Dizem que atravessar o Tejo, diariamente, é «um drama». Faço-o, todos os dias (excepto aos fins-de-semana, e não é sempre) há 23 anos e, pelo contrário, considero-me uma priveligiada.
Talvez tudo se deva, afinal, a esta minha alma sonhadora, mas é impossível não gostar de olhar o pôr-do-sol no rio Tejo como ontem, quando regressava de Santarém, tive a sorte de poder ver...
Podem crer que, ainda hoje, tantos anos e tantas viagens por sobre estas águas, às vezes nem sempre calmas, considero esta paisagem linda. E, sem vergonha, admito que muitas foram as ocasiões em que dei comigo quase a chorar tal o impacto que sinto ao olhar estas cores de fim do dia... triste, cansada, aborrecida, revoltada, quantas vezes apenas cheia de sono, fixo os olhos nas águas do Tejo e ganho logo uma outra energia que me traz um sorriso aos lábios.
Aqui vos deixo esta imagem do cais de Cacilhas, captada ontem no meu regresso a casa:
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