«Os ministros e secretários de Estado em Portugal ganham menos de 6.000 euros mensais. Mas depois de saírem do Governo, muitos passam para empresas tuteladas pelo Estado onde os salários duplicam, triplicam, quadruplicam...
Essa transferência milionária dos políticos para a esfera empresarial é legal face a um quadro legislativo permissivo. Mas será eticamente correcta? A passagem pelo Governo, em demasiados casos, não será apenas um trampolim para a riqueza?
Como os Políticos Enriquecem em Portugal dá-nos a conhecer uma amostra representativa. Desde 1995, os rendimentos da classe podem ser consultados no Tribunal Constitucional, e há casos em que os aumentos rondaram os 3.000 por cento - o que equivale a, por exemplo, ganhar cerca de 22.000 € anuais antes de entrar no Governo e perto de 700.000 € anuais depois de sair.
Num trabalho de enorme rigor, António Sérgio Azenha dá-nos a conhecer o percurso de 15 casos emblemáticos. Com todos os factos, números, percursos profissionais - que afinal parecem ser apenas um, tal a perturbante semelhança entre eles.»
Sendo certo que estes são os casos mais flagrantes e que nos deixam indignados, não nos podemos esquecer que não são apenas os que passam pelo Governo que ganham com a actividade política... há, também, muitas situações semelhantes nas autarquias (de enriquecimento desproporcional face àquilo que é o vencimento como autarca).
Assim como não são apenas os políticos que enriquecem com os cargos que ocupam... há, ainda, o caso de muitos dirigentes e até de funcionários.
Por isso defendo que, para haver um combate mais eficaz contra a corrupção, quem exerce funções públicas deveria ter um controlo muito mais apertado sobre o seu património.
7 comentários:
Com ladrões destes para onde vais Portugal?
Amostra representativa!, quando se escolhem apenas alguns casos limite!
Para quem diz que cursou geografia é curioso, a não ser aue tenha feito estatística por fax ao sábado.
Cursou geografia? quem? o autor do livro? está enganado caro anónimo: é jornalista.
E curioso é o seu comentário, que não tem nexo.
Não anónimo, quem cursou geografia foi a autora do blog.
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Se numa população de 500 indivíduos se escolherem os 15 mais altos para retirar conclusões do grupo, acha que isso é uma amostra representativa?
Se calhar não tem nexo para as supremas inteligências que pululam atrás do padre Louça, lá no bloco, mas para qualquer pessoa que tenha estudado é fácil de entender.
Referia-se à autora do blogue? Então o seu comentário ainda é mais parvo do que eu julgava. É que, não se se sabe, mas quem escreveu o livro foi o jornalista António Sérgio e ele nada tem a ver com este blogue assim como a autora do mesmo nada tem a ver com o texto do livro do qual transcreve um pequeníssimo excerto.
Se quer criticar a obra, não ataque a autora do blogue (que, pelos vistos, terá cursado geografia e me parece ser um qualquer fetiche seu) e se quer criticar a dita senhora deixa-se de fingir que leu o livro porque dele apenas deve conhecer a capa que aqui se mostra.
Sim, já sabemos, com exceção das mentes brilhantes lá da plataforma, é tudo parvos por aí!
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Mas a Sra. Ermelinda todos os dias faz aqui análises criticas de tudo e mais alguma coisa, por isso quando cita algo devia ter a honestidade de fazer o mesmo.
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E se para um jornalista isso é incompetência, para ela é um erro grave, muito grave.
Está a ver um medico a citar um jornalista e deixar passar um erro técnico fundamental?, aqui é o mesmo.
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Sobre a citação, quando a Sra. escolheu transcrever um trecho, não foi de forma inocente, por isso vá lá chamar parva à ...
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Já agora, como é que sabe que o jornalista não tem nada a ver com o blog?, ou estamos na presença do hipercorajoso e inefável José Eduardo, que deixou de ter tomates para assinar as palermices a que nos habituou por aqui?
Este crápula anónimo 301011 0831 está com medo que seu rabiosque e de camaradas pegue fogo.
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