Em 2011 os SMAS de Almada comemoraram o 60.º Aniversário. Com pompa e circunstância, editaram uma espécie de "livro do regime" com "memórias" e "retratos" dando a palavra a políticos e a trabalhadores para descreverem a sua experiência. Não a todos, evidentemente, mas a alguns escolhidos para, depois dos discursos do Presidente da Assembleia Municipal, da Presidente da Câmara e do actual e anteriores Presidentes dos SMAS, ajudarem a compor a imagem de um serviço de excelência.
Não quero aqui tirar o mérito (que, seguramente, o têm) aos muitos trabalhadores anónimos (e alguns cujos testemunhos foram impressos e, acredito, sinceros e reveladores de uma dedicação e empenho merecedores de apreço) que têm permitido que os SMAS alcancem o reconhecimento nacional e internacional que muito tem honrado Almada, mas não posso deixar de aproveitar a "galeria dos notáveis" para destacar algumas personagens de quem aqui tenho falado e não pelas melhores razões.
São todos dirigentes, com percursos "sui generis" nos SMAS fruto das ligações ao PCP ou das relações familiares directas à Presidente da Câmara Municipal.
Por isso, aconselho-vos a lerem as palavras dos próprios e, depois, verem a outra face que se esconde por detrás do sorriso captado pela objectiva do fotógrafo... descobrirão que por detrás da excelência que se promove no livro, há um "lado negro" que se esconde. Uma realidade que tem contornos muito pouco louváveis.
E, para terminar:
Quanto terá custado a edição deste livro? Feito em papel de excelente qualidade, com imagens a cores praticamente em todas as suas mais de 130 páginas, decerto não foi barato. E será que era mesmo necessário? Em tempo de crise, que raio de prioridades são as desta autarquia (e dos seus serviços municipalizados)? Por exemplo: corta-se na iluminação pública... e aposta-se na propaganda. Opções...
.JPG)
.JPG)
.jpg)
Mensagens
17 comentários:
Gosto do pormenor de já se poderem ver atrás de grades. Premonitório, a forma como apresentam as fotos?
o senhor mendes acha que o smas é uma parte importante da vidaq dele porque recebe um belo ordenado sem fazer nepia
Tosca
Atão agora também és contra os livros?
Ainda nos vais contar o que raio é que pensas da actividade de uma tal directora dos seviços de cultura de uma certa assembleia distrital!
Ou preferias que os homens gastassem o dinheiro a fazer canetas e porta-chaves?
Bem dizia o Churchill, a coerência não é o teu forte.
WC ou geraldino:
Este livro é para branquear dinheiro para os camaradas e partido.O carlos Sousa sobrinho da Emília não podia dizer mal porque além de não trabalhar, recebe uns troquitos por baixo. A filha a Lurdinhas é uma parasita tem mais de 3 meses de férias entra quando quer, nada faz quando se aborrece com a querida Catarina não há quem a ature a chorar pelos cantos, enfim é percevejo. O ramiro nunca ganharia tanto nem desviaria pois sem curso até é tratado por engenheiro, camarada de renome, tem o Gonçalves financeiro um rídiculo que gosta de aproveitar sardinhas,resumindo.
Para os Almadenses saberem as tristes e inverdadeiras histórias destes personagens de um filme de terror pagam os munícipes esta macacada.
Era preferível fazer chuchas do que livros num papel nobre, óptimo para lareiras,
sugestão: façam noutro papel, pois assim dá para papel higiénico na Câmara, pois enquanto está a fazer o serviço vai lendo.
Na posse do orçamento municipal, põe e dispõe a CDU do dinheiro dos contribuintes para se auto-promover.
Pura propaganda partidária, disfarçada de comemoração institucional, para lavar mais branco a porcaria que começa a vir ao de cima.
Gastar muitos milhares na edição de um livro desta natureza, de palavras ocas de conveniência, é uma opção de gestão perdulária que só colhe justificação na necessidade da CDU maquilhar a pouca vergonha do que se passa nos bastidores e que começa a vir a público.
Realmente!
Como é que foram fazer um livro e não convidaram o mobbingado!
Que falta de chá
O senhor chefe de divisão de recursos humanos, que acumula funções em mais uma série de juntas camaradas, fora o resto que não se sabe, diz que um dos projectos a destacar nos SMAS foi «a certificação de competências profissionais»... «passando os SMAS da média da 4.ª classe para o 12.º ano». Ah pois é... terá isto a ver com a visita da Polícia Judiciária aos SMAS? A tal rede de "criação de certificados falsos" (até universitários)... Hum!!
Nunca vi um livro fazer tanta azia!
Azia? Este livro dá é vómitos.
E revolta qualquer um. Então é assim que utilizam o nosso dinheiro? Para fazer propaganda ao partido? Dizer um chorrilho de baboseiras que o partido manda dizer estes meninos e meninas do sistema?
Iluminação pública versus publicações dos SMAS
Ó GT, a demagogia está a tomar proporções assustadoras.
Porque não propor que desliguem as bombas de água e os comunistas que encham os depósitos a balde!
Também se poupava dinheiro aos contribuintes (pelo menos há para aí alguns anónimos que se intitulam donos do dinheiro dos SMAS).
Deviam era privatizar os SMAS de uma vez, pelo menos deixava de haver argumentaria desta!
Ó Churchill isso já é perseguição... ou paixão mal resolvida.
Arranja lá outros argumentos para dizer mal da mulher ou deixa-a em paz de vez.
Anónimo
Amor com amor se paga
E como hoje é dia de namorados ...
Tanta familia e compadrio, que vergonha, que corrução.
SIM à privatização da água, assim acaba o paraíso para os iluminados do PCP
Tosca
Gostava de saber o que fazes mais, além de destilar veneno. Pouco tanto quanto vejo. Parte do que aqui escreves é durante hoas de serviçp. Espero bem que o o Passinos Corlhimho acabe com os serviiços inuteis onde finges que trabalhas. Um dia destes mordes a língua e morres!...
Tosca és mesmo Tosca. Trabalhei 43 anos naquela casa, não faço parte dos camaradas como dizes , alguns não são nem nunca foram. Logo mentes descaradamente. Algumas das pessoas que sitas, pelo menos uma delas é realmente um parasita, outros serão assim assim, como tu, mais ou menos parasita, mas que diabo, são cerca de 500 trabalhadores nos SMAS, gente séria, trabalhadora, honesta, Lava a boca que está um nojo...
Enviar um comentário