domingo, 11 de dezembro de 2011

Estranhas coincidências?! Ou talvez não!?

Saberão vocês que em 1928 o Governo de então assumiu uma série de medidas para alcançar o equilíbrio das contas públicas e reduzir o respectivo deficit?

E que as propostas enunciadas há 83 anos atrás apresentam uma estranha coincidência com a realidade actual? Descubra você mesmo as semelhanças!

Não acreditam? Então leiam os textos que a seguir apresentamos…

O CENÁRIO

Medida 1: Redução do salário dos funcionários públicos

Medida 2: Proibição das promoções salariais

OS OBJECTIVOS

Medida 3: Imposto nacional de “salvação pública”

Medida 4: Privatizações

Medida 5: Nova organização administrativa

Medida 6: contribuição predial urbana

Será que a “fonte de inspiração” dos governantes de hoje foi a destes tempos? É que, como todos sabemos, a estas medidas de saneamento das finanças públicas, entre outras, seguiu-se um dos períodos mais negros da história de Portugal: o Estado Novo e a ditadura. Deveras preocupante…

Decreto n.º 15.288, de 30 de Março de 1928 (redução dos vencimentos dos funcionários públicos)

Decreto n.º 15.465, de 14 de Maio de 1928 (reforma orçamental)

Decreto n.º 15.466, de 14 de Maio de 1928 (imposto de salvação pública)

Decreto n.º 15.467, de 14 de Maio de 1928 (reforma tributária: contribuição predial rústica, contribuição predial urbana, imposto complementar e imposto pessoal de rendimento)

3 comentários:

Salazar disse...

Parabéns, Emelinda, é com enorme prazer que vejo que já percebeu que a unica solução passa por fazer o mesmo que o Estado Novo.

Entretanto ainda se perde, e começa a divagar sobre a ditadura, que como qualquer pessoa com a 4ª classe sabe só começou muito tempo depois, quando umas alminhas resolveram impor a sua opinião através de atentados à bomba.
Ou seja, a culpa da ditadura não foi o governo de 1928, mas sim dos acontecimentos posteriores, com os seus amigos comunas que inflamados com a revolução socialista de 1918 ( a tal onde mataram a familia Romanov até à ultima geração, de netos com menos de 5 anos) queriam impor um regime matando os adversários.
O que se seguiu não foi brilhante, mas ver comunistas a criticar mete nojo.

Um resto de bom dia

Anónimo disse...

Viva Salazar. Morte à Maria Emília (que nem Romanov é...) e à família mafiosa dela.
Sorte igual merecem os trafulhas que vêm ocupando a CMA, contra o povo de Almada.
Abaixo os fascistas da CMA. Viva o Socialismo. Viva a revolução.
Morte aos Sousa´s (a aos sonsos...).
Vamos atacar e saquear os palácios da filha da Emília. Estão cheios de material roubado aos smas de Almada..

Churchill disse...

Oh Salazar, a revolução socialista foi em outubro de 1917, mas de facto esteve na génese da utopia comunista cá do burgo, mas que aconteceu algum tempo depois.

Em 1928, depois da desgraça em que os republicanos tinham deixado o país, foi entregue a pasta das finanças ao jovem Salazar, que impôs condições muito duras, que foram aceites (à segunda, pois da primeira vez ele voltou à cátedra de Coimbra).
Logo aí se iniciou uma ditadura, na óptica ocidental, pois se formos a considerar as eleições livres então a Cuba actual ainda é desta forma, e a sermos justos, é o sistema de "centralismo democrático" que a hipocrisia comunista do PCP ainda hoje defende para a organização interna.

Agora de volta ao post da Ermelinda, as semelhanças são imensas, o que tem sido abundantemente debatido por historiadores, e para Estados nesta situação, não são conhecidas formas de sair sem passar por essa via, infelizmente.

À Ermelinda deixava apenas mais uma nota, é que só 30 anos depois é que Portugal entrou numa rota de crescimento sustentado e aproximação ao PIB dos países desenvolvidos, que esteve bem até à fatídica revolução dos cravos, em que no meio da confusão o PCP e outros extremistas destruíram quase todo o aparelho produtivo do país, e inventaram esta maravilha de distribuir suposta riqueza que era conseguida pelos empréstimos, que não pretendiam pagar (o Sócrates não é o único, com a troika cá e ainda o PCP e o BE diziam que não devíamos pedir ajuda externa e entrar em incumprimento era a solução).

Não tirando já conclusões, por muito que isso custe, a única solução passa pelas medidas de 1928 ou de 2012, seguidas de grande emagrecimento do Estado.

Até já

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