domingo, 12 de dezembro de 2010

Democracia, "brandos costumes" e crise






11 comentários:

Anónimo disse...

porque e que eu nao vejo aqui ninguem defender o salario minimo para 2011 de 500 euros...porque nao vejo ninguem aqui defender quem mais precisa...obg e cumps.

Minda disse...

Obrigada pelo seu comentário.
Também defendemos que o salário mínimo seja de 500€ em 2011, mas essa causa tem muitos a lutar por ela enquanto as ilegalidades cometidas pela gestão CDU na CMA parece que todos esquecem, e, no entanto, ela vitima muitos dos que "mais precisam". Essa é, pois, a nossa prioridade.
Bom fim-de-semana

Churchill disse...

Anónimo e Ermelinda
Então e porque não defender também o trabalho mínimo?
E que acham de associar os vencimentos à produtividade?
Até já

Minda disse...

Churchill,

Um trabalhador que não cumpra os objectivos que lhe foram estabelecidos será avaliado em conformidade. Logo, não tendo cumprido os mínimos, decerto será penalizado.

Sou a favor dos prémios de desempenho (acho que se deve premiar o mérito e a excelência como forma de incentivo), por isso, não me choca a ideia de o vencimento poder ser associado à produtividade.

Todavia, é preciso ter em atenção, nomeadamente se, em caso de funções idênticas, num mesmo organismo, para que uns ganhem mais e outros menos, não haverão esquemas de fornecer mais "condições de produção" a uns do que a outros.
E, além disso, há que ter em consideração as condições objectivas que, por exemplo numa determinada entidade, são porpocionadas aos trabalhadores antes de poder estabelecer a tabela dos vencimentos. É que nem em todas as entidades haverão oportunidades para que os trabalhadores produzam em conformidade com as suas competências.

Ou seja, não será uma ligação fácil de fazer.

EMALMADA disse...

E os sucessivos governantes que temos tido será que mereceram e merecem os vencimentos de acordo com a produtividade e qualidade de trabalho produzido?

A situação a que nos conduziram não é nada animadora nem nada abona a favor da sua competência..

Churchill disse...

Em Almada
Os governantes são sempre precários, não há que eu conheça lugares políticos de nomeação definitiva.
Alguns são maus, de acordo, mas isso devia ser controlado na entrada, com critérios exigentes, e depois com formas de controlar o desempenho.
Além disso deviam estar apenas dedicados ao trabalho político, e não à gestão executiva. Os problemas de corrupção por poderem nomear a família, escolherem fornecedores, ficava logo muito reduzido, por exemplo.

Pelo contrário temos uma legislação hiperprotectora dos parasitas.
Num post acima, até encontra a opinião da Sra. Ermelinda que acha que por via dos objectivos já se faz isso. Num universo de centenas de milhar de funcionários públicos nenhum foi este ano demitido por incompetência acumulada, quando muito não foi promovido, o que é considerado um castigo. Ou seja, se for trabalhar na recolha de lixo, e passados 10 anos continuar a fazer o mesmo trabalho, recebe mais.
Percebe o que digo por associar a produtividade ao salário?

Ermelinda
Eu sei que até a Constituição diz que para funções iguais deve haver salário igual (excepto Açores, pelos vistos), mas isso é mais um dos absurdos marxistas desta lei arcaica que nós teimamos em manter.

Até já

Anónimo disse...

caro churchill e minda.
tb sao a favor da avaliaçao dos funcionarios publicos,quer dizer esta nova avaliaçao por cotas,estas cotas que em 99% das camaras tao distribuidos os excelentes e muitos bons por o pessoal mais alto da hierarquia e os bons para os assistentes operacionais,e se nao houver opçao getionaria so de 10 em 10 anos e que sobem.

Churchill disse...

Anónimo
Sim, sou a favor da avaliação, e acho que as cotas são a melhor forma de existir alguma justiça, pois sem elas a tendência é para todos serem muito bons.
Sobre o SIADAP está confundido, pois as cotas dos dirigentes são umas, as dos técnicos superiores outras, assim como para os assistentes técnicos e operacionais.
Também não estranho que os de cima tenham melhores avaliações, afinal se existiu alguma justiça, foram os melhores a ser promovidos.
Até logo

Minda disse...

EmAlmada:

Ora aí está uma questão pertinente.
Mas, se calhar, deveríamos pensar primeiro em organizar um curso de formação em ética política e só os que passassem com distinção seriam candidatos.

Minda disse...

Churchill,

Se por via do SIADAP não se faz o que se devia, avaliar os trabalhadores, é porque os dirigentes são permissivos. Será que é o sistema que está mal? Ou antes, precisamos mas é de promover cursos intensivos de reciclagem de mentalidades?
Se a legislação protege os incompetentes, como pensa que se pode ultrapassar o problema? Fazendo depender o salário da produtividade? Com que balizas? Produzir muito sem qualidade ou produzir menos mas com qualidade, o que é preferível?
Considera então que para a mesma função o salário pode ser diferente. Consoante a produtividade de quem ocupa o lugar? E que critérios servirão para avaliar essa produção individual?

Minda disse...

Anónimo das 17:22h

Todos os sistemas de avaliação podem ser contornados. Mas isso acontece porque quem aplica o SIADAP não cumpre os procedimentos legais e continua a adoptar esquemas para favorecer e/ou prejudicar consoante as suas apreciações subjectivas.

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