No passado dia 16 de Outubro, escrevi sobre o fim anunciado do Instituto de Informática (que não percebo porque se chama assim, já que é uma simples Direcção-Geral).
Considerei a medida pouco séria e critiquei, sobretudo, a forma como o Ministro das Finanças o fizera, apanhando chefias e trabalhadores de surpresa ao saberem da notícia através da comunicação social.
E trago o assunto de novo à colação, porquê?
Porque tomei conhecimento de que depois do anúncio da extinção do Instituto de Informática prevista no Orçamento do Estado para 2011, o Conselho de Ministros aprovou a Resolução n.º 83/2010, de 22 de Outubro (publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 214, de 4 de Novembro) na qual o Governo cria o “Programa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública” e estabelece que a sua implementação deverá ser feita em articulação entre a GeRAP (Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E., criada pelo Decreto-Lei n.º 25/2007, de 7 de Fevereiro) e, surpresa!, o Instituto de Informática.
Ou esta é mais uma medida para “inglês ver” ou a extinção do Instituto de Informática, afinal, foi precipitada. Em que é que ficamos senhor Ministro? Uma coisa é certa, o elenco de entidades a extinguir foi “rabiscado” à última da hora por Teixeira dos Santos, sem qualquer estudo estratégico de suporte.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Em que é que ficamos senhor Ministro?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Chama-se Instituto de Informática porque quando foi fundado em 1978, há 33 anos,ainda os nossos governantes não tenham inventado os Institutos Publicos.
Para se poupar dinheiro extingue-se uma Direcção Geral e aumenta-se uma EPE?!
Anónimo das 15:30h
Obrigada pelo esclarecimento.
É muito importante para que todos percebam que o I.I. não é uma espécie de "casa abrigo para boys", como o são muitos dos institutos públicos criados nos últimos anos.
A sua pergunta final é pertinente e, sinceramente, não tenho resposta para ela pois também não compreendo esta decisão do Governo.
Enviar um comentário