segunda-feira, 25 de abril de 2011

Em nome de quê? e de quem?

Semanário Expresso, 22-04-2011


«...neste preciso momento em que o mundo inteiro olha alarmado para a escassez dos alimentos, nós preparamo-nos para destruir uma das melhores terras agrícolas para sobre elas fazer estradas. Mas não é este o velho filme do costume que nos dizem agora que vai nos custar tão alto preço? Mesmo assim, os Ministérios do Ambiente e da Agricultura aceitam que se destrua a bicentenária Mata dos Medos (Costa da Caparica) e se alcatroem as férteis Terras da Costa que dão quatro colheitas por ano. Estradas, dizem...» Luísa Schmidt.


Em nome de quê? e de quem?, em Almada, se calam todos os autarcas da CDU, do PS, do PSD e do BE?

31 comentários:

Fernando Sousa da Pena disse...

Em nome de quê, Dra. Ermelinda? Eu digo-lhe: em nome da especulação imobiliária, em nome das negociatas do betão, em nome das contas bancárias, em nome dos autarcas patos-bravos que têm destruído o património deste país, em nome de uma terra sem futuro. Calam, sorriem à socapa, esfregam as mãos untuosas, e falam do alto da sua importância em nome da população.

Num país à séria, gente responsável por um projecto destes estaria a contas com justiça.

Anónimo disse...

Concordo inteiramente com o Fernando Pena. Sem papas na língua diz o que é preciso dizer.
Cambada de gente criminosa. Infelizmente há crime que vão ficar impunes. Mas, espero, que por muitos outros que têm cometido venham a ser penalizados.

Fernando Sousa da Pena disse...

««Acuso essa exaltante conquista de Abril, que é o poder local, de ter destruído, por ganância dos seus eleitos, todo ou quase todo o litoral português. (...) Acuso esta gente que só sabe governar para eleições, que não tem sequer amor algum à terra que os viu nascer, que enche a boca de palavrões tais como "preservação do ambiente" e "crescimento sustentado" e que não é mais do que baba nas suas bocas, de serem os piores inimigos que o país tem. Gente que não ama Portugal, que não respeita o que herdou, que não tem vergonha do que vai deixar.»

Miguel Sousa Tavares

Anónimo disse...

Apesar do perigo das generalizações e da injustiça que encerra relativamente àqueles autarcas que se empenham pelo bem comum (porque os há), não posso deixar de concordar com o MST. A maioria dos autarcas, em particular os que se perpetuam no poder há vários mandatos sucessivos e sem oposição a sério, estão mais interessados em satisfazer "causas" pessoais do que defender os interesses da população.

Anónimo disse...

O problema deve ser mesmo esse, ou Almada viu nascer algum dos políticos que a tem usado para encher os bolsos aos especuladores imobiliários? Na terra deles não faziam o que fizeram a Almada.

soliveira disse...

Parece-me haver aqui uma desistência.
Mas a toalha já foi atirada ao tapete?
Os paços do concelho não têm um espaço em frente onde as pessoas se podem concentrar e manifestar?
A cidadania não passa para fora dos blogs?
Estará o meu direito e de todos os cibernautas, perfeitamente conseguido pelo simples facto de me revoltar online?
Não está a servir a net como desencargo de consciência, a enganar a todos nós com a ideia de que já cumprimos a nossa missão por termos dado conta da nossa revolta e mudar-mos para a página do correio pessoal esquecendo a realidade factual em detrimento da virtual?
Não podemos utilizar a ferramenta aparente do 25/04/74, a liberdade de expressão na rua, nas praças, fundamentalmente, nos paços do concelho?
Vamos pedir contas a esta gentinha.
Vamos combinar uma data, uma hora, vamos todos até que consigamos algo!!!

Churchill disse...

Já ca faltava a Sra. Luisa, que anda há décadas a ser financiada pelo Estado para debitar estudos encomendados.
Será que alguma vez foi à mata dos Medos, ou para variar alguém lhe encomendou o serviço?

Sr. Pena
O sr. está num órgão colegial, onde as decisões são tomadas por maioria. Se tem algo a dizer é antes das decisões, depois parece coisa de anarquista. Depois não é de estranhar aparecerem anormalidades a convocar manifestações contra decisões tomadas por via democrática, como um palerma que já por aqui anda.
Se no entanto sabe ou desconfia de alguma ilicitude, por favor denuncie às autoridades competentes.
Agora essa atitude de revanchismo nem sequer é própria de um representante do PP, por favor!, estamos em pré-campanha eleitoral, já chega o Passos Coelho andar a dar tiros nos pés dia sim dia não.

PS. E então GT, gostou do discurso do Presidente da Republica?

Fernando Sousa da Pena disse...

Mais uma vez, palavras próprias de quem não sabe o que se passa, ou pelo menos que finge não saber. Esta não é uma causa para que despertei agora. Aliás, quando fui o ÚNICO deputado municipal a votar contra os planos de pormenor do Polis da Costa, bem percebi e disse os perigos que eles continham.

Como tal, falarei antes, durante, depois, enquanto tiver voz, contra estes proxenetas da minha terra. Era o que faltava, ter de sujeitar-me em silêncio aos desmandos de uma maioria que anda de braço dado com os interesse imobiliários, com a conveniência dos seus tachos, com a imundice do poder sujo.

Revanchismo? Chamar-lhe-ia indignação.

Churchill disse...

Pena
Palavras fortes sem duvida, mas foi consequente?, já fez alguma acusação no Ministério Público?

Sobre ter sido o "único", se calhar é melhor não ter assim tanto orgulho. Acha mesmo que é o tipo de mensagem que chega aos concidadãos?, parece-lhe que alguém julga verosimel que os outros são "todos" corruptos ou cúmplices.
Mesmo que tenha razão, por hipótese, essa coisa de andar de passo trocado e querer ser o único a andar bem no pelotão só é viável aos olhos de uma mãe, mais ninguém acredita. Pense lá nisto.

Você é politico, certamente terá outras formas de passar a mensagem, assim vai perder os interlocutores.

Fernando Sousa da Pena disse...

Olhe que não, olhe que não.

Fernando Sousa da Pena disse...

E acha mesmo que troco a minha consciência por um punhado de votos? Vim para a política por imperativo de cidadania, não à procura de uma agência de empregos. Isso fica lá para os políticos de que gosta, «dialogantes» e «construtivos» (eufemismos para cúmplices e acomodados).

Fernando Sousa da Pena disse...

Se quiser identificar-se, poderei responder-lhe com mais substância. Trocar opiniões com uma abstracção não é muito do meu jeito...

Churchill disse...

caro Pena
Não o obrigo a nada, fale comigo apenas se quiser.
Também eu não ando à procura de tacho, de lugar, ou de qualquer outra coisa abjecta, e por isso prefiro manter-me como estou, para o bem e para o mal! (enfim, daqui a pouco vem aí o Zé Du dizer que tenho um lugar não sei onde e sou apaniguado não sei do quê, mas deixá-lo, coitado,).

Tenho da politica uma ideia que é parecida com a sua, à partida, de não se poderem vender princípios por votos. Mas isso não leva necessariamente à inocência na actividade politico-partidária.

O nosso sistema politico vive baseado nos partidos, a cidadania é um chavão como outros, que de vez em quando é moda, mas inconsequente, vive de denuncias esporádicas e de denuncias públicas.
Para debate politico, concordo consigo, todas as ideias são válidas e todas as posições podem ser defendidas.
Para a actividade em representação, como é a sua, já não, pois se insistir numa posição depois de "ter passado o comboio", arrisca a ficar a falar sozinho, e isso de pouco serve. O sr. é um parlamentar, está a defender a posição de quem o elegeu, e não a sua.
Veja o caso do Nuno Melo, que conduziu muito bem a audição parlamentar ao BPN, mas depois de feito o trabalho "largou o osso". Se continuasse a remoer o assunto, ia perder o que alcançou.

Em todo o caso é a minha opinião, faça lá como entender.

José Eduardo disse...

Caro W.C.: você não passa de um pobre diabo, armado ao pingarelho e querendo dissertar sobre matérias que gostaria de ter a necessária competência!

Todos nós já tivemos oportunidade de avaliá-lo e, lamentavelmente, não tem essas qualidades!

Faz-nos lembrar aqueles que opinam sobre tudo e nada dizem!

Formou-se logo a seguir ao 25 de Abril?

Pois é! Já estava a esquecer-me das célebres "passagens administrativas" e o período subsequente!

Tal e qual outro triste, que por aqui deambula de forma errática e que dá pelo nome de Simplício; você só consegue falar para o seu umbigo!

Cresça lá um pouco que já deve ter idade para isso. A sua coragem de escrita assenta na mais pura cobardia ao não assumir a sua real identidade.

É bem evidente que é dessa forma que se realiza...conteúdo=NADA!

Anónimo disse...

É por pessoas como o professor Fernando Pena, que irei votar no CDS, só por ele- e votava no Pcp- já era- a mafia do PCP anda sempre na TV. Pois a CMA faz muita publicidade na TV

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. Fernando Sousa da Pena,

Porque é que veio para a política, repita lá que eu não percebi. Foi porquê mesmo?

Ahhhh, está bem, está bem. Já percebi. Foram as mesmas razões que o levaram a anunciar, com pompa e circunstância no seu blog (Almada XXI, para quem não saiba), que cessa todas as suas relações com o CDS-PP local (Almada) e distrital (Setúbal), e pede a sua "transferência" para Lisboa.

E as razões para tamanha e grave decisão? Essas mesmas: a da nobre política que o sr. (diz que) abraçou!!! Mais prosaicamente, no entanto, está o facto de não querer aceitar as próprias regras de funcionamento do seu partido, simplesmente! (nem pense, sr. Pena, ao contrário do sr., que seguramente não hesitaria um segundo a fazer juízos de valor sobre as regras do meu partido - já o ouvi fazê-las, aliás, em diversos momentos anteriores -, eu não farei qualquer juízo de valor sobre a sua recusa em aceitar as regras do seu próprio partido!!!).

O sr. bate com a porta no CDS-PP de Almada e de Setúbal porque queria ser candidato a deputado à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral de Setúbal - e afirma com todas as letras que tinha "todo o direito" a esse tratamento e a esse reconhecimento -, e afinal o líder distrital do CDS-PP trocou-lhe as voltas e substituiu-o por uma militante de Cascais! Imagine-se, pelo exemplo, quão nobres são as razões que levam o sr. Pena a estar na política. Imaginem só!

Mas pelo menos tenha um bocadinho de decoro, Sr. Pena. O sr., como muito bem lembra o Churchill, é eleito. Tem, por isso, muito mais responsabilidades, e não se deve permitir o deboche, a má educação, o grau mais reles da política que o sr. ostenta nas intervenções que faz aqui. Logo você, que está nisto da política por razões “nobres” e certamente “altruístas” ...

É que isso de chamar proxenetas, assim sem mais nem menos, aos seus pares, mesmo que não concorde (nesta como noutras matérias) com eles todos - porque é espantoso, são mesmo todos eles, incluindo os seus companheiros de partido!!! -, não lhe fica bem, sr. Pena.

Reconheça que não fica bem a uma pessoa que (diz que) veio para a política por causas tão nobres como as que você diz que o movem, descer ao nível de um ... prostíbulo. Não lhe fica nada bem, sr. Pena. E dá para desconfiar de alguma coisa ... como é óbvio!

A terminar, não resisto a deixar aqui uma reflexão que andou por aqui às voltas durante algum tempo. Ainda não há muito me causava bastante estranheza a “amizade” entre o sr., militante acérrimo do CDS-PP, e D. Ermelinda Toscano, ainda militante, embora não tão acérrima, do Bloco de Esquerda. Fazia-me confusão, entende? Porque sou daqueles que não acredita, nem um bocadinho, que os extremos se toquem.

Mas agora já entendi. E descanse, não vou ao ponto do proxenetismo invocado pelo sr. O que percebi é que essa “amizade”, afinal, tem toda a razão e ser; tem mesmo uma explicação mais do que óbvia: sendo os dois, o sr. Pena e D. Ermelinda, o “centro do mundo”, donos absolutos da razão, do saber e do conhecimento, é óbvio que só poderiam aliar-se um com o outro contra os ímpios (comunistas ou não, atenção, porque o Churchill, por exemplo, é ímpio mas não é comunista ...).

É isso; afinal, em matéria de egocentrismo, de narcisismo e egoísmo, e de falta de modéstia levada aos píncaros do inconcebível, o sr. Pena (que nos dá aqui uma impressionante demonstração dessa faceta da sua personalidade) e D. Ermelinda (que está cansada de o demonstrar, por isso decidiu “desaparecer” destes diálogos há uns tempos), são “farinha do mesmo saco”!

Está tudo explicado.

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Caro anónimo que vai votar no CDS-PP por causa do sr. Pena,

Atenção, despache-se, trate lá de mudar a sua residência para Lisboa, porque o homem, desculpe, o senhor vai mudar-se para a margem norte... Olhe que mesmo no CDS-PP, o sr. Pena é uma excepção, não são todos como ele, não são não senhor. Como alías ele bem explica no sua carta de demis ... trasnferência.

Veja lá o que faz e o que é que arranja, amigo anónimo ...

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. José Eduardo,

Que raio de mania que o sr. tem de se meter na conversa dos outros, caramba! Então o Churchill já não pode conversar em paz com o sr. Pena, que tem logo que vir você com os seus elevadíssimos e competentíssimos discursos do costume!

Deixe lá os homens conversarem um com o outro. Ora, ora esta, hein!

Fernando Sousa da Pena disse...

Às atoardas mentirosas e aos disparates, não tenciono responder. Continue a dizê-los, que são bugiarias irrelevantes.

Só quero que fique clara uma coisa: neste post discute-se um património único, que um concelho e um país à séria não hipotecariam a troco dos negócios do betão.

Discute-se também um modo de vida ancestral e uma história espantosa de conquista de uma terra ao mar para uso agrícola.

Discute-se, enfim, um modelo de desenvolvimento, que insiste em ignorar a sustentabilidade alimentar da metrópole, para escancarar áreas protegidas à especulação imobiliária.

Ignorar tudo isto, é trair o futuro de uma cidade e de um país. E quem assim vende Almada e Portugal é isso mesmo que escrevi: proxeneta da minha terra.

Incomoda-o a expressão? A mim incomoda-me muito mais esta política criminosa.

José Eduardo disse...

Caro Simplício: fiquei curioso: para onde se transferirá você, após as próximas eleições autárquicas na CMA/SMAS?

Ainda acredita que continuará no poder?

Sobre a minha intervenção, noutra conversa, digo-lhe: a mesma é resultante das saudades que o W.C. sentia de mim! Agora, ficou mais tranquilo...

Almerindo Simplício daas Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. Pena,

Seguindo a sua sugestão, aqui me tem a zurzir-lhe um pouco mais a paciência.

Registo que o sr., na sua elevadíssima nobreza política, considera as opiniões que não são coincidentes com as suas como "atoardas mentirosas, disparates e bugiarias irrelevantes". É, sem dúvida, a expressão de uma postura de seriedade inultrapassável e inquestionável que o sr. aqui nos transmite. Um espantoso referencial de honestidade intelectual para todos os políticos (e não só, não só ...), que confirma quão injusto está a ser o líder distrital do seu partido para com tão destacada nobreza de atitudes e de postura.

Fica o registo.

Quanto ao mais, sr. Pena, o sr. está totalmente enganado; ou melhor quer enganar os outros. O que se discute neste post não é nada, rigorosamente nada, daquilo que o sr. quer fazer crer. O que aqui se pretende discutir é, agora sim, um amontoado de atoardas irresponsáveis e mentirosas, lançadas pelos "velhos do Restelo" que, tal como o sr., são absolutamente incapazes de perceber minimamente o tempo em que vivem. É isso que este post está a discutir, que este post quer discutir. Aliás a autora do texto citado, como muito bem o Churchill já referiu, é alguém conhecido pelos favores que vem prestando a determinados interesses ...

O sr. não se dá conta, sequer, do ridículo das suas posições, pois não sr. Pena? Já pensou, por um bocadinho que seja, quantas dezenas, senão centenas, de técnicos, directores, especialistas de várias áreas do conhecimento, responsáveis de múltiplos organismos e entidades da administração pública e mesmo privados, já se debruçaram, estudaram e pronunciaram sobre o projecto que, de forma absolutamente populista e por isso irresponsável, o sr. aqui quer contestar? Já pensou, um bocadinho que seja, nessas muitas centenas de pessoas? Serão todos ignorantes e incompetentes? Serão todos proxenetas, para utilizar a sua expressão mais elevada enquanto nobre político que é?

Além do mais o sr. Pena é um tremendo pândego. Gosta de rir e de fazer rir os outros. Faz duas afirmações que, para além de atoradas mentirosas e populistas como já referi atrás, são verdadeiramente hilariantes. Diz o sr. Pena que neste post se discute “... também um modo de vida ancestral e uma história espantosa de conquista de uma terra ao mar para uso agrícola, e ainda que “ Discute-se a sustentabilidade alimentar da metrópole”.

Neste post, sr. Pena? Discute-se isso tudo? A sério? Quanto ao “modo de vida ancestral e à conquista ao mar para fins agrícolas”, só um profundo delírio pode explicar e justificar as suas palavras. O sr. faz a mínima ideia de há quantos anos se retirou o mar daquelas paragens? Diria o quê, 40 anos? 60, vá? Não, mais? Menos ... quem sabe?

Agora quanto à “sustentabilidade alimentar da metrópole”, aí é que o sr. me tramou mesmo. Isso é o quê, sr. Pena? Traduza-nos lá isso por miúdos para que possamos entender com perfeição o crime que está a ser cometido.

Para terminar, porque sim a minha paciência é que é pouca, não sr. Pena, não me incomoda nada que o sr. insista, do alto da sua “nobreza” e “seriedade” política aliás, a chamar “proxenetas da sua terra” aos seus pares. Talvez os incomode a eles, e não me espantaria muito que, se este pasquim fosse conhecido e acompanhado por algum deles, aqui viesse alguém chamar-lhe a si aquilo que o sr. de facto é. Mas não acredito muito que isso venha a acontecer, pelo que pode ficar descansado e agarrado ao seu proxenetismo todo, que a mim não me incomoda rigorosamente nada.

Mário Silva disse...

Quando a competência e integridade se destaca no cinzentismo militante; quando a frontalidade e coerência das opiniões se evidencia; quando a dignidade não se subjuga aos escusos ditames partidários; quando as diferenças ideológicas não impedem o respeito pelo outro, as pessoas que assim procedem (refiro-me ao Dr. Fernando Pena e à Dr.ª Ermelinda Toscano) evidentemente que os abutres instalados na bonomia dos favorecimentos permitidos pelo regime e concedidos pelo partido do poder (que assim a todos compra) se sentem incomodados e lançam os "cães de fila" para que estes tentem destruir aqueles que, com coragem e ousadia, conseguem por a nu as suas manigâncias.
Não pertenço nem ao CDS (do Dr. Pena) nem ao BE (da Dr.ª Ermelinda), sou militante de um outro partido (e com intervenção política activa) mas apraz-me verificar a forma como ambos têm conseguido prosseguir o seu trabalho, contribuindo para a dignificação da actividade política e mostrando que ainda é possível encontrar políticos que honram o município a que pertencem.
Bem haja aos dois.

Anónimo disse...

Maioria,com 18% do eleitorado,Mais 52% de absenção, essa é boa. que merda de maioria é essa.

Anónimo disse...

Anónimo
Em democracia as eleições são consideradas pelos votos expressos, e não pelos possíveis.
Em Portugal, alem disso, a constituição tem definido o método.
Antes de vir mandar bocas parvas, vá primeiro informar-se

Fernando Sousa da Pena disse...

Como o disparate e as mentiras continuam, só quero comentar a manifestação de ignorância do parágrafo:

«Quanto ao “modo de vida ancestral e à conquista ao mar para fins agrícolas”, só um profundo delírio pode explicar e justificar as suas palavras. O sr. faz a mínima ideia de há quantos anos se retirou o mar daquelas paragens? Diria o quê, 40 anos? 60, vá? Não, mais? Menos ... quem sabe?»

Pois é, são séculos, caro iluminado, são séculos. Há mapas, que o senhor nunca viu, há histórias, que o senhor nunca conheceu, há documentos, que o senhor nunca leu. Há, sobretudo, uma ignorância profunda da sua parte, que se confunde com a má-fé de quem, agarrado aos negócio do betão, quer reescrever uma história que é de todos. Que triste imagem deu...

Fernando Sousa da Pena disse...

Pelo rigor intrujão que mostrou nesse comentário, percebe-se bem a validade de tudo o resto que escreve. Passe bem. Não tenciono gastar mais cera com tão ruim defunto.

Anónimo disse...

Mais uma vez é só mal dicência e nada de acrescento e/ou defesa de Almada; será que participaram na discussão pública do assunto? Enviaram um parecer ao Maot e Cma?
Isto está triste está!
Comentadores/frequentadores muito fracos! Parecem as vizinhas, não as desconsiderando, em zangas de caracacá.

A. Manuel

Fernando Sousa da Pena disse...

«será que participaram na discussão pública do assunto? Enviaram um parecer ao Maot e Cma?»

Naturalmente que sim. Participação na fase da avaliação da ER 377-2, com parecer fundamentado, queixa ao Provedor de Justiça, requerimentos na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, organização de um seminário com reputados especialistas, artigos de opinião, visitas ao local, diversas reuniões com um movimento de cidadãos.

Acha que é só maledicência???

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. Pena,

Mais uma vez o sr. ilustra, de forma aliás irrepreensível, a sua sensibilidade e nobreza políticas com as sucessivas intervenções que por aqui via deixando.

Primeiro qualificou de "atoardas mentirosas, disparates e bugiarias irrelevantes" as opiniões que não são coincidentes com as suas, o que é, como tive oportunidade de lhe dizer antes, um referencial incontornável de elevação e nobreza.

Agora não apenas insiste naquela tónica, como anuncia que "bate com a porta", que não tenciona responder-me mais (vamos ver, vamos ver ...), apenas porque ... obviamente não lhe convém continuar a discutir. Esta atitude, nobre, elevada, ilustríssima, é aliás perfeitamente condizente com aquela atitude, em tudo semelhante, que o sr. assumiu relativamente à estrutura local e regional do seu Partido, e que eu tive oportunidade aqui de referenciar anteriormente. Não espanta, por isso ...

Vamos à matéria de facto, posto que está o interlúdio. São séculos, sr. Pena? Séculos? Pois olhe, o sr. é capaz de ter lido muitos mapas, muitos documentos, muitos livros que eu não li. Seguramente que sim. Agora parece que não aprendeu nada com essas leituras todas. Séculos, sr. Pena? E quantos séculos? Diria para aí uns 10? Menos, talvez três. Não de certeza que foram pelo menos 15 séculos (para quem não sabe, 1.500 anos). Pelo menos, porque o mar leva tempo a retirar-se dos sítios por onde passa ...

Olhe sr. Pena, aconselho-o vivamente a ir estudar melhor os tais mapas e os tais documentos. Pode ser que encontre lá o que significa Miocénico Médio. Se não conseguir encontrar, sempre pode recorrer sem grande esforço nem desgaste pessoal à Internet. Porque como o sr. não me vai responder, convém que fique aqui o esclarecimento. O mar andou por aquilo que hoje é o território conhecido por Terras da Costa por alturas do Miocénico Médio. Não consigo localizar-lhe este período da evolução da terra em milhões de anos, mas posso dizer-lhe que foi mais ou menos quando os mamutes ainda se passeavam pela terra. Agora imaginem lá os gloriosos conquistadores daquelas terras ao mar!!! Imaginem só o tremendo esforço feito por esses autênticos heróis para conquistar aquelas terras para fins agrícolas! Eu nem quero imaginar ...

Foi por isto que eu disse que apenas um delírio absoluto poderia justificar as suas palavras. Afinal verifico que elas não foram resultado de um delírio coisa nenhuma, são, isso sim, resultado de incultura profunda. Incultura e arrogância, porque não fica nada bem a alguém que se afirma professor vir aqui tentar das “lições” desta qualidade. Mas sempre lhe digo, sr. Pena, que nunca é tarde para aprender. E não custa muito ...

Finalmente, sr. Pena, pode ser uma pena para si, mas ao contrário do que o sr. anunciou, eu estarei por aqui sempre disponível para com os meus comentários às suas nobres e elevadas intervenções, colaborar com a minha mais modesta capacidade para o ajudar a progredir mais e mais no seu já vastíssimo conhecimento. Mesmo que o sr. dispense essa colaboração, se é que me entende ...

PS: já agora, o sr. podia ter tido a nobreza de me esclarecer sobre aquilo que, de facto, me deixou completamente desarmado: a história da "sustentabilidade alimentar da metrópole". Se calhar esqueceu-se. É ... pena!

Anónimo disse...

Simplicio vá chamar amigo ao que tenho no meio das pernas. Seu cão de fila, vá trabalhar, qualquer dia os comunas dão-lhe um coice.
Camarada da treta não ofenda o Professor Pena a Ermelinda e o José Eduardo têm mais coragem que vc irá ter algum dia. chato vá trabalhar

Anónimo disse...

Simplicio vá chamar amigo ao que tenho no meio das pernas. Seu cão de fila, vá trabalhar, qualquer dia os comunas dão-lhe um coice.
Camarada da treta não ofenda o Professor Pena a Ermelinda e o José Eduardo têm mais coragem que vc irá ter algum dia. chato vá trabalhar

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