quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Estou em greve!


Veja AQUI o folheto com as razões desta luta


As instalações da Assembleia Distrital de Lisboa vão estar, hoje, encerradas. Não, não é lock-out. Acontece, apenas, que todos os seus trabalhadores aderiram, voluntariamente e sem pressões desnecessárias, à greve geral.

43 comentários:

Anónimo disse...

Desde a última greve geral que houve na Espanha em Outubro de 2010os sindicatos, nesse país, reconheceram, depois da pouca adesão de trabalhadores, que os tempos mudaram e que a forma de protestar também tem que mudar já que com a greve geral não se consegue nada.

Luís S.

Anónimo disse...

Exijo urgentemente que a Emilia justifique urgentemente em que gasta meus impostos e exijo com mas urgência ainda que declare ela, sua família e outros amigos seu patrimônio.

Luís S.

Anónimo disse...

Assim está bem.
Como era bom que isso se passasse em Almada.
Mas aqui não, temos de ser diferentes e pelo sim pelo não a entidade patronal fecha a porta.
Falta de confiança no juizo deliberativo dos trabalhadores...

José Eduardo disse...

Abaixo os Social Fascistas do PCP na CMA/SMAS, sanguessugas e ditadores do Povo de Almada.

Minda disse...

Luís S.:

Reconheço que podem (e devem) ser adoptadas outras formas de luta. Mas a Greve Geral de hoje, independentemente dos resultados práticos que se possam vir a conseguir, será sempre um forte indicador da insatisfação dos trabalhadores. E, portanto, a base de sustentação que suportará quaisquer outras formas de contestação.

Minda disse...

Luís S.:

Exigir saber a forma exacta como são gastos os nossos impostos é o mínimo que devemos fazer, como munícipes atentos que todos e todas devemos ser.
E quanto à declaração patrimonial: a da Presidente é pública (ou deveria sê-lo) por imperativo legal. A dos outros a seu tempo virá.

Minda disse...

Anónimo das 12:16h

Em Democracia é assim que funciona. Convencer os outros através do poder da nossa argumentação, dando-lhes a Liberdade de escolher, dá muito mais força à nossa luta e consistência à argumentação utilizada.
Na CM de Almada é complicado que assim seja por uma simples razão: o totalitarismo da gestão CDU.

Minda disse...

José Eduardo:

Democracia em Almada é urgente!

Anónimo disse...

Os tempos são de facto dificeis e existem multiplos motivos de insatisfação, é pois por isso que acho esta greve uma tontice nos moldes em que foi organizada.
1- A principal fonte de recursos económicos das familias tem origem em ordenados de trabalho por conta de outrem.
2- A vontade de alterar as coisas pelo direito à greve, trás de imediato um prejuízo nessas receitas.
3- Se o exercicio de uma greve não trouxer resultados, só ficam os prejuízos que cada agregado familiar suportou por ter feito greve.
4- A seu tempo, verificando que os resultados de uma greve não são significativos, os trabalhadores tendem a não aderir.
5- Uma greve que se manifesta importante nos tempos que correm tem de observar todas estas situações e não desbaratar a vida e os rendimentos dos trabalhadores assim, para que a tudo se dê importãncia seria necessário garantir que a greve tivesse um inicio marcado mas sem fim à vista até que houvessem sinais claros de negociações por parte do governo, a construção de um calendário reivindicativo que desse base ás negociações e por fim, só tería o seu fim quando uma grande parte das reinvindicações fosse conseguida.

A manter-se a identidade da greve nestes termos, à posteriori o que vamos ter é a desistência generalizada e a greve inócua e sem importãncia.
Não venham depois dizer que se deve aos recibos verdes ou aos contratos a prazo ou aos trabalhos precários, o que os trabalhadores já sentem agora é que ser sindicalizado, não tem vantagens.
Oliveira

jorge disse...

http://www.youtube.com/watch?v=E1Kzp5EVUWg

Vejam bem e digam-me se não é a mais pura das verdades

Anónimo disse...

Almada esta podre.

Anónimo disse...

"outras formas de contestação".

Lirismos...

Só vamos sair da crise quando cada um de nós:
- perceber o que é a intervenção cívica e deixar de pactuar com a cunha e o compadrio do colega que está na secretária em frente;
- denunciar comportamentos corruptos e exigir contas aos que nos governam;
- interiorizar que direitos adquiridos não existem, deverá existir sim uma retribuição justa em função do trabalho que se produz, pelo que sem aumento do trabalho ou da produtividade, não há espaço para aumento de salários.

Greves gerais não levam a nada, os sindicatos deviam sim obter legitimação (que não têm hoje em dia) por via de jornadas de trabalho de 10h até sairmos da crise, com aumentos de salários pré-negociados para quem atingir as metas, e com denúncia de comportamentos de absentismo no local de trabalho, todos conhecemos pessoas que não fazem nada e que merecem estar no olho da rua, desde dirigentes a empregados da limpeza.

Os sindicatos não podem servir para proteger quem não trabalha, da mesma forma que têm de perceber que reivindicação de direitos sem mais trabalho só faz sentido em Marte.

Zé dos plasticos disse...

Boas, é importante dizer que esta greve conseguiu juntar as duas organizaçoes sindicais situação que não acontecia há 22 anos.E só aconteceu porque o País está um caos derivado aos nossos governantes desonestos e imconpetentes
È verdade que quem aderiu á greve sem ter posto dias de ferias ou folgas ou atestado médico vái sentir no fim do mês.
Mas o problema está na hipocrisia dos politicos e Almada no seu melhor faz o seguinte:
os trabalhadores no mercado abastecedor fazem greve mas a chave do mercado é entregue aos comerciantes para que não venham aos paços do concelho fazer barulho e chamar santa á nossa autarca.
Este procedimento é feito há anos. UMA POLITICA PATRIOTA como está nos slogans da CDU.
Estes comunas são do pior.
Almada está minada de parasitas, mas atenção parasitas Doutores.

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Ainda não vi hoje comentar sobre os cadeados dos portões das instalações da CMA, e gostava!
E já agora, não lhe parece estranho existirem serviços com 100% de adesão?, se for na sua AD com meia dúzia de gatos pingados ainda vá, mas num serviço com centenas de pessoas, ou mesmo mais de 1000 como a Câmara?
É que já andam por aí alguns aspirantes de Estaline a orgulhar-se dessa enormidade.

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Então e que tem a dizer o seu sindicato e o outro (já sei que não é consigo, mas devem andar por aqui alguns associados) sobre uma parte considerável dos grevistas de hoje virem trabalhar no próximo sábado, recebendo 200% para fazer o mesmo?
Até já

FIDEL CASTRO disse...

CHURCHILL VÁI-TE CATAR, OU ANTES VÁI FUMAR UMA GANZA MAS VÁI A CASA PORQUE ELA JÁ FOI ESFARRAPADA A TORTO E A DIREITO JÁ TÁ MUITO RODADA E TU JÁ ÉS CORNO HÁ MUITO TEMPO.
EU ENTENDO, TUDO PELO PARTIDO NÃO É?
AVANTE CAMARADA AVANTE
FAZ COMO O ORIGINAL DESAPAREÇE
MAS VÁI A CASA

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Acha que é licito os serviços de transportes públicos estarem parados, obrigando os cidadãos a fazer greve mesmo sem querer?
E já agora o que é que dirá o seu colega do boletim do SINTAP, dos senhores da recolha de resíduos (os tais que queriam trabalhar no 5 de Outubro para receber 200%), também trabalharam hoje?, ou só é serviço imprescindível quando dá jeito?
E os SMAS, continuaram a fornecer água?, é que se produziram o mesmo hoje isso podia servir para reflectir sobre a produtividade dos que lá não estiveram.
Até já

Anónimo disse...

OS PCPs É QUE GOSTAM muito de greves é a única maneira de darem nas vistas.

Anónimo disse...

trabalhadores: maria imilia ganha 3500 euros, a filha pra aí 3000. e eu tenho que fazer greve contra o socrates. vão-se catar

Anónimo disse...

Não espanta que D. Ermelinda, mesmo em greve e por isso com ainda menos para fazer do que habitualmente, não tenha, até agora, vindo à liça responder às questões suscitadas por Churchill, as quais, aliás, subscrevo em geral.

Não espanta, porque se há coisa em que D. Ermelinda é fértil é em coerência. Por isso, não respondeu ainda...

Mas não percamos a esperança. Não iremos perder pela demora seguramente. Mais tarde ou mais cedo aqui a teremos, certamente com o habitual discurso mirabolante, a tentar explicar porque é que umas vezes pensa de uma forma, outras vezes pensa de forma diferente. Sobre as mesmas matérias, é óbvio.

Como, por exemplo, a questão dos trabalhadores precários. D. Ermelinda nunca foi capaz de explicar porque é que no serviço que ela dirige, onde há apenas seis trabalhadores mais dois "trabalhadores", estes últimos dois são precários há ... uma mais de 14 anos e outra mais de dez!

E se estranho que D. Ermelinda nunca tenha explicado (de forma convincente, porque a história dos "direitos de autor" está bem , está, vou ali e já venho ...), é apenas porque a mesma D. Ermelinda tem a língua muitíssimo afiada relativamemnte a outras situações (os ódios de estimação ...), as quais, por mero acaso obviamente, são em termos percentuais muito menos importantes e significativas do que o que se passa no serviço dirigido por D. Ermelinda.

Mas é assim, D. Ermelinda é um poço sem fundo de coerência e honestidade. Por isso, qual catavento, ora diz uma coisa aqui, ora diz o oposto ali ... Nada de estranho, portanto!

Quanto ao "Estou em greve!", D. Ermelinda mesmo quando pensa em ser séria consegue estragar tudo. Aquela declaração até poderia merecer o meu apreço, não fosse ser apenas a muleta para o destilar do ódio imenso que lhe afecya o fígado e os outros órgãos todos contra a CM Almada.

D. Ermelinda não quis vir aqui informar-nos que aderia à greve convocada para hoje. Não, quis utilizar demagogicamente esse facto para denegrir uma vez mais a CM Almada.

A pergunta que aqui lhe deixo é esta: quantas vezes os trabalhadores (seis + dois) que trabalham consigo NÃO ADERIRAM A OUTRAS GREVES por PRESSÕES NECESSÁRIAS de D. Ermelinda? É que a questão está mal colocada pela senhora. A questão não é não ter havido agora "pressões desnecessárias"; é, isso sim, haver noutras ocasiões "pressões necessárias"! Essa é que é a questão, D. Ermelinda!

E agora venha lá a senhora mais o seu apaniguado José Eduardo chamar-me social-fascista! Preciso de me rir um bocadinho, percebem?

FIDEL CASTRO disse...

VÃO-SE CATAR, OU ANTES VÃO FUMAR UMA GANZA MAS VÃO A CASA PORQUE O PESSOAL NÃO É DE CONFIANÇA.

Minda disse...

Oliveira:

Sobre a greve e a sua utilidade (especificamente esta de hoje) várias serão as teorias e as opiniões.
Mas uma coisa é certa: o descontentamento dos trabalhadores é generalizado.

Minda disse...

Jorge:

Obrigada por partilhar connosco esta ligação. É, de facto, um vídeo muto interessante. Com muita matéria a exigir

Minda disse...

Anónimo das 16:02h

Almada está triste, cinzenta mas daí a podre, penso que vai uma grande distância.

Minda disse...

Anónimo das 16:20h

Apesar de concordar com algumas das suas ideias (necessidade de ser intransigente com a corrupção e de passar da apatia para uma cidadania de intervenção) não posso deixar de discordar no que se refere à forma como entende que a crise seria ultrapassada. Aumentar a jornada de trabalho não me parece a solução, nomeadamente quando existem tantos gastos que se poderiam evitar e, assim, reduzir a despesa pública sem necessidade de reduzir salários.
Também eu considero que é preciso haver mais rigor na luta contra o absentismo.

Minda disse...

Zé dos Plásticos:

Juntar as duas centrais sindicais foi, de facto, muito importante.
Espero que esse entendimento se mantenha, a bem da justa luta dos trabalhadores.
Quem esteve ausente do trabalho pelos motivos que indica (férias, folga, atestado) não fez greve. Pode até estar solidário com os grevistas mas no final do mês o ordenado não se recente.
Interessante essa história que conta. Aí já não se encerram as instalações por questões de segurança…
Quanto aos “parasitas doutores” há muitos por aí, de facto.

Minda disse...

Churchill:

Hoje, ao contrário do passado dia 20 de Setembro, não fui visitar as instalações da CMA. Por isso, não posso comentar os portões fechados que não vi.
Mas se aconteceu alguma situação idêntica àquelas que pude observar naquele dia, mantenho a mesma opinião que expressei então.
De facto, 100% de adesão num serviço como a AD de Lisboa é fácil de conseguir. Somos muito poucos. Assim como em certas Juntas de Freguesia é bem possível de acontecer.
Já numa Câmara com centenas ou milhares de trabalhadores, acho muito pouco provável. Todavia penso que pode ser possível nalguns sectores específicos. Mesmo assim... tenho as minhas dúvidas.

Quanto à sua pergunta, colocada no 2.º comentário. Se você sabe que isso irá ser assim, eu não sei. Não tenho informações sobre a situação. Mas, para fazer o mesmo? O quê, voltar a estar de greve? Peço desculpa mas não entendo. Se puder esclarecer melhor, tentarei dar a minha opinião.

Sobre o seu 3.º comentário. Considero que os transportes públicos deveriam cumprir serviços mínimos, como, aliás, é obrigatório por lei. Se o não cumprem não acho correcto.
Sobre a recolha de resíduos. É outro sector onde deveria haver serviços mínimos. Por isso se não foram cumpridos deveriam ter sido.

Minda disse...

Fidel:

Não tem necessidade de “gritar” (escrever em maiúsculas). E muito menos precisa de vir ofender.

Minda disse...

Anónimo das 19:20h

E com esse comportamento acabam por banalizá-la retirando-lhe força.

Minda disse...

Anónimo das 19:22h

O que tem o ordenado da mãe e da filha a ver com a Greve Geral?

Anónimo disse...

Ora aí está. Eu disse. D. Ermelinda havia de dar à liça os seus comentários mirabolantes. De entre eles, registo este: hoje (ontem) não foi ver os portões da CMA fechados a cadeado (por isso não pode comentar). A questão não é "ver para crer" como São Tomé. A questão é porque é que D. Ermelinda hoje (ontem) não foi ver os portões fechados a cadeado, e das outras vezes vai. Essa é que é a questão. Porquê?

Cá para mim hoje (ontem) não foi fazer a ronda porque estava, efectivamente, em greve, e greve é para se ficar em casa ou para se passear no bem bom. Da outra vez foi porque, como não fez greve, sobrou-lhe imenso tempo do trabalho dela para ir fazer a ronda. Cá para mim foi isso ...

Quanto às "pressões necessárias" ou "desnecessárias" e quanto à sotuação de precaridade no serviço que D. Ermelinda dirige, as questões aqui ficam na mesma. E quem cala, consente, diz o povo e com toda a razão ...

Minda disse...

Caro Anónimo das 7:44h

Para que saiba, os seus comentários são ignorados (à excepção da resposta que neste instante lhe estou a dar e, eventualmente, outras que possa proferir por não saber a quem me estou a dirigir dado que, entre tantos anónimos, não posso adivinhar o "não valente" - isto para não ferir a sua sensibilidade - que se esconde por detrás da máscara), percebeu? Ignorados apenas porque são meras provocações e não merecem qualquer crédito.

Sobre a suspeita de precariedade na Assembleia Distrital de Lisboa já disse em anteriores comentários tudo o que havia para dizer. Se mesmo assim acha que tem razão, lanço-lhe um desafio: deixe-se de cobardias (perdão, mas esta teve mesmo de ser) e avance com uma denúncia para a IGAL. Seja consequente.

As questões sobre os trabalhadores desta entidade fazerem ou não greve consoante as supostas orientações de conveniência que eu lhes dou, assim como outras acerca da minha credibilidade pessoal e profissional, são tão ridículas que nem sequer merecem qualquer reparo.

Um conselho: preocupe-se mais com a ausência de resposta da CMA às muitas e graves questões que aqui são levantadas como por exemplo, as práticas de mobbing, os ajustes directos, as nomeações supersónicas, os concursos a jacto, etc.

E que dizer, então, do silêncio da CMA quanto aos requerimentos por nós apresentados? Explique, se souber, porque não apresenta a CMA a lista dos subsídios atribuídos, as actas do órgão executivo, as propostas de alteração orçamental, a lista dos avençados, etc.

Por isso, caro Anónimo, deixe de brincar às pessoas sérias e em vez de vir aqui deixar ameaças avance com as competentes denúncias às entidades adequadas. Mostre que, apesar de anónimo e nada corajoso, pelo menos sabe do que está a falar (escrever).

Cumprimentos.

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Tem razão, como por vezes uso a ironia, desta vez disse mesmo o que queria e pode ficar confuso.
O que eu devia dizer era se alguém que iria varrer 20 ruas no dia 24, vier no sábado varrer essas mesmas 20 ruas, vai receber o dobro para fazer o mesmo trabalho.
Ou até alguém que no dia a dia já não faz quase nada, se vier no sábado fazer nada vai receber a 200%
Até logo

José Eduardo disse...

Os Social Fascistas do PCP em Almada já pensavam que se tinham safo dos crimes que têm cometido no (des)governo e nepotismo do concelho de Almada! Ora ai está o volte face de novo:
"Os autarcas já não vão ser desresponsabilizados em matéria financeira. O PS deu hoje o seu acordo a uma proposta do Bloco de Esquerda, na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2011.

O projecto “bloquista” prevê a eliminação do artigo da proposta do Orçamento que equiparava os autarcas aos membros do Governo em termos de responsabilidade financeira. Basicamente, os autarcas deixariam de ser responsabilizados por má gestão.

A alteração foi aprovada por unanimidade e o coordenador do PS para a área de Finanças, Vítor Baptista, já disse que há um compromisso com o PSD de volta a discutir o assunto depois do Orçamento do Estado.

O deputado socialista explicou que "por lapso, o grupo parlamentar do PS não apresentou uma proposta que tinha sobre esta matéria" e reiterou que os autarcas "têm que ser responsabilizados na medida exacta em que são responsáveis e não por aquilo que estão a decidir de acordo com os pareceres técnicos".

Vítor Baptista remeteu para uma "fase posterior" "encontrar uma solução justa e uma lei justa para estes casos" e defendeu que "não é legitimo responsabilizar na mesma linha um vereador que não tem pelouro" e que "tem acesso aos dossiers com poucas horas de antecedência muitas das vezes" que um vereador com pelouro.

O deputado socialista vai mais longe e admite discutir a necessidade de responsabilizar os membros do Governo por má gestão financeira, abrindo a porta à sugestão deixada pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho." Fonte: Rádio Renascença

Minda disse...

Caro Churchill,

Quem não faz nada, nada faz seja em dia normal ou de descanso semanal.

E quem não veio no dia 24, fará o serviço no dia 25. Não precisa de deixar acumular até sábado. A greve foi de apenas um dia e não três.

Minda disse...

José Eduardo:

Com essa notícia, há por aí muitos autarcas que já estavam em festa e, agora, vão entrar em depresão.

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Então nos próximos sábados (nem todos terão o despudor de ir já neste próximo), se tiver tempo, vá reparar quantos varredores andam por aí, quantos pintores vão fazer trabalhos inadiáveis, quantos condutores vão conduzir viaturas vazias, quantos mecânicos vão mudar óleos, quantos canalizadores vão reparar torneiras, e quem sabe o apoio da presidência e vereação lá esteja a dar apoiar aos chefes que não estarão (upps!).
Até logo

Cristina Venâncio disse...

Esta gente anda mesmo com as ideias avariadas.

O anónimo de dia 24, das 21:40, deve ser o tal que gosta de fazer piadas.

E tem um sentido de humor tão, mas tão... até me faltam as palavras... que consegue ver neste post tão simples um ataque à Câmara.

Ó homem isso é mesmo mania da perseguição... ou, então, é porque sabe que a CMA fará o contrário daquilo que neste texto se refere: fecha instalações para contabilizar 100% de grevistas, independentemente da vontade expressa dos trabalhadores. Será que é mesmo isso?

Picou-se o coitado!

Churchill disse...

Cara Ermelinda
Tinha-me esquecido de um grupo relevante, que também era interessante saber se vem trabalhar nos próximos tempos em horas extra, os delegados sindicais.
E já agora também era bom saber de quem eram as viaturas que usaram para andarem a fazer de pides (piquetes é o que agora lhe chamam).
Até logo

Anónimo disse...

Talvez não saibam, mas eu conto-vos como é:

"Todos aderiram" à greve, porque nas instalações, no dia de greve, não estava ninguém...

Mas a realidade é ligeiramente diferente: muitos foram ao médico, pelo que justificaram o dia; outros, houve quem lhes "picasse" o ponto, pelo que não descontam o dia; outros, que fizeram falta, nada mais simples: no dia seguinte fazem horas extra para recuperar o trabalho.

Só que essa horas vão ser pagas como se tivessem sido realizadas no sábado seguinte, pelo que, se aderiram à greve, ainda ganham mais por isso...

Os encarregados, de conluio com os dirigentes do PCP, fazem a aldrabice para os "camaradas".

Quanto aos dirigentes, aderem todos, mas a nenhum é descontado o dia, no salário...

Digam lá se isto de se pertencer ao PCP não tem as suas vantagens...

Minda disse...

Churchill,

Apesar da sua critica mordaz, um pouco exagerada, infelizmente não posso deixar de lhe dar alguma razão.

Conheço casos desses: de trabalhadores que fazem greve mas, depois, a autarquia trata de os compensar pelo dia de trabalho perdido com umas horas extra e, no final, até recebem mais do que se tivessem ido trabalhar. Só que só alguns são "premiados", evidentemente.

E é com atitudes destas (efectuadas com a conivência do sindicato) que, depois, se descredibiliza o próprio sindicalismo e se retira impacto aos legítimos protestos dos trabalhadores.

Assim, entre outros motivos, não se admirem que existam trabalhadores que resolvam ir trabalhar como forma de mostrar o seu descontentamento (aliás, falei com alguns deles e não são propriamente uns ignorantes nem tão pouco gente de direita, muito pelo contrário).

Minda disse...

Cristina:

Concordo inteiramente contigo.
Acho que acertaste em cheio.

Minda disse...

Anónimo das 14:42h

Também já me contaram que é assim que se procede, habitualmente, na CMA e desde há muitos anos.

Pena é que quem sabe e pode testemunhar esse acto ilícito, nunca tenha disponibilidade (por medo de retaliações, o que é compreensível) para denunciar a tramóia.

Related Posts with Thumbnails