Li ontem no jornal que o americano Larry Fuller fora libertado após ter cumprido 25 anos de cadeia, precisamente metade da pena a que fora condenado…
E foi libertado porquê? Não, não foi em liberdade condicional. Tratou-se, "somente", da reparação de um "erro judicial". Afinal, Larry fora injustamente acusado de um crime que não cometera. Imagine-se que tinha sido condenado à morte, como ainda é possível em vários Estados norte-americanos…
Mas este não é caso único. O «Projecto Inocência» (PI), desde a sua criação em 1992, já conseguiu, só nos EUA, a revisão de 185 processos, com a consequente libertação dos presos.
Esta instituição, criada por dois advogados americanos, é uma entidade sem fins lucrativos (não cobra honorários pelo trabalho de investigação e defesa dos seus clientes), têm como lema: «trazer a Justiça àqueles a quem a mesma foi negada» e só aceitam casos em que o ADN pode ser usado como prova irrefutável.
É por situações como estas, e porque penso que «cá se fazem, cá se devem pagar» (ou seja, passar para o outro lado da vida é, afinal, uma espécie de absolvição) que SOU, liminarmente, CONTRA A PENA DE MORTE.
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