Acabei de ter conhecimento de uma história bem caricata passada numa escola secundária do concelho de Almada e que a seguir vos passo a contar:
Integrada na disciplina X, foi organizada uma visita de estudo (realizada hoje mesmo) ao Palácio Nacional de Mafra.
Contudo, um dos professores, apesar de logo no início do ano lectivo ter avisado os seus alunos de que não os iria levar a saídas dessas (vá-se lá saber porquê!), acabou por ir àquela visita com duas das suas turmas mas, ter-se-á esquecido de uma terceira.
Os estudantes preteridos, desconhecendo as razões para tal facto, contactaram uma professora responsável e tentaram ser incluídos. Foram informados de que, entre outros motivos, não podiam ir porque em Mafra apenas autorizavam um grupo de 100 alunos, fazendo supor ser esse o número total de alunos que iria à visita de estudo.
Indignados com a situação e interessados em participar, os alunos excluídos encetaram diversas diligências para ver se conseguiam ir, também, à visita de estudo.
Depois de vários contactos, souberam que, finalmente, Mafra dera o consentimento para que fosse excedida a lotação de 100 e uma das professoras confirmou-lhes, na véspera, que iria tratar de pedir para trocar um dos autocarros de 40 para 55 lugares e estava resolvido o problema. Portanto, eles que se apresentassem à hora marcada.
Assim o fizeram os alunos. Entraram para um dos autocarros e depois de lá permanecerem cerca de cinco minutos, pouco antes da partida, vem uma professora avisá-los de que os alunos da turma Y tinham de sair todos pois, afinal, não estavam autorizados a ir porque não haviam lugares que chegassem.
Espantados e sem compreender o que se estava a passar, acabam por sair. Já na rua, vem a mesma professora que se dirige ao grupo e começa a indicar, aleatoriamente (ou talvez não, não se sabe!), alguns alunos daquela turma que poderiam, afinal, ir na visita ficando a maioria em terra.
Claro que os alunos não gostaram dessa distinção e responderam que ou iam todos ou nenhum, acabando a professora de devolver o dinheiro da inscrição a todos eles.
No final partiram 2 autocarros: o de 40 lugares, cheio, e o de 55 lugares, com 8 cadeiras vazias.
Mas alguém me saberá explicar como é que 100 alunos caberiam em 2 autocarros de 40 lugares cada? É que mesmo tendo vindo um de 55 lugares, supostamente para levar os alunos da turma que fora esquecida, mesmo assim faltavam lugares... contudo um dos autocarros acabou por partir com oito lugares vagos. Ou seja... Que grande confusão!
Apenas uma certeza fica: esta história está muito mal contada... literalmente, pois há aqui, além da notória desorganização, muita negligência (quiçá alguma má vontade) e uma evidente falha ao nível dos conhecimentos de matemática. Por isso, não resisto a aconselhar os professores responsáveis a fazerem uma reciclagem sobre noções básicas de aritmética e, já agora, que tratem de reflectir, também, sobre as causas de tão triste ocorrência para que, no futuro, não venha a ser cometido o mesmo erro, pois situações como a descrita em nada prestigiam a escola em causa.
Integrada na disciplina X, foi organizada uma visita de estudo (realizada hoje mesmo) ao Palácio Nacional de Mafra.
Contudo, um dos professores, apesar de logo no início do ano lectivo ter avisado os seus alunos de que não os iria levar a saídas dessas (vá-se lá saber porquê!), acabou por ir àquela visita com duas das suas turmas mas, ter-se-á esquecido de uma terceira.
Os estudantes preteridos, desconhecendo as razões para tal facto, contactaram uma professora responsável e tentaram ser incluídos. Foram informados de que, entre outros motivos, não podiam ir porque em Mafra apenas autorizavam um grupo de 100 alunos, fazendo supor ser esse o número total de alunos que iria à visita de estudo.
Indignados com a situação e interessados em participar, os alunos excluídos encetaram diversas diligências para ver se conseguiam ir, também, à visita de estudo.
Depois de vários contactos, souberam que, finalmente, Mafra dera o consentimento para que fosse excedida a lotação de 100 e uma das professoras confirmou-lhes, na véspera, que iria tratar de pedir para trocar um dos autocarros de 40 para 55 lugares e estava resolvido o problema. Portanto, eles que se apresentassem à hora marcada.
Assim o fizeram os alunos. Entraram para um dos autocarros e depois de lá permanecerem cerca de cinco minutos, pouco antes da partida, vem uma professora avisá-los de que os alunos da turma Y tinham de sair todos pois, afinal, não estavam autorizados a ir porque não haviam lugares que chegassem.
Espantados e sem compreender o que se estava a passar, acabam por sair. Já na rua, vem a mesma professora que se dirige ao grupo e começa a indicar, aleatoriamente (ou talvez não, não se sabe!), alguns alunos daquela turma que poderiam, afinal, ir na visita ficando a maioria em terra.
Claro que os alunos não gostaram dessa distinção e responderam que ou iam todos ou nenhum, acabando a professora de devolver o dinheiro da inscrição a todos eles.
No final partiram 2 autocarros: o de 40 lugares, cheio, e o de 55 lugares, com 8 cadeiras vazias.
Mas alguém me saberá explicar como é que 100 alunos caberiam em 2 autocarros de 40 lugares cada? É que mesmo tendo vindo um de 55 lugares, supostamente para levar os alunos da turma que fora esquecida, mesmo assim faltavam lugares... contudo um dos autocarros acabou por partir com oito lugares vagos. Ou seja... Que grande confusão!
Apenas uma certeza fica: esta história está muito mal contada... literalmente, pois há aqui, além da notória desorganização, muita negligência (quiçá alguma má vontade) e uma evidente falha ao nível dos conhecimentos de matemática. Por isso, não resisto a aconselhar os professores responsáveis a fazerem uma reciclagem sobre noções básicas de aritmética e, já agora, que tratem de reflectir, também, sobre as causas de tão triste ocorrência para que, no futuro, não venha a ser cometido o mesmo erro, pois situações como a descrita em nada prestigiam a escola em causa.
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