Adriano Correia de Oliveira partiu há 25 anos atrás.
A sua voz é das poucas que me fazem chorar quando a oiço. Não sei explicar as razões que me deixam assim tão, aparentemente, fragilizada... (e, também, pouco importa!), mas o certo é que Adriano toca-nos no mais profundo do coração através do timbre da sua voz, enche-nos a alma de emoção só de o ouvir.
Para recordá-lo deixo-vos, hoje, aqui:
A sua voz é das poucas que me fazem chorar quando a oiço. Não sei explicar as razões que me deixam assim tão, aparentemente, fragilizada... (e, também, pouco importa!), mas o certo é que Adriano toca-nos no mais profundo do coração através do timbre da sua voz, enche-nos a alma de emoção só de o ouvir.
Para recordá-lo deixo-vos, hoje, aqui:
O tributo em 2007
na Academia de Santo Amaro, em Alcântara,
espectáculo de lançamento do CD “Cantaremos Adriano”.
Trova do vento que passa (poema de Manuel Alegre)
Canção com lágrimas (poema de Manuel Alegre)
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
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