E em apenas dois capítulos já contabilizámos quatro erros grosseiros:
Primeiro – Alteração dos critérios de avaliação depois de corrigidas as provas;
Segundo – Aplicação de critérios diferentes para cada candidato;Terceiro – Não cumprimento do direito de participação dos interessados;
Quarto – Acta sem fundamentação das deliberações do júri.
Tanta asneira num mesmo concurso de pessoal é caso para dizer: é incompetência demais!… e o pior é que não fica por aqui.
Mas acontece que foi tudo deliberado. Porquê?Porque era necessário favorecer o “candidato certo”, ou não fosse ele familiar de um camarada do PCP a quem se deviam uns certos favores que era urgente pagar.
Não acreditam? A seu tempo divulgaremos os nomes: do júri e dos candidatos.Por enquanto vamos divulgando a forma de actuação destes autarcas do PCP, o tal partido que tem como lema: «trabalho, honestidade, competência» mas que, afinal, são peritos em esquemas como o descrito (porque este concurso não é exemplo único), e de alguns funcionários que se prestam a dar cobertura a ordens desta natureza pelas mais variadas razões mas, sobretudo, medo de sofrerem represálias caso não satisfaçam as ordens superiores.
1 comentário:
Donzelas do Apocalipse
Sem pai, sem mãe,
Sem leite materno...
Seu estômago vazio
Pediu por comida:
Com uma arma carregada
Roubou uma vida.
Escondia-se na escuridão,
Disfarçava-se na luz.
Foi a uma igreja...
Rezar, pedir perdão?
Não! Para roubar um pedaço de pão.
O mundo o condenou.
Amor e carinho
Jamais encontrou.
A sociedade o execrou,
A margem da vida o adotou.
Foi condenado a percorrer
Um longo e tortuoso caminho:
O seu exílio.
Mas, não estava só!
De ambos os lados,
Lindas e afrodisíacas donzelas
O seguiam:
A angústia e a fome
A solidão e a morte.
Do livro (O ANJO E A TEMPESTADE) de Agamenon Troyan.
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