Fui lágrima de silêncio,
vergonha de mim própria.
Aprisionada nas teias da memória,
acorrentada pelo desejo,
fugindo ao tempo...
Sem caminho de regresso,
perdi-me entre o sonho e a saudade.
Fui grito de liberdade,
oculto na noite fria,
suspenso de um olhar
esperando aquele abraço prometido…
… prometido,
mas sempre negado
e, por isso, logo esquecido!
Fui página em branco
do livro que não escrevi.
Palavras soltas ao vento,
segredos inconfessados,
viajando no meu pensamento,
livre das amarras
que à terra me prendiam.
Fui fruto que amadureceu,
na árvore dos sonhos traídos,
sufocado pelas raízes do medo,
entre a solidão indesejada
e a tristeza doentia,
do nada em que me tornei...
arrastada para o abismo
das lembranças que não tive,
das verdades escondidas,
da mentira que me rodeia,
à espera de nascer
para outra vida viver.
Por entre as sombras do passado
(para minha mágoa às vezes tão nítido)
recordo, ainda,
o rosto da criança que não fui…
e o corpo da jovem que teria sido.
Triste fado, sina minha…
Sinto esta amargura profunda
mas, também,
esta imensa vontade de mudar
e a felicidade alcançar!
vergonha de mim própria.
Aprisionada nas teias da memória,
acorrentada pelo desejo,
fugindo ao tempo...
Sem caminho de regresso,
perdi-me entre o sonho e a saudade.
Fui grito de liberdade,
oculto na noite fria,
suspenso de um olhar
esperando aquele abraço prometido…
… prometido,
mas sempre negado
e, por isso, logo esquecido!
Fui página em branco
do livro que não escrevi.
Palavras soltas ao vento,
segredos inconfessados,
viajando no meu pensamento,
livre das amarras
que à terra me prendiam.
Fui fruto que amadureceu,
na árvore dos sonhos traídos,
sufocado pelas raízes do medo,
entre a solidão indesejada
e a tristeza doentia,
do nada em que me tornei...
arrastada para o abismo
das lembranças que não tive,
das verdades escondidas,
da mentira que me rodeia,
à espera de nascer
para outra vida viver.
Por entre as sombras do passado
(para minha mágoa às vezes tão nítido)
recordo, ainda,
o rosto da criança que não fui…
e o corpo da jovem que teria sido.
Triste fado, sina minha…
Sinto esta amargura profunda
mas, também,
esta imensa vontade de mudar
e a felicidade alcançar!
Sem comentários:
Enviar um comentário