Há dois anos, precisamente no dia
23-09-2014, escrevi no Facebook os comentários / desabafos que as imagens a seguir documentam:
Hoje, 24 meses decorridos, muita
coisa se alterou:
Três
ex-colegas foram integrados na Câmara Municipal de Lisboa a partir de
novembro de 2014;
Eu estive um
ano sem salário (além de dois subsídios de férias também em atraso) e perdi
todos os direitos como beneficiária da ADSE, embora nunca tenha deixado de
cumprir o meu horário de trabalho nem abandonado as funções que me cabiam que
foram sempre executadas com zelo e dedicação;
Entretanto, os Serviços de
Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa foram extintos em junho de 2015;
Fui colocada na
Direção-Geral das Autarquias Locais em 15-09-2015, onde
me encontro no presente, tendo recuperado os benefícios da ADSE;
A Secretaria-Geral do Ministério
das Finanças finalmente liquidou
todos os créditos aos trabalhadores em dezembro de 2015 já no âmbito do
Governo liderado por António Costa…
… Pois. António Costa!
Precisamente, António Costa: o
responsável pelo colapso da Assembleia Distrital de Lisboa e pelas gravosas
consequências sobre os seus trabalhadores.
Arriscarei trazer à lembrança
aquilo que à época escrevi no calor do momento? Talvez!
Mas não posso deixar de aqui o
recordar, até porque se o então presidente da Câmara de Lisboa é agora 1.º
Ministro isso não afasta as suas responsabilidades como autarca apesar do
caricato da situação que nesta data se apresenta: é
a gestão de Fernando Medina que está a ser chamada à colação pelo Ministro
das Finanças Mário Centeno para assumir as dívidas que o anterior edil (António
Costa e agora 1.º Ministro) deixou naquela autarquia.
E se então (naqueles tempos difíceis
vividos entre meados de 2013 e finais de 2015) não me calei nem desisti,
muito menos o farei agora.
Por isso, além de continuar a
assumir, de forma frontal, tudo
o que sobre o assunto da Assembleia Distrital de Lisboa já escrevi, não
descansarei até que seja clarificada a posição do Município de Lisboa (melhor
dizendo, dos autarcas que por capricho uns, por subserviência partidária outros
ou indiferença/conivência passiva aqueloutros) e acertadas as contas que alguns
pretendem que fiquem num conveniente limbo político que faça esquecer
comportamentos contrários à Lei e que, não temo afirmá-lo, chegaram a
representar um ultraje à própria Democracia.
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