Estes "senhores das obras do MST" em Almada são, de facto, uns profissionais de primeira. O caso que vos trago hoje, embora parecendo de menor importância, não deixa de ser exemplar:
Na Av.ª 25 de Abril, em sentido ascendente, perto da Praça Gil Vicente, temos um sinal de trânsito que, supostamente, apresenta os condicionalismos à circulação automóvel naquela zona. Além de estar pouco visível (meio tapado pelos carros estacionados à direita) ainda apresenta um desenho rodoviário que não corresponde àquele que os automobilistas vão encontrar no local.
A maior parte dos automobilistas nem sequer ligam àquele placar, é bem verdade. mas quem não for da terra, bem confuso deve ficar com as indicações... Vejamos a fotografia abaixo:
A Rua D. Sancho I (à esquerda) no placar é inexistente, embora seja essa a via por onde devem seguir, efectivamente, os automobilistas que pretendam ir para a Cova da Piedade, Alfeite, A2 ou IC20. Contudo, quem olhar para o placar é tentado a seguir em frente, isto é, pela Av.ª D. Afonso Henriques (a artéria central).
A Rua Bernardo Francisco da Costa (à direita) tem, exclusivamente, trânsito descendente. Mas no desenho parece ser aquela através da qual podem circular, no sentido ascendente, os transportes públicos e os moradores.
Quer dizer: a Av.ª Afonso Henriques, supostamente destinada, em exclusivo, aos transportes públicos e ao trânsito local, acaba por servir para todos quantos querem atravessar Almada logo, não é de admirar que, sobretudo aos dias úteis, o trânsito naquela artéria seja o caos total... e apesar disto já acontecer há meses, a ECALMA ainda nem deu por nada!
Mas temos, ainda, mais algumas confusões...
se quiser seguir para Almada Velha, o visitante que não conheça a cidade fica, deveras, baralhado pois parece que o estão a mandar seguir no sentido de Cacilhas, não se percebendo muito bem em que direcção, pois na realidade tem mais duas ruas à sua direita mas o esquema só identifica uma.
Quem olhar para este croqui nem sequer sabe bem de onde vem... parece até que está em sentido contrário.
Numa praça que tem seis ruas que dela saiem e quatro hipóteses de circulação (ficam de fora as ruas Bernardo Francisco da Costa e a Comandante António Feio por não permitirem circular nelas a partir da Praça Gil Vicente) para quem sobe a 25 de Abril (contando com a inversão de marcha ao contornar a placa central e o poder regressar a Cacilhas descendo a mesma Av.ª), identificar apenas três, mais dois traços sem indicação de sentido (como se fossem travessas sem saída), só pode ser gozo.
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