Hoje tive de ir ali para as bandas do Largo do Rato. De regresso a casa, aproveitei e subi a Rua da Escola Politécnica em direcção ao Largo de Camões, Rua do Alecrim e Cais do Sodré. Ao passar pela Pastelaria Cister resolvi parar para beber um café e recordar os bons momentos que, ali mesmo, eu e alguns colegas da faculdade, já lá vão mais de duas décadas, costumávamos passar uma vez por mês.
É verdade, eram apenas uns escassos encontros mensais (e nem sequer foram 12 por ano) mas aquele era o nosso ponto de encontro para irmos à reitoria da FCSH da Universidade Nova de Lisboa que ficava no Príncipe Real, uns metros mais à frente. Era sempre assim, no dia em que íamos levantar a bolsa de estudo…
A título de curiosidade: sabiam que este café faz parte dos designados “roteiros queirosianos”? É que Eça de Queirós costumava passar por ali, ainda no tempo em que a pastelaria se chamava Serafina… para fazer o mesmo que eu e os meus colegas: beber um café e comer um pastel de nata (que são uma mimo). Aliás, na parede do lado esquerdo de quem entra lá temos uma imagem deste grande autor, lembrando a todos quem foi o mais ilustre cliente daquela casa.
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