Imagem retirada DAQUI.
No dia 9 de julho de 2015 a Universalidade
Jurídica da Assembleia Distrital de Lisboa (ADL) foi concretizada a favor do
Estado Português.
Embora já soubesse desde o dia 3
de junho que era esse o destino dos Serviços de Cultura da ADL, o Governo
demorou mais de um mês para publicar o respetivo despacho e, mesmo assim, fê-lo
de forma incompleta sem indicar em concreto quem seria(m) a(s) Entidade(s)
Recetora(s) que na Administração Central iria(m) receber o acervo do Arquivo
Distrital, da Biblioteca pública, do Museu Etnográfico e do Setor Editorial.
Mais grave, contudo, foi a total
ausência de quaisquer referências à situação laboral da trabalhadora que continuava
a exercer funções nos Serviços de Cultura e a quem, no Estado Português,
caberia a liquidação do passivo financeiro da entidade (resultado da falência deliberadamente
provocada pela Câmara Municipal de Lisboa perante a inércia conivente da tutela
e dos tribunais), mesmo sabendo que estava em causa o pagamento de dez meses de
salário e dois subsídios de férias em atraso àquela funcionária à qual, para
cúmulo, a ADSE acabara de retirar todos os direitos de beneficiária.
Entretanto, apesar de ter como
entidade empregadora o “Estado Português”, certo é que julho foi o 11.º mês em que
a trabalhadora esteve sem receber vencimento. E passados 24 dias sobre a
transferência da Universalidade da ADL, apesar das inúmeras tentativas de
contacto (por escrito e por telefone), além de não lhe pagarem o ordenado (Estamos
já em agosto. Será este o 12.º mês sem vencimento?) ainda ninguém lhe prestou
um único esclarecimento sobre, nomeadamente, quais são as suas funções ou a
quem deve obediência hierárquica e disciplinar.
Condenada sem julgamento a dura
pena – 11 MESES DE SALÁRIO E DOIS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS EM ATRASO, votada ao ostracismo mas continuando a ser responsável
por um vasto e valioso património cultural (arquivístico, bibliográfico,
editorial e museológico), impedida de gozar férias desde 2013 E A QUEM FORAM
RETIRADOS TODOS OS DIREITOS DA ADSE – ainda tenho de pagar transportes para
vir trabalhar todos os dias.
É esta a situação em que me
encontro! Em Portugal, no século XXI.
Democracia? Estado de direito?
Por favor, nem na Ditadura se terá alguma vez passado tal coisa na
Administração Pública!
Veja AQUI o requerimento enviado ao SEAL na passada 5.ª feira. Será que vai haver resposta dentro do prazo legal ou terei de recorrer ao Tribunal para que o assunto seja definitivamente resolvido?
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Veja AQUI o requerimento enviado ao SEAL na passada 5.ª feira. Será que vai haver resposta dentro do prazo legal ou terei de recorrer ao Tribunal para que o assunto seja definitivamente resolvido?
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