Para ilustrar mais uma faceta do pedantismo político do PCP/CDU em Almada (julgam-se os melhores, não admitem críticas e preferem continuar a cometer os mesmos erros só para não aceitarem sugestões de terceiros), trago-vos aqui, de novo, a questão das actas dos órgãos colegiais autárquicos.
Mas desta feita são as Actas da Assembleia Municipal: não que tenham erros formais ou falhas legais (como no caso da Câmara Municipal) mas porque é possível melhorar a sua apresentação facilitando a leitura e a localização das intervenções e, sobretudo, das deliberações.
Isto porque:
» a pontuação é claramente deficitária (chegamos a ter discursos com parágrafos de várias páginas);
» as deliberações e as votações são difíceis de encontrar, tal é o emaranhado de texto corrido sem os destaques adequados;
» é difícil localizar os oradores;
» alguns dos parágrafos têm numerações desnecessárias;
» os pontos da ordem de trabalhos não estão devidamente destacados;
» etc. etc.
Por isso, logo no início do presente mandato, mais precisamente em Janeiro do corrente ano, tendo recebido a versão inicial da acta da primeira reunião ordinária em que participara, enviei ao Presidente da AMA um e-mail com algumas sugestões para melhorar a redacção daqueles documentos.
Como prova de que a crítica era construtiva, além do produto final (a acta em PDF, pronta para colocar online), remeti o ficheiro editável, com as formatações incluídas, para facilitar a sua adopção futura. Ou seja, não me limitei a enumerar defeitos. Apresentei a solução para os suprir. Isto é, fiz o trabalho de casa e ofereci-o de bandeja.
Todavia, nunca cheguei a obter qualquer resposta às minhas sugestões. Uma atitude digna, pois então… Soube, mais tarde, que o Presidente da AMA considera que as Actas assim estão perfeitas, e até há quem as tenha como modelo noutras assembleias (o que, sinceramente, duvido), tendo considerado que a minha proposta não tinha interesse porque aumentava o número de páginas do documento (como se essa constatação o impedisse de ver todas as outras vantagens que a minha proposta apresentava).
Este pode parecer um assunto menor face à gravidade de outras situações já aqui denunciadas, mas serve para demonstrar qual é a postura da CDU no que se refere ao trabalho autárquico e de como a intransigência os torna inábeis em certas matérias impedindo que se preste um serviço de mais qualidade à população.
Vejam e comparem:
A Acta oficial;
A proposta de Acta que apresentei. E estejam especialmente atentos aos índices no final (que poderiam ser colocados no início – se calhar até era melhor, não acham?) e à informação que acabam por facultar.
Mas desta feita são as Actas da Assembleia Municipal: não que tenham erros formais ou falhas legais (como no caso da Câmara Municipal) mas porque é possível melhorar a sua apresentação facilitando a leitura e a localização das intervenções e, sobretudo, das deliberações.
Isto porque:
» a pontuação é claramente deficitária (chegamos a ter discursos com parágrafos de várias páginas);
» as deliberações e as votações são difíceis de encontrar, tal é o emaranhado de texto corrido sem os destaques adequados;
» é difícil localizar os oradores;
» alguns dos parágrafos têm numerações desnecessárias;
» os pontos da ordem de trabalhos não estão devidamente destacados;
» etc. etc.
Por isso, logo no início do presente mandato, mais precisamente em Janeiro do corrente ano, tendo recebido a versão inicial da acta da primeira reunião ordinária em que participara, enviei ao Presidente da AMA um e-mail com algumas sugestões para melhorar a redacção daqueles documentos.
Como prova de que a crítica era construtiva, além do produto final (a acta em PDF, pronta para colocar online), remeti o ficheiro editável, com as formatações incluídas, para facilitar a sua adopção futura. Ou seja, não me limitei a enumerar defeitos. Apresentei a solução para os suprir. Isto é, fiz o trabalho de casa e ofereci-o de bandeja.
Todavia, nunca cheguei a obter qualquer resposta às minhas sugestões. Uma atitude digna, pois então… Soube, mais tarde, que o Presidente da AMA considera que as Actas assim estão perfeitas, e até há quem as tenha como modelo noutras assembleias (o que, sinceramente, duvido), tendo considerado que a minha proposta não tinha interesse porque aumentava o número de páginas do documento (como se essa constatação o impedisse de ver todas as outras vantagens que a minha proposta apresentava).
Este pode parecer um assunto menor face à gravidade de outras situações já aqui denunciadas, mas serve para demonstrar qual é a postura da CDU no que se refere ao trabalho autárquico e de como a intransigência os torna inábeis em certas matérias impedindo que se preste um serviço de mais qualidade à população.
Vejam e comparem:
A Acta oficial;
A proposta de Acta que apresentei. E estejam especialmente atentos aos índices no final (que poderiam ser colocados no início – se calhar até era melhor, não acham?) e à informação que acabam por facultar.
12 comentários:
A Minda ainda não percebeu que, para a CDU, admitir que as suas sugestões melhoravam, significativamente, a qualidade das actas era aceitar que eles não eram, afinal, os profissionais exemplares que dizem ser?
Não queria mais nada, uma novata na Assembleia Municipal e logo à chegada tem a ousadia de lhes criticar o trabalho. O vaidoso do Maia, que se julga perfeito, claro que não ia aceitar! Mas isso é evidente!
Agora que a Minda se foi embora, daqui por uns tempos, são bem capazes de introduzir algumas alterações e depois dizer que foram de sua lavra. A roubar as ideias dos outros são eles mestres. Por isso, fezs bem em apresentar os documentos já antes que isso aconteça.
Se a Dra. Visse as actas do C.A. dos SMAS é que ficava perplexa é das maiores baralhadas que há memória.
Muitas são as vezes que são acrescentadas à posteriori.
Ermelinda Toscano
Louvo-lhe a coragem pela opção que fez.
Bater com a porta para não pactuar com anomalias democráticas e negociatas, vir a terreno denunciar atrocidades democráticas em Almada, dando a cara, é atitude muito digna, sabendo nós, quanto traiçoeiros são estes comunistas que controlam o concelho de Almada.
Eles não estão interessados no bem estar dos munícipes, contrariamente ao que dizem. São falsos, muito falsos e mentirosos.
Estão interessados sim, na manutenção do poder e no seu enriquecimento pessoal conseguido através de redes de interesses se preciso for com aqueles que mais exploram o povo, o que eles sabem muito bem fazer!
Isto, do meu ponto de vista é criticável e é uma grande sujeira, reveladora de falta de ética e moral democrática dessa gente.
É evidente que a oposição, nomeadamente o PS, o PSD e o BE não têm arte e engenho para aproveitar todo o seu trabalho e empenho pela causa da democracia, mesmo que a Ermelinda tenha eventualmente alguns deslizes, mas mesmo assim altamente meritório, o seu trabalho.
Eles não sabem ou não querem saber o que é trabalho democrático, o que é a democracia e muito menos o significado de democracia participativa. Ficam amedrontados com a participação legítima dos cidadãos na construção do seu futuro. Temem a participação dos cidadãos e acabam por revelar que efectivamente não são democratas, mas candidatos a ditadores, assim tenham oportunidades.
Para eles democracia é uma democrática ditadura para se banquetearem a expensas do povo, dos contribuintes, à nossa conta.
Eles estão noutra onda. Talvez lhes interesse mais manterem-se na crista daquela onda de explorar os cidadãos, os munícipes e Almada, enquanto a árvore das patacas estiver a dar ou o crime ficar impune.
Não sou nem nunca fui adepto ou simpatizante do BE.Não renego a política, nem sou apolítico. Tenho as minhas opções e faço-as como qualquer cidadão interessado deve fazer, julgo eu.Faço política de cidadania.
Reconheço-lhe e partilho as razões que a levaram a afastar-se da linha que o BE seguiu aqui em Almada, isto é, não servir os interesses das populações optando por colaborar com e apoiar aqueles que procuram ludibriar os cidadãos e continuar na senda da sua exploração, mascarados de democratas.
Por isso, este fraco elogio que lhe endereço não é extensivo ao partido do qual ainda é militante, mas reconheço-lhe o mérito, a si,de estar a dar um grande contributo e exemplo para o exercíco da democracia e da participação cívica na defesa de seus genuínos valores democráticos, bem como a defender o concelho de Almada, de onde somos naturais, pelo que julgo saber.
Aceite os meus cumprimentos e reconhecimento pessoal.
Ou eu sou idiota,ou estes politretas de Almada me querem fazer tolo.
A Emilia Pardal dá CDU de Almada se reune com a associação de comerciantes de Almada e quando estes lhe informam que desde a implantação do comboio, que não metro, na "cidade" fecharam só no conselho de Almada mas de 270 lojas, diz ficar surpreendida. " Notícia do Jornal dá Região"
E eu me pergunto: esta mulher, vive em Almada, passeia em Almada, compra em Almada ???
Obviamente NÃO, a não ser que seja uma irresponsável-incompetente ou cega ou extraterrestre, como parecer ser que são esta gente.
Pobrezinhos, tão preocupados com a destruição de postos de trabalho, igual que o Luis Filipe Pereira del Bloco (bloco que em Almada significa o que formam CDU+BE) tão preocupado com a perdida de trabalho do Alfeite e, parece ser que a perdida de emprego pela destruição do comércio, não seja a mesma coisa.
Gentinha obtusa y aproveitada que dá pena.
Luis Filipe Pereira do BE,notícia aparecida hoje 22/10/10 no Jornal Notícias de Almada, falando do Alfeite.
Recomendo à Emilia, que vá tirar uns cursos com a Sr. Rosa Aguilar, presidenta da Câmara de Córdoba durante 10 anos e agora ministra do Meio Ambiente na Espanha.
Esta Senhora, com letras maiúsculas, abandonou o partido Esqerda Unida, antigo PCE, quase extinto na Espanha, já que opinaba ser uma tela de interesses de poder e dinheiro,que anulava aos melhores e onde se elogiava à escumalha.
É preciso ver a cidade de Córdoba depois que seus dez anos. Uma Maravilha.
E como era das melhores, ontem foi renomada ministra do meio ambiente pelo PS, enquanto no PCP era odiada.
Emilia, vê aprender a ser uma Senhora, competente, livre e acima de tudo, uma Senhora, coisa que não é nem nunca você será.
imilia pardal comunista AH!!!!!!!!!!!!!!AH!! ondeAH!!!!!!!!!!!!ganda tacho
Antunes Vidal:
Em menos de um ano como deputada municipal deu para verificar isso mesmo...
Como a incompreensível relutância do Maia em emendar a citação da lei das assembleias distritais. Só à terceira vez é que parece ter aceite. E foi preciso eu insistir em plena assembleia municipal a quando da aprovação da respectiva acta, já que nunca ligou às chamadas de atenção que eu fizera anteriormente.
RH:
Ainda bem que não as vejo. À actas que refere.
Admira-me é que, com a mania que esta gente tem de que são exemplarmente profissionais, cometam tantos erros.
E nisto das actas, são recorrentes. Parece que têm alergia às ditas.
EmAlmada:
Estou, sinceramente, agradecida pelas suas palavras.
De tal maneira que nem sei o que lhe responder.
Muito obrigada.
Anónimo das 16:53h
Essa dos “politretas” é muito interessante. Combina mesmo com esta gente.
Anónimo das 17:16h
Mas a Mª Emília alguma vez receberia lições de alguém?
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