No início deste mês de março escrevi sobre a questão dos trabalhadores
com vínculos precários nas freguesias do concelho de Almada.
A propósito de um comentário meu colocado no mural do presidente
da União das Freguesias da Charneca de Caparica e da Sobreda na rede social
Facebook fiquei a saber através de um membro da Assembleia de Freguesia da
Costa de Caparica que naquela autarquia também havia trabalhadores nessa
situação, mas já haviam sido integrados.
Perante o meu espanto por não terem sido realizados os procedimentos
concursais obrigatórios que a lei determina, a pessoa em causa esclareceu que
os mesmos não eram necessários utilizando os argumentos que podem consultar AQUI.
Como tenho estado a acompanhar este processo no município de
Almada, consulto periodicamente a BEP (Bolsa de Emprego Público) onde os
respetivos avisos devem ser divulgados. Ontem, qual não foi a minha surpresa quando
vi que, afinal, a Junta de Freguesia da Costa de Caparica acabara de divulgar
dois procedimentos concursais ao abrigo da Lei n.º 112/2017 de 29 de dezembro:
Um para integração de cinco
assistentes técnicos,
E outro para integração de seis
assistentes operacionais.
Ficámos então a saber que na Junta de Freguesia da Costa da
Caparica existem 11 trabalhadores com vínculos precários inadequados a exercer
funções que foram consideradas pelo executivo como necessidades permanentes da
autarquia.
Entre assistentes operacionais e técnicos, na Junta de Freguesia
da Costa de Caparica desempenham funções 26 trabalhadores: destes apenas 15 constavam
do mapa de pessoal (conforme documento aprovado para 2018 em dezembro do ano
anterior ainda antes da publicação da Lei n.º 112/20017).
Ou seja, naquela autarquia 42% dos efetivos tinham vínculos precários.
Uma ocorrência que é, na minha opinião, um verdadeiro escândalo! Felizmente irá
agora ser regularizada, mas não deixa de evidenciar um outro facto que
considero também bastante preocupante: a desobrigação que os membros da
Assembleia de Freguesia sentem em relação à efetiva fiscalização da atividade
do órgão executivo (uma das suas principais competências, legalmente prevista) pois
só assim se compreende como foi possível uma situação como a descrita.
11 comentários:
vanda piteira,directora da casa da cerca, nem acredito. amiga da pardaleca
Relacionado com o tema, existe em curso uma Petição Pública Online:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT88757
Participe!
Petição para correr com os falsos comunistas?
A Palitos não fala dos precarios que havia na Charneca Caparica alguns eram pagos ao dia grande defensores dos direitos.
Porque o antigo executivo não resolveu ?
Paulo MAmede tinha empresa trabalho temporário com o nome da mulher colocava as pessoas no pavilhão estiveram assim anos até pensavsm que eram trabalhadores efectivos na autarquia .Onde estava o STAL e C.T ? Onde estava a Palitos, Olaio ,Pedro Rebelo ,Paulo Junior, Ana Borges conhecida na internet como Ana Tejim e u Palma a defender estes trabalhadores?
Parece que a empresa dava muito lucro a dona tinha um Porsche. Onde estará o Mamede ?
E o marido da Fábia Natasha ainda tem a sua empresa a receber da Cma?
A ver fotos da reunião da ANAFRE podemos ver que há uma presidente Junta Freguesia Caparica a fazer ar de frete a mulher só posa pra foto.
Ou a presidente da Câmara corre com essa gentuça toda (Vanda Piteira, Joana Pereira e su muchacho) ou estamos mal...
E uma empresa de limpeza urbana ligada ao director máximo do serviço de Limpeza, não é imcompativél?
O vereador José Gonçalves saber contratavam sempre a precariedade hoje esta muito preocupado a posição dele só o está a queimar.Ou será que a sua preocupação repentina é para uma próxima candidatura?
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