos processos em tribunal, condene quem merece ser condenado por divergir de si e dizer que diverge de si. Apague da "praça" quem tanto a incomoda, e não a deixa sossegada dizer, sozinha, o que muito bem entende e quer. Malandros, estes anónimos a quem você, com todo o direito e propriedade, frequentemente apelida de cobardes! São mesmo: malandros e cobardes!!!!
A propósito de malandros e cobardes: dizer (e mais que isso, escrever) qualquer coisa como isto "A lição... Aprendam, que ele não dura sempre!", ainda por cima em título, e rematar com mais ou menos isto "Para o senhor Presidente da República, Cavaco Silva, assim o disse aos microfones de uma estação de televisão que o entrevistou hoje mesmo, a opção certa é:
Cerelidade!
Qual é a sua?, não é fazer juízos de valor? Será absolutamente inóquo?
E vir aqui e escrever o que eu acabo de escrever é algum insulto a alguém? À autora do blog, designadamente?
D. Minda, perdoe-me mas desta vez a srª perdeu completamente o norte. Entrou em descompensação completa. Tal é o nervosismo, não? Por mim, como lhe disse antes, enquanto me apetecer aqui vir e escrever o que penso, virei. Nem as suas ameaças de processos e outras coisas do género me intimidarão. Aliás, fique inteiramente ciente que gostaria muito que a srª me identificasse o IP, o enderesso de correio electrónico, essas coisas todas, porque aí sim teríamos assunto sério para esgrimir um com o outro, mas noutras instâncias. E não sei se seria a srª a levar a melhor. Não sei ...
Olha-me esta besta.
Um gajo sem carácter, sem nível, e ainda volta como se fosse ele o ofendido. Que alguém o proteja que Deus já o deve ter abandonado à sua sorte.
E pensa ele que percebe muito da coisa para vir com ameaças (o porco!): tadinho... Não sabe que há contadores que identificam o IP e muito mais de quem visita os blogues. Tadinho mesmo.
Minda, não ligues que este menino é louco. Quanto mais lhe responder mais ele esperneia. Devia era estar internado num manicómio.
Pena é lá pelo Reflexos ele ter moderação de comentários. Haveria de ler das boas e das bonitas.
Força, miúda. Não desistas.
Tanto esforço e palavras para tanta incapacidade de alinhar uma única de jeito! Quando se esvai a razão, sobrepõe-se o insulto, essa terrível "arma" de quem é incompetente. Assim está o anónimo Rui Pedro, coitado. Deve ter os calos todos a arder e não sabe como remediar ...
No comentário anterior não disse uma coisa importante ao sr. anónimo Rui Pedro.
É que eu sei que a identificação do IP é possível, não com contadores como ele diz, mas com outro tipo de software. Mas também sei o que é o espírito pidesco, inquisitorial, fascista. Também sei o que isso é.
E é a isso que me refiro. Se lhe restassem dúvidas na sua preclara interpretação das coisas, aqui ficam desfeitas sr. anónimo Rui Pedro. De tão inteligente que é, não percebeu que eu não coloquei em causa a possibilidade de ser identificado o IP, apenas assmi uma posição política.
É que inquisidores como o sr. anónimo Rui Pedro ou D. Minda, não me assustam mesmo nada.
Quer-me parecer que o labrego ofendido sofre de dor de "corno"!
Parece-me estar perante uma corrida ao trono da Pureza.
Oliveira
Rapa o Tacho:
Tudo isto é muito triste, muito mesmo. Mas, infelizmente, há muita gente assim por este mundo fora.
Isabel:
Este é um caso que nos deve fazer reflectir sobre o valor da amizade. E até onde nos pode levar a insanidade.
Obrigada pelo apoio.
Ora Tóma!
Hoje em dia utiliza-se a palavra "amigo" com muita ligeireza. A maior parte destas pessoas são pouco mais do que meros conhecidos e, por isso, conseguem actuar desta forma ignóbil...
Falta-lhes os princípios e os valores que solidificam as verdadeiras relações de amizade.
ANT:
Tens toda a razão.
Confesso que me cansa este tipo de situações. Já pensei de tudo um pouco: desde moderar comentários a eliminar os deste tipo, até a encerrar de vez o Infinito's.
Mas, pensando melhor, não será por isso que vou deixar de continuar a agir como sempre fiz até aqui.
Bjs
Ana Paula:
Obrigada pelas tuas palavras. Felizmente ainda há quem saiba "separar o trigo do jóio".
Rui Pedro:
Não vale a pena adjectivar o comportamento deste sujeito.
Quem faz o que ele fez a alguém de quem se dizia amigo (e continua a insistir) só pode mesmo ser... (não vale a pena dizer mesmo mais nada).
Obrigada pelo apoio.
Rapa o Tacho:
"Dor de corno" não, de todo. Nem sequer platónica, conforme nota que acrescentei ao texto original.
Agora as "dores de cotovelo" devem ser imensas...
D.Minda, a srª está a ser tremendamente injusta com o seu ex-amigo Observador. Baseada numa conclusão errada, está a atribuir a essa personagem (com a qual eu próprio me "desentendi" neste seu blog há uns tempos atrás) uma responsabilidade que não é dele. Mas você é que sabe, é questão que não me preocupa rigorosamente nada.
Quanto a vir para aqui armar-se em vítima, isso já me interessa um pouco mais. Estranho esta sua vitimização. Já não tem mais argumentos? Faliu? Então a srª ataca da forma como faz instituições e pessoas de bom nome, acusa sem provas e condena sem julgamento, e depois sente-se vítima de quem não aceita a sua prepotência e a critica e denuncia?
Sabe que essa é uma estratégia muito antiga. Armar-se em vítima para depois vir acusar inocentes, já é conhecido há muito tempo. Mas não pega, D. Minda. Já não pega.
D. Minda, se não tem estofo para isto, de facto só tem uma solução: ir-se embora. Ou então, para não se chatear publicamente, introduzir a censura neste seu blog. Se o fizer, garanto-lhe que nunca mais aqui virei, por isso se quer ver-se livre de mim, pense duas vezes - assuma definitivamente o seu carácter censório, evidente desde o primeiro momento, e corre comigo daqui de uma vez.
Até lá, como já lhe disse várias vezes, aqui virei sempre que entender e me apetecer.
Ermelinda.
Não desista. estes ordinários são todos comunas, a maior parte inscreveram-se nos anos 80 no pcp, actualmente são burgueses não assumidos. Não acredite em ninguém são todos bufos, familiares de ex. pides e da legião. Continuação de boas férias e não dê troco a essa canalha não lhes responda. São gente ordinária, com muito dinheiro no banco-
Cara Minda,
Então essa aberração (Observador/Perverso/Anónimo) para além de cobarde e mentiroso tem a lata de escrever no seu blog: “Até lá, como já lhe disse várias vezes, aqui virei sempre que entender e me apetecer”.
A família do "abencerragem" tem de ser informada da triste figura que ele anda a fazer.
O Inferno está perto.
Hum!! Trabalhador da CMA, reformado, um Observador que já foi Repórter… Hum!! Hum!!
Com um humor corrosivo, que alimenta” ódios de estimação”. Enfim…
Só pode mesmo ser o tal que tinha a mania que era, digamos, “o homem da rádio”...
Um colega belicoso e intratável, interesseiro, que não deixou saudades.
Vê-se porquê!
Com que então o Anónimo das 12:27 não é mais um desdobramento do dito cujo...
E eu sou o "Papai Noel".
Vejam só o inocente! Deixem-me rir!!
Assume que é outro, faz com que o original pareça vítima e acusa a autora do blogue de injusta...
Seria uma boa estratégia para lançar a dúvida na mente dos menos atentos, coisa que não sou.
Vejam, por exemplo um pequeno pormenor:
Acham natural que alguém que tem um blogue desde Janeiro de 2008 (assim o indica uma simples consulta ao seu perfil), bastante activo, do dia para a noite (presisamente após a denúncia feita neste artigo) apague todos os arquivos desde então, ficando apenas com os posts de 8 de Julho de 2010 em diante?
É isto o comportamento de um inocente? Ou será, antes, de alguém que sabe muito bem o que escrevia e não quer ser objecto de "análise" para que se veja os podres da sua linguagem?
Um homem de carácter, pois claro.
Pensem, meus amigos.
Já agora gostava de conhecer esse preverso, curioso. Homem da rádio?
Não fora este último anónimo, e continuaria serenamente a assistir à distância a este diálogo. Mas como ele confunde Curioso com Perverso, e Curioso sou eu, decidi intervir.
Pergunto-me porquê esta histeria toda na tentativa de identificar quem não quer ser identificado, mas também não quer abster-se. Ainda mais porque se trata de uma histeria selectiva, dirigida apenas a alguns anónimos, não a todos. O que me leva a concluir que haverá eventualmente anónimos legítimos e anónimos ilegítimos, anónimos bons e anónimos maus. Será?
Eu também já fui alvo de tentativas de identificação desta natureza, noutras ocasiões. Curiosamente envolvendo o tal Observador (que parece agora ex-amigo da autora do blog), que tentou, a meias com a dita autora, e quase em desespero, identificar-me. E, também curiosamente, às tantas anunciaram - julgo que ambos - que finalmente, após muito porfiarem, me tinham identificado, já sabiam quem eu era, o que fazia, o meu endereço electrónico, e isto e aquilo. A hostória agora repete-se... curiosamente! Ou não.
Mas porquê esta hsteria toda? Uma das regras destes espaços de conversa é, precisamente, o anonimato. Quando qualquer um de nós parte para esta "aventura", conhece perfeitamente as regras. Partindo para a "aventura", aceitamos naturalmente estas regras. Mas alto lá, às tantas as regras que aceitámos de início já não servem, já não é justo que alguém aqui participe sem se identificar. E quem o faz, ou pelo menos alguns dos que o fazem, são mesmo insultados. Cobarde é o mínimo que lhes chamam. Porquê?
Na minha opinião por duas razões: a primeira por um grande deficit democrático de quem quer servir-se deste meio de comunicação para expressar livremente as suas ideias, mas não aceita que, com a mesma liberdade, alguém aqui venha contrariar essas mesmas ideias. Para essa gente, o direito a exporem o que pensam é só deles. Eu cheguei a ser aconselhado a criar um blog meu para poder aí dizer o que pensava! Imaginem, posição mais democrática do que esta não pode haver.
A segunda para distrair da essência do debate quem aqui vier. É uma boa forma de afastar a atenção de todos do cerne da discussão, quando se começa a ser incapaz de controlar o curso do diálogo. E é eficaz, porque vai logo toda a gente atrás desta histeria, passa toda a gente a discutir quem é quem, quem é cobarde e quem não é, e o âmago da coisa ... esqueceu-se. O que pode dar muito jeito. Algum de vocês se lembra da questão de origem desta conversa toda, onde eu prórpio acabei por me alongar demasiado? Ninguém, certamente, a menos que vão lá atrás para relembrar.
Pois é, esta histeria cheira-me a falso. Muito falso, mesmo. É manobra de diversão que revela incapacidade de dscutir as coisas, e medo de confrontar ideias. É pena.
Assim se vê...:
Não desisto não.
Às vezes sinto vontade de "partir para outra"... mas, felizmente, não sou mulher de desistir.
Por isso, por aqui ficarei.
Satanaz:
O facto de não haver moderação de comentários neste blogue é que permite situações destas. Mas, aquilo que é uma "mais valia" democrática acaba por ser subvertida pelo desrespeito demonstrado por alguns utilizadores. É triste, muito triste mesmo que assim seja.
Trabalhador da Câmara:
Não sei, nem pretendo saber, que tipo de relações laborais eram as deste senhor. Dispenso, sinceramente, esse tipo de informações.
Papai Noel:
É um facto que estamos perante um caso de personalidade múltipla.
Por isso, nem a propósito, parafraseando FP: "tudo é possível quando a desfaçatez não é pequena".
Também reparei nesse pormenor... operação limpeza total! Até o artigo que eu refiro deixou de, convenientemente, existir.
“Quem não deve não teme”, não é? Por isso, nunca apaguei nenhuma mensagem, nem sequer os comentários ofensivos que me dirigem. Confio na capacidade de análise daqueles que visitam este espaço sem segundas intenções e que, felizmente, são a sua esmagadora maioria.
Uma coisa é certa: "contra factos não existem argumentos" e a Ermelinda denuncia e aponta os factos! O que é triste é que estes curiosos e anónimos não têm capacidade de os rebaterem! Limitam-se a apontar para o lado utilizando muita demagogia...A Tirania (CMA) em Almada vai acabar e mais breve do que imaginam...Aí acabam-se os Tachos e Tachinhos e veremos o espírito destes pseudo democratas! A teta e a teia (negociatas) de interesses é grande e vasta...todos estes anos a orientarem-se e aos seus...grandes democratas (a ignorância é atroz)! A blogosfera tem destas coisas, é de difícil controlo (para grande ira de determinados curiosos e anónimos) mas felizmente acessada por cada vez mais população de Almada. Não é mais possível esconder do Povo esta Tirania (CMA) que nos lesa e ofende a todos almadenses…
Rapa o Tacho:
Parece que há muita gente incomodada com o que aqui vou denunciando, sobretudo ao nível dos recursos humanos (o ponto mais fraco da gestão CDU na CMA).
Por isso, arranjam todo o tipo de argumentos para tentar denegrir a minha imagem, julgando que assim me levarão a desistir.
Puro engano.
Descobrir a identidade destes anónimos que vêm para aqui com o único objectivo de "malhar" na Ermelinda não interessa nada a ninguém.
Aliás, quem quer conhecer pessoas deste nível?
A blogosfera propicia o anonimato, sim. Mas não confere a ninguém o direito de ofender gratuitamente e sobre os mais despropositados pretextos.
E os que se insurgem contra o facto de a Ermelinda responder defendendo as suas posições não deixam de ser uns parvos. Como se isso não fosse natural... e por essa via uma pessoa passa a ser má, mesquinha, e outras coisas que tal que por aqui já lhe chamaram?
Uma coisa nenhum deles seria capaz de fazer: ter a coragem dela de, assumindo a sua verdadeira identidade, expor as suas ideias políticas e, mais ainda, permitir comentários sem moderação e deixar que tudo fique em arquivo. É preciso coragem.
Logo, comparando com esta postura, como classificar os que se escondem atrás do anonimato, sobretudo para fazer apreciações negativas do carácter da autora?
Parece que a questão do anonimato é mesmo uma questão central, essencial, decisiva e determinante para algumas mentes. Não são as ideias em si, é o anonimato, é o saber quem é que diz o quê, sabe-se lá com que objectivos concretos. Mas está cá a parecer-me que não serão os mais nobres, esses objectivos.
Por isso a Ana Paula - aliás anónima Ana Paula, porque com esse nome, que até pode ser verdadeiro ou pode ser fictício (eu próprio podia assinar aqui como José Simplício, e não seria esse facto que me faria passar a chamar-me ... José Simplício!), há certamente muitos milhares de cidadãs - vem aqui e faz o discurso moralista (e falso) que faz. Até fala em coragem, imagine-se! Coragem é dizer como é a minha cara, não o que penso. Interessante, esta ideia, muito interessante. Mas cá por mim, que prefiro as ideias às questões mesquinhas como as do anonimato, vou continuar como até aqui. Sem receios de falsos moralistas como esta Ana Paula anónima.
Agora diga-me lá uma coisa, D. Ana Paula anónima, quem é que insultou quem aqui neste espaço? Vá lá ler bem tudo quanto se escreveu - e ainda bem que está tudo guardadinho e não foi censurado, aí concordo consigo - e depois, serenamente, decida lá quem é que insulta quem aqui. Para si discordar das opiniões da autora do blog, dizer que se discorda e mais, porque se discorda, é insultar? Que devo então fazer? Calar-me? Ou concordar, tão somente, com o que a autora do blog diz? Mesmo que não concorde? Se calhar são muitas perguntas para si, mas aqui ficam.
Finalmente, os anónimos a quem se refere, diz esta anónima Ana Paula, vêm apra aqui "malhar" na D. Ermelinda. E a D. Ermelinda, vem para aqui fazer o quê? Não vem "malhar" em nada nem em ninguém?
A diferença entre coragem e cobardia reside, não na questão do anonimato, mas no conteúdo e na forma como nos expressamos.
E deixemo-nos de tretas. A Minda quando critica a Câmara ou a CDU, por exemplo (e está no seu direito, não?), pode dizer que o Presidente da Assembleia faz censura e não fez?), a Presidente da Câmara tem "tiques ditatoriais" (e não tem?) e a CDU tem comportamentos antidemocráticos (e não tem?) mas não classifica o carácter pessoal dos visados (como alguns dos comentadores que aqui aparecem fazem com ela).
Quem não concordar com o que ela escrever, nomeadamente com as denúncias (fundamentadas, é bom dizer), pode sempre rebatê-las (de forma anónima ou não, pouco importa) sem necessidade de se dizer que a autora é, em termos pessoais, isto e aquilo. Saberão estas pessoas o que é comentar ideias? Ou querem, apenas, dê por onde der, "arreliar" (e estou a ser branco)?
Já por aqui passaram algumas pessoas, não anónimas (curiosamente, a maioria do PSD... estou a alembrar-me do vereador Nuno Matias, por exemplo) e embora em discordância com a autora do blogue, como o provam os diálogos arquivados para memória futura, conseguiram (mesmo com momentos de tensão) manter conversas civilizadas, com respeito, sem necessidade de chamarem nomes uns aos outros.
E a todos a Minda dá possibilidade de se expressar e não apaga ficheiros só para limpar vestígios, como há quem o faça (será este um gesto de coragem?)
Um bom dia de trabalho.
Aqui está mais um moralista: o anónimo Carlos. Fique sabendo, se é que não sabe já, que quem aqui iniciou hostilidades relativamente a ataques ao carácter pessoal de quem quer que seja, foi D. Minda. Chamando cobardes (entre outras coisas) a quem discordou e criticou as suas ideias - a mim, por exemplo! - pelo simples facto de aqui participarem de forma anónima. E "quem com ferros mata ..."
Por isso, caro moralista (falso) Carlos anónimo, pode vir aqui com falinhas mansas que não me aquece minimamente.
E já agora, diga-me lá. Acha mesmo, honestamente e sinceramente, que D. Minda pode, e tem legitimidade, para dizer que o Presidente da Assembleia Municipal de Almada faz censura? Acha mesmo que isso é assim? Basta a srª querer e pronto, pode dizê-lo? E acha mesmo, sinceramente e honestamente, que a mesma D. Minda pode dizer, com o mesmo à vontade e impunidade, que a Presidente da Câmara Municipal de Almada tem "tiques antidemocráticos"? Acha mesmo? Dizer isto, num caso e no outro, não terá nada a ver com o carácter individual dos visados? Não, a sério?
Sr. Carlos anónimo, deixemo-nos mesmo de tretas. O que a D. Minda, e agora você a defendê-la faz, é denegrir, difamar e caluniar as entidades e pessoas que merecem, há muitos anos e reiteradamente, a confiança da maioria dos cidadãos do Concelho de Almada. E fá-lo de forma gratuita, tendo como único fim procurar atingir objectivos políticos mesquinhos que prossegue. É isto que D. Minda faz; é isto que não é sério.
Cheira mesmo a ferrugento encapotado!
Censor de Democracia em Almada!
Sectário oportunista!
Ana Paula:
Muito obrigada pelas suas palavras.
E, sobretudo, pelo apoio que sinto nelas.
Ainda há gente que sabe ver a diferença entre o que escrevo e a ideia que estes anónimos querem fazer passar sobre mim. E isso deixa-me muito satisfeita.
Carlos:
Muito obrigada pela defesa que faz de mim, mesmo não me conhecendo.
Fico muito contente que assim seja, pois isso significa que a mensagem que alguns querem fazer passar não está a atingir os objectivos...
Joana:
A máscara começa a cair. ;)
Olá Minda! Sou o Aguinaldo.
Tanta Grerra,tanto egoismo.
Tento entender,mas ainda é mais triste ver Pessoas muito mal Informadas.Quem és? Acho tudo isto uma Afronta e uma grande Falta de Respeito.
Bem Ajais Minda.
Até faço um APELO ás Pessoas.
Deem é mais Valor a quem fez e continua a Minda e mais Alguma...
BEIJINHOS DO GI.
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