terça-feira, 27 de abril de 2010

A palavra e o poder

Do meu amigo Vítor Hugo, trago-vos hoje um texto para reflexão:


... "Todas as religiões através dos seus manuscritos, como a bíblia, o talmude, o alcorão e outros, existem somente com essa base de palavra escrita que lhes dá legitimidade, direcção e aceitação; como poderiam sobreviver sem tal?"...


... "A palavra dada como certeza, usada em tribunal ou numa queixa nem sempre carece de testemunhas visuais ou auditivas, tem a capacidade do poder de aderência ou de rejeição, por parte das instâncias."

"A palavra falsa e/ou injusta pode e é usada pelo próprio tantas vezes que ao acreditar e interiorizar essa mesma passa a ser verdade para si e para os outros."...


... "Actualmente a comunicação social, espelhada em toda a parte e a toda a hora é uma arma poderosa, com ligações indirectas com o poder político e até directas (veja-se o caso de Berlusconi, dono dos media de Itália, que tenta controlar a opinião pública e as escolhas partidárias); ela é acessível à maioria da população e vai ao encontro dos seus desejos, forma opinião pública, mas não deixa espaço para intervir, exceptuando o espaço para os leitores ou o dos comentários na internet.; a palavra tem aqui um sentido mais unilateral que bilateral, se bem que era difícil abarcar todos os contributos à mesma."...

... "A evolução humana desenvolveu mecanismos de diversificação de fontes de informação e a hipótese de escolha é maior, por via das palavras. Podemos e devemos utilizar esse poder; dou o exemplo do uso do livro de reclamações, da queixa por escrito, da resposta a questionários, inquéritos, da difusão literária, da indagação aos poderes públicos, políticos e outros, ao desenvolvimento e participação de encontros como este, à participação nas consultas públicas, nas assembleias municipais e de freguesia."...
Se quiser consultar a versão integral do texto, clique AQUI.

4 comentários:

Chico da Cuf disse...

Sei que o que vou referir não tem nada a ver com o post- O Camarada Carreiras ainda anda com o carro (Nissan) da Câmara? é que camaradas andamos todos, e o país a pagar estas mordomias

Luis disse...

«E chegou a altura em que o risco de permanecer fechado em botão se revelou mais doloroso do que o risco de desabrochar e florir» - Anais Nin

Minda disse...

Chico:

Pois é... não tem mesmo nada a ver.

Minda disse...

Luís:

Obrigada por nos deixar aqui uma frase tão bela e com muita matéria para reflectir.

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