sábado, 18 de abril de 2009

Mas que política é esta afinal?







Hoje, de entre um pacote com cerca de sessenta inaugurações que irão acontecer até à data das eleições autárquicas em Outubro, a digníssima Presidente da CMA irá, com pompa e circunstância, inaugurar as Pisicinas da Charneca / Sobreda.
Não contesto a utilidade de tal equipamentos, obviamente. Mas já não posso deixar de criticar a sua gestão... esperemos que não venha a acontecer como à Pista de Atletismo da Sobreda cujos preços praticados a impedem de ser utilizada pela maioria da população e, por isso, se encontra quase sempre vazia. É caso para perguntar: desporto para quem?
Mas as imagens que hoje aqui vos deixo retratam uma outra realidade, que também nos deve preocupar: o abandono e o desleixo a que a autarquia vota os espaços verdes do concelho, como acontece com este no Monte da Caparica. É assim que se preocupam com o ambiente? É assim que promovem a qualidade de vida dos habitantes? É para isto que criam parques infantis?

6 comentários:

Anónimo disse...

As fotos documentam a existência de betão, ervas e desordenamento.

O que se pode esperar desta autarquia que tem passado ao lado do bem estar da população?
Nada!!!

Sobre as inaugurações, elas aí estão.
Mas esse pormenor não é um exclusivo almadense.
O que se torna ridículo em absoluto é que se façam inaugurações parciais. Ou seja, de coisas que não estão totalmente acabadas.

fernando silva afonso disse...

Esta Emilia já está na Câmara à muitos anos. Não percebo como o partido comunista autoriza isto. Almadenses vamos todos votar contra esta senhora para dar lugar a outras pessoas, para acabar com os oportunistas. Veja a cara dela no jornal da região de Almada. Qualquer boa pessoa assusta-se só de olhar para a fotografia dela.Não votem nesta candidata

Ogre disse...

A Mª Emília decobriu o centro no centro da cidade e o resto do concelho é uma incómoda paisagem. Alguém conhece minimamente a Charneca De Caparica? Pois é todo um manual de incompetência em termos de gestão do território. Aquilo é um labirinto inclassificével.

Até logo.

Minda disse...

Observador:

Dizes que desta autarquia nada se pode esperar. Pois eu até esperava e muito...

Não deste executivo, toldado pela dose excessiva de anos (demais) em que está no poder.

Mas, por ser (supostamente) liderada por um partido de esquerda (coisa que parecer ser, cada vez mais, pura ilusão!) que tanta propaganda faz no que toca ao desenvolvimento integrado ao nível do planeamento urbanístico...

Afinal é tudo conversa fiada.

É verdade que, infelizmente, é prática corrente fazerem-se inaugurações "às paletes" em ano de eleições... mas, é como dizes, ao menos que concluam primeiro as obras.

Mas triste é ver que a população gosta, afinal, de andar de "olhos vendados"...

Minda disse...

Fernando Afonso:

Bem-vindo a esta casa. Espero que volte mais vezes.

Sobre a Maria Emília, pouco me incomoda ver a fotografia dela no jornal...

Incomoda-me muito mais aquilo que ela diz... demagogia barata, a tocar as raias da ofensa à dignidade de quem vive neste concelho e anda com os olhos bem abertos.

Fazia manchete dessa notícia a frase "O Estado continua longe de Almada"... melhor seria dizer: "o estado de direito continua longe de Almada".

Porque numa autarquia que não respeita os mais elementares direitos dos seus trabalhadores e fomenta um clima de tensão, intriga e medo (por vezes com represálias mais ou menos veladas à mistura), com a notória incompetência de alguns responsáveis políticos e as muitas (muitas mesmo!) irregularidades cometidas, por exemplo, na gestão dos seus recursos humanos, é estar a brincar com as pessoas vir para os jornais falar daquela maneira.

Eu não votarei nesta candidata. E espero que muitos mais optem por atitude idêntica para que nas próximas eleições retirem (no mínimo) a maioria absoluta à CDU cujo comportamento começa a ultrapassar os limites da democracia.

Minda disse...

Ogre:

Mesmo o centro da cidade é, em muitas áreas, um caos. Por isso, é fácil imaginar como será na sua periferia.

Não conheço bem a Charneca (aliás, conheço muito pouco). Mas vejo bem o que acontece, por exemplo, nas freguesias ribeirinhas... com paisagens fantásticas mas num tal estado de abandono que até doi.

Impedimentos vários (ao nível das diferentes jurisdições territoriais) e a inércia dos proprietários têm sido a desculpa ideal, pois, por serem verídicos, mascaram de forma conveniente a desresponsabilização da autarquia.

Até logo.

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