E porque estamos em época propensa à leitura (ou não fosse o Verão, aí à porta, a altura das férias e do tempo livre para satisfazer alguns dos nossos pequenos gostos… e um deles pode muito bem ser a leitura que, no meu caso, é mais um vício, mas tudo bem!), não resisto e hoje vou falar-vos de um outro livro, aquele que me conquistou, definitivamente, para o género literário do romance com investigação histórica de suporte, o CODEX 632, do José Rodrigues dos Santos:
«A mensagem enigmática foi encontrada por entre os papéis que um velho historiador deixara no Rio de Janeiro antes de morrer. MOLOC / NINUNDIA OMASTOOS. Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas, foi contratado para descodificar esta estranha cifra. Mas o mistério que ela encerrava revelou-se para além da sua imaginação, lançando-o inesperadamente na pista do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo.
Baseado em documentos históricos genuínos, O Codex 632 transporta-nos numa surpreendente viagem pelo tempo, uma aventura repleta de enigmas e mitos, segredos encobertos e pistas misteriosas, aparências enganadoras e factos silenciados, um autêntico jogo de espelhos onde a ilusão disfarça o real para dissimular a verdade.»
Apesar da sinopse que acabam de ler ser bastante sugestiva, este livro é muito mais do que mistério e aventura… acaba por ser, também, embora estejamos conscientes de que a interpretação dos factos é ficcionada, uma lição sobre os Descobrimentos. Mercê da prodigiosa imaginação do seu autor, o nexo de causalidade estabelecido entre as pistas documentais existentes, verídicas, traz uma nova interpretação para alguns acontecimentos históricos que, por serem apresentados de forma tão verosímil, lançam sérias dúvidas sobre se serão simples actos especulativos.
Só vos digo que este livro é fascinante. E porque trata de um pedaço da história de Portugal, faz-nos vibrar com o desenrolar da trama, sequiosos de chegar ao final. Por isso, se tiverem oportunidade leiam-no.
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