Dia 4 de outubro irei cumprir o
meu dever de cidadania. E, obviamente, como não podia deixar de ser, o meu voto
será (como sempre assim o foi) sem mordaças ou correntes.
Se por um lado há inúmeras razões
universais (porque gerais e abrangentes) e imensos fundamentos de princípios
(políticos mas não só) que me impedem de votar na coligação PSD/CDS, não posso
deixar de confessar que a minha escolha acaba por ser também, e muito, condicionada
por aquela que foi a situação profissional que vivi nos últimos dois anos.
Por isso mesmo mas, sobretudo por
uma questão de dignidade, nunca poderei confiar no PS nem no seu líder António
Costa, o responsável pela falência da Assembleia Distrital de Lisboa e pelos 12 meses de
salários em atraso (além dos dois subsídios de férias) que, ainda hoje, estou a
aguardar me sejam pagos.
O meu voto será válido (recuso-me
votar em branco e nunca anulei um voto) e terá a utilidade que, estou em crer,
aqueles em quem deposito confiança lhe irão dar. Que partido será? Seguramente de
esquerda.
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