Mais do que o “acordo da troika”, é a falta de ética na política (que suporta os comportamentos sectários e a intolerância partidária) que impede uma solução para a crise nacional.
O caminho para o abismo está a ser aberto pelos políticos que, em nome de “verdades absolutas” foram repescar do passado velhos vícios que esgrimem matando qualquer hipótese de entendimento sério à esquerda.
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11 comentários:
Profundo, muito profundo!
A Minda só lhe falta o mea culpa, pois é por causa do seu tipo de acção política que os entendimentos são impossíveis.
Já sabemos que daqui a pouco virá aí o Jose a dizer que são todos criminosos e corruptos, e que a unica solução é prender todos os adversários.
E depois queixam-se dos outros!
É verdade.
Quanto + se fala de transparência,de diálogo, de verdade, menos se pratica. Mesmo na esquerda.
Temos de provocar rejuvenescimento nos dirigentes políticos.
Quando Hessel diz aos jovens q têm o direito à indignação, é verdade, mas eles terão de adoptar novas práticas na vida colectivo.
Sabemos que o problema do poder está sp presente; o palco, quando se entre nele, exige uma atenção constante; a natureza humana é o q é. Mas há maneiras de isto se ultrapassar.
Os políticos, pq é a eles q se dá a grande visibilidade, exacta/ pelas características da política (até agora), são sujeitos q a certa altura podem perder o sentido da realidade. Incham. Não foi só Sócrates, embora este seja um caso paradigmático.
Os políticos deviam ser todos psicanalisados. E deviam fazer supervisão ao longo da vida, tal qual os próprios psicanalistas o fazem. A nossa mente é dinâmica, é um equilíbrio sp instável.
Almerinda Teixeira
Se é para reflexão, aqui fica mais uma achega.
Grande parte do marketing político é feito de casos, de tópicos para abrir noticiários, e de pequenas coisas.
Se essa moda começou nas direcções partidárias, rapidamente se deslocou para todo o lado, até a movimentos como a plataforma.
Para piorar, a luta política passou a ser dominada por ataques pessoais, à honra e honorabilidade das pessoas e dos familiares.
Como se compreende, este é um caminho que não tem retorno, nem qualquer hipótese de conciliação.
Lembram-se do aí aí, da presidente da CMA, gostem ou não, tenham ou não razão, a partir daí nunca mais haverá dialogo.
E não venha os sonsos dizer que é para encobrir as irregularidades, mas as acusações de ilegalidades são para os locais próprios, não para propaganda, como por exemplo ir fazer uma denuncia ao Ministerio publico e publicar isso no blog.
A política de ideias, de confronto, permite sempre a aceitação dos oponentes, a de ataque á honra cria barreiras intransponíveis.
Mesmo aqui, durante muito tempo a Ermelinda respondeu aos meus post, mas quando critiquei a qualidade da pós graduação da Independente, quando a acusei de gerir um serviço anacrónico e desnecessário, e mesmo sem ter chegado ao ponto de ir investigar a familia e os hábitos dela, deixou de responder e fez birra.
Se calhar agora podem pensar no que andam a fazer, e quem sabe começam a apresentar ideias, a criticar as opções, e a deixar o resto para os tribunais.
Ou não!
Bye
Ah, claro, já cá faltavam os visionários do costume, expeditos a deturpar aquilo que os outros dizem e a confundir intolerância partidária com firmeza na denúncia dos crimes praticados pela CDU na câmara de Almada.
São dos tais que consideram, com certeza, que a corrupção só é condenável quando são os dos partidos que não o seu a praticá-la.
E a soberba impede-os de verificar que se a Ermelinda não lhes responde é por, possivelmente, achar que nem sequer merecem resposta tantas são as asneiras que afirmam. Ou, por ter outros afazeres, ocupar o seu tempo com coisas mais úteis do que "dar troco" a provocadores.
Quanto às frases de hoje faço minhas as palavras da Ermelinda. Aliás, veja-se o que aconteceu ao BE nestas legislativas e aí temos o resultado do que acontece quando se adoptam posturas como as descritas.
Esta "cegueira política" do BE, consequência de se ter deixado contaminar pelos vírus stalinistas ressuuscitados do passado pela mão do Luís Fazenda, ainda irá transformar o BE num partido residual, de simples protesto (como o PCP mas sem a capacidade de organização deste).
Ou dão-lhe o antídoto a tempo ou jamis recuperará a vitalidade de outrora.
Caro Antunes Vidal,
O incrível é ter sido o Luís Fazenda a ter a ideia de criar o BE, ouvi-o do Francisco Louçã num jantar do BE, e ser ele a tentar acabar com o BE, ao tentar transformá-lo no Movimento Democrático e Popular, Maoista, que "nos" conduzirá ao Socialismo, quiçá ao Comunismo sob a liderança esclarecida da UDP, onde se albergam os Verdadeiros Comunistas.
Ao que o BE chegou…
Estas frases parecem feitas à medida do BE e dos seus dirigentes (nacionais e locais) afectos à UDP, em particular do Luís Fazenda e da Mariana Aiveca (deputados da AR), mas também da Helena Oliveira e do Luís Filipe (autarcas aqui de Almada).
Estas personagens, com a sua postura que pretende ser de grande integridade política, acabam por ser uns moralista da treta pois, tal como o PCP, na rua gritam uma coisa e na prática fazem outra.
Mais uma vez o caso da Almada ilustra bem a falsidade das promessas do BE e do PCP.
Estão apenas preocupados em lutar contra o governo e fingem que não sabem das atrocidades cometidas na nesta câmara contra os trabalhadores que tanto dizem defender.
Andam a enganar os eleitores.
Cambada de gente hipócrita.
Uma cambada de Social Fascistas do PCP, vai pululando por aqui, com os mais variados cognomes e destilando veneno; como se não os reconhecêssemos?
Quando os assuntos eram dos que mais interesse suscitariam as suas intervenções, em virtude de tratarem da inépcia e vigarices dos seus dirigentes, do prejuízo que causam aos munícipes, não intervêm! Agora, regressaram, mas já tarde seus hipócritas!
O Povo de Almada já conhece o vosso mau cheiro de corrupção, nepotismo, mobbing, peculato e outros crimes! Saberá reconhecer em próximas eleições autárquicas os desmandos que têm praticado no (des)governo da CMA/SMAS e a PCCA, está cá para vos denunciar à justiça!
Vão-se acabar as mordomias, compadrios e as sinecuras! Os chulos vão ter que procurar emprego e os caciques do PCP, que trabalham na estrutura camarária vão ter de passar a trabalhar e justificar que são competentes para o desempenho das funções, nos quais estão instalados sem qualquer mérito!
Ai, ai, ai, ai! A mudança das vidinhas aproxima-se a passos largos...ai, ai, ai, ai!
Quando acabam os tachos para o osvaldinho - velho podre de rico, o JG a Capitalista Emilia
Ai pobre Zé Eduardo, que a mama vai acabar a uns, vai começar a outros, e tu vais ficar a xuxar no dedo.
Junta-te ao homem do mobbing e forma um clube de revoltados.
É a vidinha meu!
O comentário do anónimo das 22:15h é mesmo ordinário.
Brinca com coisas muito sérias.
Havia de ser ele a sofrer na pele e a sua família e gostaria de ver a "língua de palmo" que teria para gozar com "o homem do mobbing".
Essa piada é de porco nogento
É uma brincadeira de quem está (por enquanto) a pensar que a vidinha lhe corre bem, que terá a protecção da "madrinha" e o "apoio" do partido para o que der e vier.
Dá asco só de pensar nesta gente. Corruptos!
Mas a justiça pode tardar mas há-de vencer.
A Plataforma de Cidadania é um bom exemplo de como é possível encontrar pontos de convergência entre pessoas com sensibilidades políticas diferentes quando o interesse em atingir um determinado objectivo é comum.
Ora se no âmbito da cidadania temos bloquistas, socialistas, sociais-democratas, comunistas e centristas a lutar lado a lado, o que é que falha quando passamos para o terreno partidário? O que é que impede os partidos de se entenderem entre si se, afinal, os seus militantes se conseguem "encontrar", sem tabus, sem preconceitos, sem sectarismos, na campo da cidadania?
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