quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quero o meu dinheiro de volta!

No passado dia 23 de Janeiro, encontrando-me eu ainda hospitalizada, foi o meu marido comprar um pijama e um robe para me oferecer.

Dirigiu-se à Loja ELLA (no Centro Comercial Almada Fórum).

Disse o que pretendia e indicou as medidas. Prontamente a funcionária, muito diligente (até o ajudou a escolher os padrões), vendeu-lhe ambas as peças, garantindo-lhe que o n.º do modelo escolhido era o correspondente ao tamanho pretendido. Pela compra pagou 129,40 €.
Todavia, no dia seguinte verificámos que, afinal, os tamanhos indicados eram pequenos demais.

Feita a tentativa para que se processasse a troca, uma outra funcionária, mostrando-se muito contrariada, acabou informando-o de que, afinal, naquela loja não tinham nenhuma peça no tamanho pretendido.


Mas, surpresa!, também não poderiam devolver o dinheiro. E esta hem?
Ou seja, no dia anterior, uma funcionária procedeu a uma venda enganosa prejudicando, deliberadamente, o cliente. Preferiu ludibriá-lo e fazer entrar dinheiro em caixa para mostrar trabalho, a ser sincera e informar de que não poderia satisfazer o seu pedido, aconselhando-o a se dirigir a outra loja.
E, feita a reclamação, justificando-se com "ordens da gerência", uma outra colaboradora na impossibilidade de trocar as peças por outras de tamanho adequado, recusa-se a devolver o dinheiro da compra, comportamentos estes que em nada dignificam a imagem da loja e muito menos a da prestigiada marca em causa.
Resultado: fiquei com um pijama e um robe que não me servem e o orçamento familiar lesado em 129,40€.
Claro que já fiz queixa à DECO, com conhecimento à gerência da loja e à da marca em causa. Mas a verdade é esta: enquanto o assunto andar "em bolandas" (sabe-se lá por quanto tempo) o certo é que fiquei a perder o dinheiro da compra.

10 comentários:

Anónimo disse...

Minda
A loja não era obrigada a devolver o dinheiro.
A menos que houvesse algo escrito (por ex. factura) onde constasse que em caso de necessidade de troca e da mesma não ser possível por motivo alheio ao estabelecimento, seria o cliente reembolsado.
É evidente que a loja podia devolver o dinheiro. Mas o termo é mesmo este: PODIA.
Estamos na presença de uma situação desagradável para quem fez a despesa. Não há a mínima dúvida.
Mas não há nada a fazer.
Confirmarás o que te digo quando a DECO te responder.

Como cantava o Juca Chaves, "é chato, eu sei que é chato...".

**

jorge disse...

não é obrigada? então e o prazo de 15 dias em que se pode devolver os artigos?

Anónimo disse...

Um comerciante,muitas vezes na minha loja aceitei o produto e devolvi o dinheiro ao cliente,porque a politicada da minha pequena loja, do comercio de rua, é mesmo esa servir bem os clientes .

Anónimo disse...

Caro Jorge
Pode devolver o artigo mas o cliente tem que trocar por outro.
Devolver o dinheiro, e pelos motivos invocados, não.

Caro Anónimo
Lá está. Devolveu porque quis. Não era sua obrigação.
A sua forma de actuar não lesou o cliente porque você assim decidiu.
E fez bem.

Anónimo disse...

Tivesse comprado no centro comercial a ceu aberto da cidade de Almada.
É nisto que dá, primeiro apregoa-se que o comércio de rua é que é bom, depois pela calada vão aos foruns e levam por atacado!!!!
Hipócrisia e água benta, cada um (a), toma a que quer.
Oliveira

Minda disse...

Observador:

A lei não obriga o comerciante a devolver o dinheiro. Tens razão.

Mas a venda de algo que se sabia, de antemão, não ir servir e que não teria, depois, hipótese de troca (por na loja não haver o produto pretendido) é fraude...

Não há nada a fazer? A ver vamos...

Minda disse...

Jorge:

No caso em apreço a vendedora já sabia que a troca seria sempre impossível.

Minda disse...

Anónimo de dia 4, das 9:07h

Essa é a sua política porque o senhor é um comerciante consciente, com princípios e ética. Não será o caso da gerência da loja em causa que prefere ludibriar os clientes a vê-los satisfeitos.

E depois admiram-se de ir perdendo clientes e ter a loja "às moscas"...

Minda disse...

Oliveira:

Teria comprado sim. Se a loja funcionasse em horário alargado.

Àquela hora (21h), a da chegada a Almada depois de um dia de trabalho, todas as lojas do tal "centro comercial a céu aberto" estavam fechadas.

Exactamente. Termino com a frase que utilizou: hipocrisia e água benta cada um(a) toma a que quer.

Anónimo disse...

Minda, as lojas ao ar livre às 21:00 estão fechadas, já que desde a implantação do plano de "mobilidade" e o mal chamado MST, versus, TGV, a Ecalma e a má política da CMA para fixar e atrair à gente jovem a viver em Almada, às 5 da tarde esta aldeia é um deserto.

Hipocrisia e água benta cada um(a) tomada a que quer.

Luís.

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