Jornal de Notícias, 17-10-2011
Jornal da Região, 11-10-2011
A senhora presidente da CM de Almada não concorda com a redução de freguesias. Está no seu direito. Assim como o presidente da CM da Amadora tem toda a legitimidade para assumir posição contrária.
Na Amadora sustentam a opção (de possível redução de freguesias) com um estudo específico e vão levar o assunto à discussão dos órgãos autárquicos, onde os partidos poderão pronunciar-se sobre a matéria. Em Almada, pelo contrário, não pretendem fundamentar a escolha (de ficar tudo como está) e muito menos querem que o tema seja discutido na câmara ou na assembleia municipal. A senhora presidente decide, a CDU local bate palmas e o assunto fica "encerrado".
Na Amadora sustentam a opção (de possível redução de freguesias) com um estudo específico e vão levar o assunto à discussão dos órgãos autárquicos, onde os partidos poderão pronunciar-se sobre a matéria. Em Almada, pelo contrário, não pretendem fundamentar a escolha (de ficar tudo como está) e muito menos querem que o tema seja discutido na câmara ou na assembleia municipal. A senhora presidente decide, a CDU local bate palmas e o assunto fica "encerrado".
Pergunto:
E a população? Não terá uma palavra a dizer? Ninguém (refiro-me aos órgãos colegiais das autarquias locais) pensa organizar debates públicos, com a presença (como oradores) de todos os partidos, obviamente? Que a CDU os não promova já é de esperar, agora de que estão à espera o BE, o PS, o PSD e o CDS?
8 comentários:
Esta “cruzada” em defesa do “debate público” sobre a questão da eventual redução do número de freguesias no Concelho de Almada é uma matéria deveras interessante.
Para os (acérrimos) defensores deste “debate público” parece que se trata de um caminho único, indiscutível: o governo lança a “atoarda” – é disso que se trata, na verdade – e estes senhores, falsamente em nome da “participação” e da “democracia local” (como auto-proclamam neste e noutros espaços da etérea Internet) entendem que é obrigatório promover esse debate público.
É um entendimento. Mas o que esconde, verdadeiramente, esse entendimento? Porque é que se propõe um debate público sobre esta matéria em Almada, fundamentando – curiosamente ou não – essa exigência em exemplos de outras autarquias onde os respectivos presidentes admitem, à partida, o cenário de redução do número de freguesias? É assim neste caso em que a Amadora serve de arma de arremesso, foi assim no outro caso, já não me lembro qual era a autarquia em questão. Sei, sim, que a Amadora é PS e a outra era PSD, o que não deixa de ser igualmente relevante.
Será que estes defensores da “democracia local” pretendem condicionar desde já esse “debate público” no sentido da inevitabilidade da redução do número de freguesias? Será isso que está, verdadeiramente, por trás desta “cruzada”?
Será que o ponto de vista que admite a possibilidade de seguir as “orientações” do actual governo são boas e as contrárias são más? As primeiras são legítimas e as segundas são ilegítimas? Será que os que admitem seguir como cãezinhos amestrados o dono possuem legitimidade democrática para tomar tal decisão, os outros não possuem essa legitimidade? Será que aqueles foram eleitos, estes não foram eleitos?
Respondam lá a estas simples questões, para que todos percebamos quais são as vossas verdadeiras intenções. Senão o jogo não é claro.
Já agora, porque é que não criticam a decisão do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa de avançar – qual testa de ferro da medida agora proposta pelo Ministro Miguel Relvas – com um processo de redução do número de freguesias no seu concelho sem qualquer debate público sobre a matéria? Para decidir reduzir o número de freguesias não é necessário debater? Será isso que os defensores do “debate público” em Almada pensam?
Pois é, a mim cheira-me que estes defensores do “debate público” – que se as coisas lhes correrem mal virão rapidamente, como já o fizeram em situações anteriores, dizer que o debate foi inquinado, manipulado, não democrático nem livre – querem é justificar a sua opção em defesa da posição do governo, mas falta-lhes a coragem para isso.
Falta-lhes coragem por tão bem perceberem que a intenção do governo não passa de um verdadeiro atentado à qualidade de vida das populações, à democracia participativa, à Constituição Democrática da República, ao 25 de Abril de 1974 e às grandes conquistas civilizacionais alcançadas pelo Povo Português após a Revolução de Abril.
Porque é que a associação da D. Ermelinda, a tal que pomposamente intitula de “Plataforma de Cidadania” não se chega à frente e promove este “debate público”? Ora aí estava uma excelente oportunidade para essa tal dita “Plataforma de Cidadania” mostrar alguma coisa de jeito. Pois se alguns (vá lá que não são muitos) até têm o desplante de afirmar que esta tal "Plataforma" se está a preparar para ir a votos nas próximas autárquicas ...
Porque será que não se mexe? Estranho …
Parece que afinal não é apenas a Presidente da Câmara Municipal de Almada e a CDU que não promovem esse “debate público”. E esses têm razões de sobra para não o promover. Agora uma organização que se reivindica da cidadania é que não se percebe, de todo, porque é que não avança e fica à espera dos outros. Será só conversa, essa da “Plataforma”?
Interessante, muito interessante mesmo, esta posição do anónimo acima, envergonhado militante do pcp.
A defesa do debate público é, agora, um mau exemplo. Claro, evidentemente, o Partido diz que é assim e a verdade não pode ser outra… tem de ser a que os camaradas dizem que é. E ponto final.
Os outros põem umas palas nos olhos e ei-los a seguir feitos carneiros o que “a grande líder” (Maria Emília) diz.
Abaixo a democracia! Venha já a ditadura do proletariado onde a liberdade de expressão e a cidadania participativa não são palavras vãs.
Ah! pois é... afinal de que é que tem medo o PCP caro anónimo? não são vocês os defensores da liberdade de expressão? e temem que o povo se pronuncie? porquê? se for uma opinião contrária à vossa já não convém? evidentemente! e explique lá o que ganharam as populações do pragal e de cacilhas em serem freguesia? a não ser estarem a pagar para mais uma cambada de comunas poderem contribuir para encher os cofres do pcp? (milhaga aqui, migalha acolá e os parvos dos contribuintes lá vão pagando e calando).
Fosse este um concelho de outra cor política e o pcp vislumbrasse hipóteses de colher dividendos cm o debate a ver se não o defendiam com unhas e dentes.
Cambada de oportunistas. Cobardes que nem têm coragem de enfrentar aquela que for a decisão democrática da população e dos outros partidos.
E não querem que se fale de autoritarismo e ditadura nos locais onde esta gente está no poder. Estivessem eles no Governo e a liberdade já era. E nem sequer poderíamos dizer que as contas do país fossem melhores. As deles estariam bem cheias, à semelhança do que aconteceu cm os lideres dos regimes comunistas de leste e que deixavam o povo na miséria.
Que grande confusão, anónimos "Ermelinda" - os dois que aqui me respondem -, vai pela vossa cabecinha.
Então recusar a ideia de "debate público" sobre o que quer que seja, nos termos em que vocês o propõem, é atentar contra a "liberdade de expressão"?
Pergunto eu no entanto: não será o facto de eu recusar a vossa ideia também liberdade de expressão? A minha liberdade de expressão e de pensamento, é certo, mas não será esse um direito que me assiste, o de não concordar com o que vocês pensam e dizem? Pelos vistos vocês não toleram que alguém pense de forma diferente de vós ... mas isso não vos dá o direito de tentar condicionar a liberdade de quem quer que seja de pensar, mesmo que de forma diferente da vossa!
Além de que eu só fiz perguntas. Hão-de explicar-me quando e como fazer perguntas limita a liberdade de expressão de quem quer que seja.
Ou será que vocês, os da "plataforma de cidadania", não me reconhecem a mim liberdade de expressão e de pensamento, só o reconhecem a quem pense como vocês próprios, anónimos "Ermelinda plataformista"?
Mais, eu até sugeri que a dita "Plataforma de Cidadania", sendo precisamente "de cidadania", se chegasse à frente e promovesse o tal "debate público". Querem melhor defesa da liberdade de expressão do que isto? Como podem vir aqui clamar que as minhas palavras e posição são contra a "liberdade de expressão"? Que raio de confusão vai, de facto, pela vossa cabecinha! Sinceramente!
Insisto: se pensam que esse "debate público" é tão importante e urgente porque é que a vossa agremiação não o promove? Porque é que têm que estar à espera do PCP para o pomover? Será isso um reconhecimento explícito da vossa incapaciade? Cá para mim ...
Cá para mim vocês têm é uma necessidade vital de dizer mal do PCP. Vai daí nem sequer pensam; aproveitam todas as oportunidades para destilarem o vosso ódio. É construtivo, sim senhor.
Particularmente para o anónimo sem "nome" mnenhum para enganar papalvos, o sr. ou srª não me confunda consigo próprio(a). O que eu defendo para Almada, defendo para todos os Municípios do país.
Aí também sou completamente diferente do sr. ou da srª, que "exige" um debate em Almada, mas não se preocupa rigorosamente nada com a falta de debate em Lisboa. Nem a isso se refere, mesmo tendo eu colocado a questão logo de início.
Portanto, vá lá ser mal educado(a) para onde quiser, vá lá insultar quem o(a) estiver disposto a aturá-lo(a) - pode mesmo começar pela sua própria casa, que aí têm mesmo obrigação de o(a) aturar ... ou não, quem sabe. Mas seja sério(a), ou pelo menos tente parecê-lo, quando pretendevem aqui e aparece mais expoto(a) ao "público"!
De facto é uma pena. À contestação do vosso "pensamento único" só sabem responder com insultos. E eu ainda estou patra aqui a perder tempo com energúmenos como este(a) anónimo(a)...
O pretenso anónimo comuna das 08:50 e 09:19, dá pelo nome de João Geraldes, mais um chulo do povo que tem feito a vida à conta do partido, o tal dos sociais fascistas do PCP. Começou por Loures, desceu a Lisboa e nos últimos anos asilou na CMA! Exemplo perfeito de alguém que vale pelos seus méritos... Agora, é chefe de gabinete da social fascista na CMA...
Coitados destes comunistas da treta, vigaristas, oportunistas e incompetentes.
O delírio é de tal ordem que até temem a própria sombra, vêem fantasmas por todo o lado, inimigos em cada esquina.
E ao sentirem-se ameaçados, reagem da única forma que sabem, com cobardia e ataques à traição.
Dizem que a Ermelinda não presta, ofendem-na e tentam denegrir o seu trabalho, mas falam dela a toda a hora e desdobram-se em explicações idiotas a cada denúncia que ela faz ou perante cada opinião que ela partilha publicamente.
Tentam demonstrar que a Plataforma é insignificante, mas não conseguem deixar de falar nela.
A fixação é de tal ordem que até julgam encontrar em cada um que não bajule a CDU um clone da Ermelinda... ah mulher! sei de muitas que valem por duas, agora esta é mesmo super-mulher pois consegue o fenómeno de ser tanta gente ao mesmo tempo e estar em tantos lugares em simultâneo que nem deus é assim tão dinâminco.
Que gente mais parva (esperteza só a têm tido para irem roubando o que é dos outros fingindo fazê-lo em nome do povo... cambada de hipócitas).
E muito há para desvendar. Começou e já não é possível voltar atrás...
Os diatadores vão caindo aos poucos. E o tempo de Almada chegou... O PCP em Almada está a ser desmascarado e os corruptos que à conta dele têm sobrevivido vão ver os dias de justiça chegarem. O poder não é eterno, meus caros.
Toscano, numa democracia REPRESENTATIVA e não numa democracia popular (como tu gostarias) o povo tem a palavra em ELEIÇÕES e não através de plataformas toscano-almerindinas
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