Hoje estou sem disposição para escrever. Apetecia-me falar da violência doméstica (que mereceu, ontem, uma reportagem de várias páginas no Jornal de Notícias na sequência da morte de mais uma mulher), ou, talvez, do desrespeito sistemático dos partidos pelas leis que aprovam no parlamento (isto a propósito das reacções estapafúrdias depois do Tribunal de Contas ter detectado várias irregularidades nas contas da última campanha eleitoral).
Todavia, o texto não sai com a necessária fluidez e, por isso, desisto de abordar esses temas. Não estou mesmo com inspiração nenhuma.
Todavia, o texto não sai com a necessária fluidez e, por isso, desisto de abordar esses temas. Não estou mesmo com inspiração nenhuma.
Por isso, deixo-vos apenas esta pequena quadra (em jeito de oferta) que, influenciada pela onda poética que corre aqui pelas bandas de Cacilhas, escrevinhei hoje enquanto atravessava o Tejo para vir trabalhar… espero que gostem.
Semente de luz quis ser
Para emoções no teu corpo semear
E da indiferença fazer nascer
Um campo de sonhos a germinar
Semente de luz quis ser
Para emoções no teu corpo semear
E da indiferença fazer nascer
Um campo de sonhos a germinar
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