sábado, 24 de março de 2012

Concorde-se (ou não): uma reflexão necessária!

Público, 23-03-2012

7 comentários:

Almerinda Teixeira disse...

Penso q os cérebros da CGTP têm de puxar pela cabeça a fim de conceberem formas de luta, importantíssimas e necesssárias face a esta escalada imparável contra o trabalho,
q tenham forte visibilidade, não entrem no bolso dos trabalhadores, não ponham os cidadãos contra a greve por serem fortemente atingidos, a vários níveis, na sua vida.
Greves falhadas são um perigo para a democracia.

E n é muito difícil imaginar acções que mostrem a força de quem está a ser tão explorado.

Almerinda Teixeira

Anónimo disse...

Já que o desafio é a reflexão, que só é possível através do contraditório, vejam aqui http://www.pcp.pt/declaração_pcp_grevegeral_22março uma posição absolutamente oposta à do editorialista do Público que a srª Ermelinda Toscano destaca.

E como o desafio continua a ser a reflexão, que só pode ser eficiente pelo contraditório, atente-se como a opinião do editorialista do jornal assenta tão-apenas no seu prórpio sentimento, expressa-se apenas através de ideias feitas, preconceitos puros (será alguma encomenda de alguém poderoso a quem a Greve Geral provoca clafrios? Será?), enquanto a posição oposta que vos proponho assenta em factos concretos, na realidade do que efectivamente aconteceu, é objectiva.

Finalmente, porque o desafo é sempre a reflexão, e esta apenas resultará (uma vez mais) do contraditório, é bom sublinhar que o editorialista do Público (deste) nem coerente consigo próprio consegue ser. É que no dia da Greve Geral anterior (a que reuniu as duas centrais sindicais) o mesmo jornal Público titulava na prieira página "Fracasso"! Mas hoje, porque lhe interesssa e não seguramente por desejar a tal reflexão necessária, já diz essa Greve Geral foi um êxito e a mais recente, sim, um fracasso.

É aqui o contraditório: http://www.pcp.pt/declaração_pcp_grevegeral_22março.

Se o que se pretende é de facto reflectir, não deixem de comparar.

soliveira disse...

Sinceramente, eu acho que a greve foi um êxito.
A permanente victória do pcp em todas as eleições, é uma cacteristica de quem não quer ver a realidade e envia nuvens de confusão que mantêm os eleitores comunistas numa espécie de clausura auto imposta.
No caso desta greve, o pcp, tenta mais uma vez utilizar o mesmo método, enviando a mensagem de um grande sacrificio que se não pode tornar inconsequente daí, nunca deixar passar a ideia de derrota.
Foi um sucesso para mim porque, todas as derrotas dos comunas são para mim bem vindas, principalmente as derrotas de desafios que eles próprios provocaram.
Os meus parabens portanto!

Anónimo disse...

Almerinda

Se o que está a propor é o tipo de ação que os gregos fazem, para consumo das televisões, com bandidos a atear fogos e a destruir as propriedades publicas e de outros, digo-lhe já que espero que a PSP deixe de ser meiga, e em vez de umas bastonadas deviam era logo dar umas valentes tareias, daquelas que deixam marcas visíveis, para terminar de vez com o vandalismo.

Eu sei que lá no BE vocês gostam de folclore, ou não fossem quase todos apoiantes de assassinos como o Otelo que matou, sim leu bem matou, 18 pessoas só porque não lhe deram dinheiro para ele fazer campanha.

Se os cérebros da CGTP puxarem mas é pela cabeça para alguma coisa de positivo, criar empresas, definir objetivos realistas, ir para as negociações para negociar e não para ter uns fantoches do partido a cumprir um calendário cuja realização serve os interesses partidários apenas, assim talvez sirvam para alguma coisa.
Difícil de perceber é a manada de otários que ainda segue uma central sindical cujos benefícios conquistados nos ultimos 30 anos foram absolutamente nulos.

Paulo Ataíde disse...

Para contraditório não basta dizer que se deve ouvir a cgtp ou o pcp, dando a entender que a verdade está com e apenas com eles.
Oiçam a opinião do Miguel Portas (BE) que eu partilho:
http://www.youtube.com/watch?v=RGrQqIsHxNI.

Anónimo disse...

Sinceramente não consigo entender o que Miguel Portas diz que contrarie o que o Secretário-Geral do PCP diz. Miguel Portas é mais "recuado"? Possivelmente, mas também é natural, afinal está a fazer o seu papel (o que lamento).

Mas Miguel Portas não deixa de dizer que os motivos para a greve existem e permanecem. É disto que se trata, Paulo Miguel. Recusar isto é fazer o jogo daqueles que exploram e querem continuar a explorar os trabalhadores.

Esta Greve Geral não foi uma Greve falhada, e Miguel Portas confirma isso mesmo no que diz. Dizer que esta Greve Geral foi uma greve falhada - como faz o editoralista do Público, e tese a que a srª Ermelinda Toscano adere - é fazer o jogo dos exploradores. Se o Paulo Miguel quer assumir esse jogo, faça favor. Mas não use (mal) o que os outros dizem. Escolha lá outro exemplo; o Miguel Portas acho que é injusto. Por muito que eu, pessoalmente, discorde (e discordo!) de muito do que o Miguel (meu velho amigo de há muito anos) diz.

Anónimo disse...

A greve foi evidentemente falhada, isso é um facto.

Houve alguns casos para a comunicação social, devidamente montados, em especial nos transportes em que as células do PC ainda conseguem pressionar os restantes com a proteção de administrações políticas.

Se as forças policiais fizessem a sua obrigação, e de uma vez por toda eliminassem esses cancros que são os piquetes de greve, formados por agitadores treinados para o vandalismo e para o terrorismo psicológico, estas greves rapidamente passavam a coisas de 1 ou 2 %.

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