"Aqui neste local a 17-11-917 nasceu o escritor e dramaturgo Romeu Correia"... assim reza a placa colocada neste prédio da Rua Elias Garcia n.º 50, em Cacilhas.
Figura destacada da cultura e desporto almadense (falecido em 12-06-1996), mereceria que, em sua memória, se preservasse o edifício em causa.
Completamente degradado, sente-se o abandono na frontaria decrépita, na ferrugem dos ainda bonitos ferros forjados das varandas, nas janelas fechadas, nas madeiras ressequidas das portas e janelas...
É propriedade privada. Certo! Mas estará a autarquia isenta de responsabilidade? Será que nada se pode fazer pela recuperação deste património?
Acresce ainda o facto de que, segundo uma visitante deste blogue aqui nos informou, em tempos, fora prometido pela Presidente da Câmara, a um idoso ainda ali residente, um lugar condigno para morar. Ou seja, reconheceu-se o já então degradante estado de conservação deste prédio.
Mas o tempo foi passando e as condições de habitabilidade piorando... e nada se alterou. Senhorio e autarquia continuam de olhos fechados.
Será que nada se pode mesmo fazer? Custa-me a crer!
6 comentários:
O imóvel em causa merecia um outro olhar, um outro tratamento por parte da autarquia.
O facto de Romeu Correia, uma grande figura almadense que tanto contribuiu para a cultura concelhia (e não só), ter ali nascido deveria ser objecto de outra atitude por parte da CMA.
Esse reconhecimento limitou-se à colocação da tal placa: "Aqui neste local a 17-11-917 nasceu o escritor e dramaturgo Romeu Correia".
É curto. Muito curto.
Demonstra, no mínimo, uma enorme falta de respeito.
Além de que o próprio local ficaria beneficiado com melhorias que deveriam ser feitas.
Cara Minda, muitissimo obrigado pelo "clin d'oeil" ao nº50 da Elias Garcia. Este nº50 serve apenas de exemplo no meios de tantos outros casos (em Cacilhas e Almada Velha)
Há anos que travamos uma batalha contra o senhorio e a Câmara. Infelizmente, a Maria Emilia vê-me apenas como uma concorrente ao cargo e não como um ser humano preocupado com o bem-estar dos Almadenses. Enfim. Promessas. Para calar os "dissidentes".
Obrigado mais uma vez pelo seu artigo.
Um abraço.
Sandra
Eye of a Tiger:
Também acho que aquela placa significa muito pouco. Quase nada mesmo.
Tivesse a autarquia vontade e já teria sido possível recuperar este imóvel, que bem merecia.
Miss K:
Não tem que me agradecer. Eu é que lhe agradeço por me ter chamado a atenção para o facto.
Mas é, como diz e bem, um exemplo entre muitos outros que proliferam nesta nossa freguesia. Tão pequena em termos geográficos mas uma das mais degradadas a nível do património construído no concelho.
Obrigada. Um abraço também.
Jornal "Sol" vai para as bancas e a manchete é "O Polvo"
Que Polvo será este?
De quando em vez o banco corrido faz alguns relatos nível nacional e internacional,será que não está atento ou este tipo de assunto não interessa aos portugueses?
E a guerra no PSD também não deve ter interesse. Claro a politica nacional há
uns tempos a esta parte só mudam as moscas porque a merda é a mesma.
V.P
V.P.:
Não percebi qual foi a intensão do seu comentário.
Cá por mim escrevo e comento sobre o que me apetece e com isso não estou a dizer que este ou aquele assunto que não cito seja de pouco importância... simples, não?
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