Outubro é, segundo parece, o mês dos festivais de gastronomia. Vim de Santarém, onde se encontra a decorrer um (que, lamentavelmente, não tive oportunidade de ir saborear) e chego a Cacilhas e cá temos, também, o nosso concurso gastronómico, que serve, em simultâneo, para assinalar o 21.º aniversário desta jovem freguesia.
Apesar de considerar esta iniciativa interessante (mais pelo que poderia ser do que por aquilo que é, efectivamente), não posso, contudo, deixar de dizer que esta «Feira da Gastronomia», que já vai na sua 6.ª edição, fica muito aquém das expectativas que o título do certame faz supor.
Ou seja, independentemente da qualidade da apresentação e da confecção da comida, tirando os 12 pratos que outros tantos restaurantes candidatam ao prémio, e que nem sequer primam pela diversidade (apenas 2 de carne e 10 de peixe – 4 de caldeirada, 3 de bacalhau, 2 de cherne e 1 de peixe espada), o certo é que este evento é um simples concurso, que dá uma pálida imagem da riqueza e variedade gastronómica desta terra onde existem várias dezenas de estabelecimentos de restauração.
E, para feira, falta-lhe quase tudo: desde a variedade que seria suposto ter (não só de refeições principais, como é o caso, mas entradas, sobremesas, etc.), um local para exposição e venda de produtos afins, até à prova de bebidas e petiscos, além da esperada animação complementar.
Como já tinha comido peixe nas duas refeições anteriores, resolvi-me a experimentar as “Costeletas Africanas” no restaurante O Lucas (junto à estátua do burro), uma receita original de Carlos Ferreira, natural de Angola, e que quis, desta forma, homenagear a sua terra natal.
Apesar de considerar esta iniciativa interessante (mais pelo que poderia ser do que por aquilo que é, efectivamente), não posso, contudo, deixar de dizer que esta «Feira da Gastronomia», que já vai na sua 6.ª edição, fica muito aquém das expectativas que o título do certame faz supor.
Ou seja, independentemente da qualidade da apresentação e da confecção da comida, tirando os 12 pratos que outros tantos restaurantes candidatam ao prémio, e que nem sequer primam pela diversidade (apenas 2 de carne e 10 de peixe – 4 de caldeirada, 3 de bacalhau, 2 de cherne e 1 de peixe espada), o certo é que este evento é um simples concurso, que dá uma pálida imagem da riqueza e variedade gastronómica desta terra onde existem várias dezenas de estabelecimentos de restauração.
E, para feira, falta-lhe quase tudo: desde a variedade que seria suposto ter (não só de refeições principais, como é o caso, mas entradas, sobremesas, etc.), um local para exposição e venda de produtos afins, até à prova de bebidas e petiscos, além da esperada animação complementar.
Como já tinha comido peixe nas duas refeições anteriores, resolvi-me a experimentar as “Costeletas Africanas” no restaurante O Lucas (junto à estátua do burro), uma receita original de Carlos Ferreira, natural de Angola, e que quis, desta forma, homenagear a sua terra natal.
A surpresa apresentou-se, sobretudo, nos acompanhamentos... ou seja, na combinação de alguns ingredientes típicos da culinária angolana, como os quiabos e a mandioca, que davam um paladar excêntrico à carne de porco, ou o ananás e a manga duas frutas utilizadas para decorar a travessa e cujo sabor adocicado combinava na perfeição com os restantes elementos do prato.
Criatividade nas combinações e um toque de exotismo é de fazer abrir o apetite, podem crer! Vale a pena passarem por lá!
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