domingo, 27 de maio de 2018

DIRIGENTES: correção dos "lapsos administrativos" da gestão CDU na CM de Almada!



Começo o texto de hoje repescando a referência com que terminei o do passado dia 13 do mês corrente intitulado ALMADA: estruturas orgânicas paralelas, nomeações ilegais, dirigentes vitalícios e favorecimentos diversos!
Porque o assunto é o mesmo: os dirigentes da câmara municipal de Almada nomeados pela CDU!
E a propósito desse assunto, considero que as palavras do deputado municipal da CDU José Lourenço expressas no seu artigo de dia 3 de maio, Notícias de Almada, seis meses depois, servem para introduzir o tema: entre as “malfeitorias” de que acusa o executivo PS / PSD inclui «a forma como estão a tratar chefias atuais do Município ignorando-as, desrespeitando-as nas suas funções e ameaçando-as com o seu afastamento, logo que consigam efetuar a reorganização estrutural. Percebemos todos que o atua Executivo PS/PSD em Almada criou já no pouco tempo que tem de gestão, um clima de intimidação e verdadeira caça às bruxas entre os trabalhadores do município e está apostado em apagar o mais rapidamente possível os bons sinais da gestão CDU em Almada ao longo das últimas décadas.?»
E destaquemos as “palavras chave”:
DESRESPEITO PELAS CHEFIAS – CLIMA DE INTIMIDAÇÃO – CAÇA ÀS BRUXAS – BOA GESTÃO CDU!
Conhecendo nós as muitas e graves ilegalidades cometidas pela CDU no setor dos recursos humanos, quer na câmara quer nos serviços municipalizados, como aqui temos denunciado (cito, a seguir, apenas os artigos do mês corrente, mas sobre a CMA e/ou os SMAS há muito mais a dizer):
É preciso de facto muito descaramento para considerar que o atual executivo “está apostado em apagar o mais rapidamente possível os bons sinais da gestão CDU em Almada ao longo das últimas décadas”!
Sinais da boa gestão da CDU no setor de pessoal nas últimas décadas? José Lourenço só pode mesmo estar a brincar! É que as evidências (não apenas sinais) da incompetência dos serviços (dos dirigentes e políticos que ao longo dos anos tiveram responsabilidades nessa área e sucessivamente validaram atos contrários à lei) são tantas, mas tantas, que até custa a crer como foi possível manterem-se durante tanto tempo.
E só assim aconteceu porque quem estava no poder julgava o lugar eterno dando aos autarcas uma sensação de impunidade e quem estava na oposição nunca ousou enfrentá-los (por motivos vários, na maioria das vezes pouco dignos). Uma atitude de conivência passiva (ou, nalguns casos de mero confronto político de circunstância) que foi reforçando a ideia de inatingibilidade.
Felizmente em 01-10-2017 os eleitores resolveram mudar o rumo da história local autárquica obrigando o PS a assumir as suas responsabilidades na mudança que era urgente fazer em Almada. Mesmo que a vitória tenha sido uma surpresa para os próprios, o voto de confiança que a maioria dos votantes conferiu ao PS, ao qual se juntou o PSD no executivo, obriga a atual equipa a não defraudar as expetativas neles depositadas.
A tarefa é árdua, sobretudo pelos jogos sujos que a CDU continua a fazer “nos bastidores” (na CMA e nos SMAS) como muitos trabalhadores me têm vindo contar (uns pessoalmente, outros através de mensagens privadas nas redes sociais ou por correio eletrónico).
A título de exemplo, veja-se mais este caso a propósito da eleição da Comissão Paritária do SIADAP nos SMAS de Almada para o quadriénio 2017-2020:
«O mesmo Carlos Sousa [sobrinho de Maria Emília Neto de Sousa, ex-presidente da CMA] que foi nomeado pela anterior Administração (no final do mandato), e mantém-se com esta como presidente da Comissão Coordenadora de Avaliações, que tem em mãos a resolução do problema com o SIADAP, tendo estado antes estado na sua criação.
O curioso é que indica a eleição para este órgão em maio de 2018, para um mandato que começou em 2017! A última frase também está deliciosa, em jeito de ameaça, como ele gosta de fazer.»
Qual é a vossa opinião? Que palavra melhor se adequa a esta situação? Competência? Ou incompetência?
«Mesmo sem ser um assunto de grande importância, dá para ficar com uma ideia de como as coisas se processam, nas "barbas" da atual Administração, mantendo o controlo de tudo pelos controleiros do PCP.
O Carlos de Sousa nomeou algumas pessoas para tratar da eleição da comissão paritária.
Sabe-se lá porquê, escolheu delegados sindicais da CGTP, atuais e anteriores, mais algumas pessoas que são militantes ativos e comprometidos da CGTP. Todos, sem exceção, são do partido.
Estes trataram de um ato eleitoral, que deveria ter como candidatos todos os trabalhadores, mas levavam para "ajudar" os colegas uma lista com alguns nomes que indicavam, todos eles da atual comissão sindical da CGTP ou da Junta de Freguesia CDU.
Em resumo, mesmo com o Judas, José Gonçalves e restantes de fora, são eles que continuam a dirigir os acontecimentos.»
Voltando aos dirigentes da CMA…
Porque a CDU sempre considerou serem cargos de confiança política, a maioria deles eram nomeados após pseudoconcursos (ou processos de seleção de fachada, feitos de forma a que ganhasse quem o PCP queria, independentemente do mérito profissional, havendo mesmo suspeitas de entre eles poder haver currículos forjados, como já antes tinha acontecido nos SMAS em relação a alguns técnicos superiores).
E estes facilitismos acabavam por deixar estes trabalhadores onde a CDU os queria: subservientes e colaborantes, de olhos fechados a determinados atos e contratos, avalizando tecnicamente a vontade dos políticos mesmo que em claro desrespeito pela lei. Basta pensar, por exemplo, e só no último mandato, nos casos da Ótimo Pretexto, da Quinta dos Espadeiros ou da ETAR da Quinta da Bomba.
Por isso o Despacho da Presidente da Câmara Inês de Medeiros n.º 100, de 4 de maio de 2018, informando sobre a não renovação das comissões de serviço que cessem até à apresentação da nova estrutura orgânica dos serviços (mantendo-se os seus titulares em funções de gestão corrente) é uma medida de administração que tinha de ser tomada e com a qual concordo inteiramente.
Da mesma forma como me parece de todo razoável, por muito que a CDU venha alegar que se trata de “caça às bruxas”, que tenham, entretanto, cessado (ou não renovado) as comissões de serviço a vários dirigentes, entre eles: Ana Coelho (Diretora do Departamento de Administração e Finanças) e Armando Correia (Diretor do Departamento de Cultura) que acabou sendo substituído por Ana Rita Sá Marques, nomeada em regime de substituição.
O mesmo aconteceu a Paula Sousa (Diretora do Departamento de Educação e Juventude), mas que voltaria a ser nomeada em regime de substituição para ocupar o seu anterior cargo a fim de assegurara o regular funcionamento dos serviços.
Ou a Carlos Dias (Diretor de Administração Urbanística, cargo que exercia desde 10-04-2006 e cujo despacho de nomeação a IGAT considerou “ferido do vício de violação de lei, gerador de anulabilidade” – como já AQUI denunciámos), cuja comissão de serviço não terá sido renovada, embora voltasse a ocupar o lugar em regime de substituição em 02-05-2018.
Por último, o estranho caso da eventual cessação da comissão de serviço de Manuel António Moreno Rodrigues Vitória, nomeado como Chefe de Divisão de Equipamentos e Redes em 06-10-2011, “mandato” que veio a ser renovado em 03-10-2014. No entanto, em 30-03-2016, sem que se conheça o procedimento concursal respetivo, aparece indicado como Chefe da Divisão de Tecnologias e Comunicações (na composição do júri do concurso para técnico de informática adjunto), cargo do qual terá sido destituído no mês passado, ou ter-se-á afastado por sua livre iniciativa (não sabemos), pois no seu lugar é nomeado Paulo Pinto, no dia 30-04-2018, em regime de substituição.
É caso para perguntar: e então os outros?
Como por exemplo, Fábia Natacha dos Santos Mateus que acumula funções como dirigente na CMA e é prestadora de serviços na União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas – situação que já denunciei e que é uma clara violação do regime de exclusividade (e que é do conhecimento do atual executivo) estando reunidas as condições objetivas para que seja terminada a respetiva comissão de serviço? Porque se mantém, ao que tudo indica, como Dirigente do Gabinete de Consultadoria Jurídica e Contencioso desde 2016?
Ou os dirigentes que, em 26 de maio, ainda não deram início ao ciclo avaliativo correspondente ao biénio 2017-2018, como fiquei hoje mesmo a saber através de um trabalhador do município? É que a não aplicação do SIADAP é motivo para a cessação da comissão de serviço, como já expliquei anteriormente!
Ou aqueles que apesar do respetivo despacho de nomeação ter sido considerado pela IGAT “ferido de vício de ilegalidade gerador de anulabilidade” em 2006, se foram mantendo em funções até ao presente, de entre os quais se destaca o escandaloso caso de Catarina de Freitas que a inspeção considerou “responsabilidade financeira reintegratória”?

15 comentários:

Anónimo disse...

zé lourenço, verdadeiro grunho

Anónimo disse...

Ui a Fábia sabe a toda

Anónimo disse...

Ninguém faz nada?
Como é possível isto?

Anónimo disse...

Já me tinham falado neste blog. Dediquei uma parte do meu dia de ontem a ler os textos e os comentários.
Fiquei chocado.
Não tenho partido, mas sou trabalhador da autarquia. Pelos vistos anda muita gente, colegas, a aproveitar este espaço para ataques pessoais a colegas e chefias. Tudo anónimo. Muitas, mas muitas informações falsas.
Convém, a bem da verdade e honestidade, não dar ouvidos a queixas de gente ressabiada sem provas, só porque sim.
Falta muita informação, há muita mentira e calunia. Envie as queixas para tribunal, porque todos são inocentes até prova em contrário e só a Lei o pode fazer. Entretanto destroem as vidas de pessoas por prazer.
Mande tudo para tribunal, com os seus anónimos. Está a ser um processo kafkiano e daqui por uns tempos, vai virar-se contra o atual executivo, o que é lamentável.
Avance duma vez. Os anônimos que vão a tribunal apresentar as suas queixas

Anónimo disse...

Não deixo de concordar com o último comentário, mas a cdu também não devia espantar-se com as chefias que agora são afastadas, pois no último mandato, embora mais discretamente fizeram o mesmo, de uma forma ou de outra, afastando cerca de 18 chefias, para colocarem outros.

Anónimo disse...

Anónimo das 09:28

Criticar anónimos e enviar comentários como anónimo é muito pouco coerente.

Dizer mal por dizer é muito mau, mas quando diz que há "muita mentira e calúnia" era bom concretizar.
Enviar para tribunal parece que tem sido o problema (a fazer boa fé no que tem sido denunciado), pois mesmo as decisões judiciais ficaram por aplicar e nada tem sido corrigido.

Não sei quais são as vidas destruídas que refere, se for injustamente é lamentável, mas pense também em todas as que ficaram destruídas nos últimos anos pela acção dos e das anteriores responsáveis.
Ou sendo trabalhador da autarquia nunca ouviu falar em injustiças, e colegas prejudicados por não pertencerem à CDU ou serem da família de alguém?

Anónimo disse...

Coitada a senhor???mais senhora, ficou agastada com o que leu no blog. Talvez seja uma dirigente ou dirigente que ganhava uma batelada por mês há conta de ser cumudista. Tem graça que não se lembrava daqueles que foram espezinhados e maltrarados. Não isso não é ser ressabiada ou ressabiado , é ser vitima. Acredito que não tenha partido, mas, também acredito que se tenha filiado para ter um vidinha boa

Anónimo disse...

São todos inocentes até prova em contrário. É o princípio da justiça portuguesa.
É curioso que num dos conentários se diga que mesmo enviando para tribunal as decisões fiquem por aplicar, o que não faz sentido ou já estaria a autarquia toda presa. Sejamos honestos.
Trabalho num serviço com muitos colegas e ao longo dos anos de serviço na autarquia nunca me perguntaram se era de algum partido. Nem a mim, nem aos meus colegas.
E também sei que a esmagadora maioria das chefias ou dirigentes não são comunistas. Não sei, nunca quis saber de que partido eram. Mas sei que comunistas se forem 10% já é demais. E estão como todos sujeitos ao dever de lealdade com o executivo, seja qual for.
Quanto aos trabalhadores, as maiores sacanices são feitas por colegas, infelizmente, mas isso não tem nada a ver com partidos.
Já vivi vários executivos e nunca me foi perguntado de que clube era. Agora que muitos colegas estão a aproveitar para fazer vinganças pessoais, aí isso estão. Mas também continuarão a fazer se o executivo voltar a mudar. O que é de lamentar é que haja quem venha fazer julgamentos e ditar sentenças na praça pública com base em denúncias anónimas. Enviem tudo para tribunal e acabem de vez com isto. Os funcionários da autarquia já estão saturados e está a prejudicar o funcionamento dos serviços.
Façam a limpeza toda que tiverem a fazer, não têm que justificar nada a ninguém, basta dizerem eu não quero este dirigente, quero outro. Mas, como dizia o outro, deixem-nos trabalhar. Com o executivo atual. Deixem-nos trabalhar.

Anónimo disse...

Para haver vingança algo terá de ter sido feito a essas pessoas, ninguém se vinga só porque sim. Numa coisa assiste razão ao anónimo anti-anonimato... esta situação não se pode arrastar mas tempo e a ameaça de limpeza ou é concretizada ou não é ... mas ao menos que se tomem decisões, se tornem as mesmas públicas e efectivas, agora este chove não molha não é nada e ao contrário da comunicação de deficiências por quem conhece os serviços, este silêncio é que é prejudicial... este silêncio e esta inércia... veja-se o caso de FÁBIA MATEUS, no antigo executivo estava em situação de perda da Comissão de Serviço, no actual continua na mesma situação e nada é feito. Manter esta situação é vergonhosa... os serviços não sabem por andam devem ir (já não sabiam com Joaquim Judas), mas parece que ainda está tudo pior do que estava!

Anónimo disse...

Olha olha olha o gajo do dilector da Cultura que mamou bem $$$$ milhares a coçar a micose, foi para os passos do conselho. Julgava a Doutora Inês mais esperta

Esta criatura manhosa, elitista, cinico já se tornou amigo dos poderosos da presidencia , ex secretaria margarida, bruno, asesor.

Levar um gajo destes que percebe tanto de cultura como o jerónimo de tomates .

Em vez de meter estes caramelos na prateleira a fazerem as palavras crusadas dálhes chorudas indiminizações e entrega lhes poder. ai este PS de almada, não aprende

Anónimo disse...

A Pardal vai muito pouco às reuniões de camara. Pudera, não sabe falar, não quer passar pela vergonha de falar e que vejam a nulidade. Não diz nada, não defende nada, não pode fazer intriga, já não manda nas suas muchachasQue grande vaziio que o PCP arranjou-

Anónimo disse...

Anda por os murais uma dita fadista Toina Oliveira é uma Sameiro Novo e seu filhinho Diogo Novo que andavam 1 ano atrás dizer mal dos comunas mas davão gracha para terem verbas para espectaculos essa Toina nunca foi fadista dá aulas fado numa faculdade sénior de ricalhaços , o dito cantor aparece por aí a pedir &&&&& a câmera como não mamaram nada já dizem mal desta Presidente.esta gente falam coltura querem e verbas.

Anónimo disse...

A trampa dos comunas almadenses são mesmo arrogantes. Estive a ler e consultar a página do Gonçalves e eis que uma tal ana montez a desancar numa pessoa que deu opinião contrária mas com fundamentação. senhora Ana montez que virá aqui consecrtexa pois a bufaria vai lhe dizer. A sua querida maria imilia sim maltratava as pessoas que a contrariassem. Essa sinhora sim era uma trauliteiira algavia arrogante, como a montez é. Vá aprender um curso de tolerancia.

Anónimo disse...

Sinceramente esperava mais de si...transparência mas que só dá para um lado. votei ps mas sinto-me enganado...afinal o ps almada está a ficar para trás. isto já parece uma câmara que serve de trampolim para uns tantos subirem dentro do partido, mas não serão os de cá. Ele é Barrosos, gente de fundações e os que estavam a ficar encostados na CM lISBOA a vir para aqui.
a ecalma piorou, tradições boas que acabam...assim não, assim não voltam a ganhar o meu voto.

Anónimo disse...


Um tal Armandu Curreia que foi trabalhar para a presidencia, despachar pedidos dirigidos para a Inês, das actividades para a coltura. Manhoso e cinico sempre do lado do poder e da grana. O menino da Pardal e amiguinho do Opus dei Rafeiro.

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