sábado, 27 de agosto de 2016

Florestas sem medo dos fogos?


«No interior do país – nas serras da Freita, Arada, Montemuro, Lapa e Caramulo, envolventes do Vouga e Paiva – há mais de 150 hectares que estão nas mãos da Montis, Associação de Conservação da Natureza criada em Março de 2014. A sua gestão passa por torná-los mais resilientes e resistentes aos fogos.
“O fogo é uma inevitabilidade.” Quem o diz é Henrique Pereira dos Santos, arquitecto paisagista e presidente da direcção da Montis. Esta associação, com sede em Vouzela, tem vindo a adquirir terrenos e a geri-los de forma a aumentar a biodiversidade, a garantir a sustentabilidade dessa gestão e a aumentar a criação de emprego.
A prioridade não é travar o avanço das chamas mas sim optimizar a biodiversidade local e aumentar a fertilidade dos solos.
Neste momento, a associação gere mais de 150 hectares nos concelhos de Vouzela, São Pedro do Sul (distrito de Viseu) e Arouca (distrito de Aveiro). Carvalhos, medronheiros, ulmeiros, salgueiros, amieiros, um grande giestal e vegetação própria de margens de riachos fazem parte destes territórios.
Os terrenos estão divididos por três blocos. Os carvalhais do Caramulo, 5,5 hectares no concelho de Vouzela, pertencem à Montis. Aqui há essencialmente carvalhos-alvarinhos, diz-nos Henrique Pereira dos Santos. “São carvalhos em recuperação (…) e já há efeitos visíveis da nossa intervenção, como clareiras e bosquetes.”»


Artigo completo AQUI.

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