Uma frase para reflectir:
Em todos os países existe uma elite cultural, e Portugal não foge à regra...
Mas estes iluminados do saber (detentores de vários títulos académicos, de preferência), que se julgam os únicos entendidos na matéria, que desdenham tudo o que é exterior a esse círculo diminuto e fechado, além de, na maioria das vezes, confundirem política cultural com mera programação cultural, laboram num equívoco:
a cultura de um povo não se esgota na obtenção de um curso universitário, na leitura dos clássicos, na apreciação de música erudita, em constantes visitas a exposições de arte contemporânea ou frequentes idas ao teatro, ela é muito mais vasta do que isso porque integra, na sua essência, as várias componentes da raiz histórica que nos identifica enquanto nação, sejam os usos e costumes, as danças e cantares, o artesanato, ou outras manifestações populares em áreas tão diferentes como, por exemplo, a literatura, a pintura ou a escultura.
Fotografia: cartaz de uma exposição realizada no âmbito dos Serviços de Cultura a que pertenço, há uns anos atrás.
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