Cansada, sentei-me ali mesmo. Olhando os barcos no areal, deixei-me ficar navegando entre mágoas... à espera de te ver surgir por entre as águas do rio sereno. Sentia a brisa fresca no rosto, os pálidos raios de sol aquecendo o meu corpo. E as horas foram passando, lenta e penosamente... Nas pedras da calçada o meu riso foi-se esmorecendo nas sombras frias do entardecer. Do céu caiam lágrimas minúsculas que no solo se transformavam num fino e brilhante manto de sonhos perdidos... Na eternidade da espera, afinal meros instantes, acordei daquele pesadelo e verifiquei que, afinal, ali mesmo junto a mim, me olhavas calado.
(hoje à tarde parto, mais uma vez, para Santarém... de onde regresso só na 4.ª feira à noite. Por isso não sei se terei oportunidade de aparecer por aqui. Como tal, despeço-me até 5.ª feira, na certeza porém de que tudo farei para passar por cá, nem que seja apenas para responder aos comentários. Fica aqui, pois, um abraço para cada um dos visitantes)
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