Foi isso mesmo que a Presidente da Câmara de Almada disse ontem na reunião da Assembleia Municipal em resposta à intervenção de um deputado do PS quando este avisou que, se a CMA não cumprisse com a lei (referindo-se às ilegalidades cometidas no âmbito da Comissão de Trabalhadores, recentemente denunciadas por um dos seus membros e já aqui noticiadas) o seu partido teria de solicitar a intervenção da IGAL.
Mais, disse ainda: «ando por cá há trinta anos e nunca me deixei intimidar.»
Mulher de coragem. Sim, senhora. «As questões de legalidade?... Vamos a elas!" como se se tratasse de fazer uma "pega de caras". Ha! valente.
Já quanto às questões colocadas pelo BE acerca do trabalho precário na autarquia (veja AQUI o requerimento apresentado ontem), M.ª Emília "meteu os pés pelas mãos" e só mostrou que não estudou bem a licção.
Confundiu progressões (mudança de escalão, por antiguidade) com promoções (passagem à categoria seguinte, através de concurso), convenientemente, para justificar a razão pela qual a CMA não promovera a valorização dos trabalhadores... pois se as promoções haviam estado congeladas, afirmou com desdém. Como se o BE não soubesse do que falava. Esqueceu-se, contudo, que o diploma da então Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite (de 2004, salvo erro) congelara apenas as pogressões nada havendo que impedisse a CMA de abrir concursos de promoção. Mas, enfim...
E, mais uma vez, apesar das flagrantes evidências (com provas documentais e testemunhos diversos) de que têm vindo a ser cometidas sérias ilegalidades ao nível do departamento de pessoal (só de uma vez foram anulados 14 concursos para dirigentes, na sequência de uma isnpecção realizada em 2006), M.ª Emília continua a afirmar, hipocritamente, que "todos os contratos que existem na CMA são dentro da legalidade" enfatizando ainda que "a precaridade não faz parte, na CMA, da política de gestão de recursos humanos".
Brevemente conto ter mais notícias sobre este assunto. Mas, por hoje, ficom-me por aqui.
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