sábado, 24 de abril de 2010

Incoerência e dualidade de critérios na CMA

Faço minhas as palavras contidas neste texto recebido ontem...

Uma palavra de incompreensão com a CMA
Caros Senhor@s vereadores,
Depois do pedido que dirigimos a 29 de Março, acabámos agora, (19 Abril e porque nos dirigimos aos serviços) de ser informados que a CMA, pela primeira vez em 24 anos de existência do acercadanoite, não autorizou o prolongamento do horário de 24 para 25 de Abril. A justificação, que ainda não tiveram tempo de enviar por escrito, deverá ser a de sempre… queixas dos moradores em Almada Velha. Concordamos a 100% com a necessidade de resolver esse problema atendendo aos interesses de todos: os moradores, os proprietários dos bares, os clientes, a cidade em que gostamos de pensar. E já demonstrámos a disponibilidade de colaborar nessa reflexão, apesar de não sermos directamente atormentados por esses problemas. Não temos, como sabem, vizinhos nem queixas. Os problemas que nos atormentam são antes as medidas que a CMA decidiu tomar e aplicar cegamente.
A pergunta que vos deixamos é a óbvia: o que é que o acercadanoite tem a ver com esses problemas e esses moradores e o que é que mudou do ano passado para este? É um bar que completa 25 anos este ano e está localizado numa zona onde nem tem vizinhos. Nunca tivemos uma única queixa de quem lá mora perto. Vizinhos tem o bar licenciado pela CMA no auge desta confusão, perto do acercadanoite, esse sim, colado a prédios de habitação, numa contradição absoluta com o que é supostamente uma estratégia para estancar os problemas, levando-os onde não haviam.
Atingimos o nosso limite de compreensão das coisas. Estamos a falar de um Sábado, 24 para 25 de Abril, noite de festa em Almada, diríamos Graças a Deus, se não fosse uma heresia. Até o absurdo tem limites!
E estamos a falar de um bar onde a vossa justificação não se encaixa e onde há muitos anos se reúnem pessoas vindas de todo o lado para cumprir a tradição de comemorar Abril porque ainda têm memória. Certamente não pensarão que o têm de fazer nos recintos onde a CMA decide as comemorações oficiais e onde aliás, também há moradores, certamente muitos mais que em Almada Velha.
Deixamos uma proposta e um contributo para reflexão:
O que é que se passa nesta cidade onde parece que nos querem pôr a todos a dormir à mesma hora dos tais moradores de Almada Velha, promovidos a entidade mítica, para justificar estas decisões?
Almada Velha tem infelizmente tão poucos moradores que, com todo o respeito, os podemos encaixar a todos em duas categorias: os que vão à missa e os que fizeram Abril. Eventualmente, haverá uma ou outra excepção que até se encaixa simultaneamente nas duas. Nós temos esperança nos que fizeram Abril. E esses só se deitam cedo para chorar.
P´lo acercadanoite,
Túlia Marques e Álvaro Silveira

2 comentários:

Jerónimo de Sousa de Almada disse...

Só tem uma resposta. É a actuação da corrente fascizante dos elementos da administração da CMA. esta administração é fascizante-PCP em almada não tem força para contrariar esta administração.

Minda disse...

Jerónimo:

A dualidade de critérios deve ser a imagem de marca da CDU na CMA.

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