domingo, 1 de novembro de 2009

Vai uma música?

Música dos índios da américa latina. Grupo Manantial.

Adoro ouvir este tipo de sonoridades. E vocês?

18 comentários:

Anónimo disse...

Também eu gosto, acho uma beleza, é realmente bonita para se ouvir, muito bonita. Bj. LS

Minda disse...

L.S.:

Gosto muito de música indígena. Desta e de outras paragens, nomeadamente de origem árabe.

Frente Negra disse...

prefiro muito mais musicas relacionadas com as nossas origens,como por exemplo os sangre cavallum que exaltam a nossa identidade,bem como de outras bandas celtas

Minda disse...

Frente Negra:

Não conheço esse grupo. Mas também aprecio a música que tem a ver com as nossas origens, claro. E a céltica é uma delas... O que não me impede de gostar de música de outras culturas.

Anónimo disse...

As nossas origens são o resultado da "aglutinação" dos povos celtas e árabes, e é natural que nos atraia a música e a cultura desses povos. Dúvidas? leiam história.
A nossa identidade não é estática e original, é um resultado, senão ainda estariamos nas grutas, caçando e grunhindo; basta relembrar os descobrimentos.

António Manuel

Frente Negra disse...

certo cara Minda não disse o contrário,apenas fiz referencia á banda porque infelizmente no nosso Pais é um pouco desconhecida e não são apoiadas estas bandas de musica étnica,bem como o nosso folclore,preferindo as rádios e outros promotores de eventos investir em produtos americanos de baixa qualidade que nada tem que ver com a nossa cultura como hip hop e afins.
Tambem aprecio alguns sons de instrumentos arabes e musicas indigenas da America do sul.
As nossa origens tem muito pouco de árabe,até porque aquando da invasão militar muçulmana do Sul e Centro do território do que é hoje Portugal,foi efectuado maioritariamente por Berberes que tinham sido islamizados,sendo apenas os comandantes e governantes de origem árabe.

A nossa identidade foi e continuaram a ser indubitavelmente de matriz europeia,quando isso deixar de acontecer ,poderá continuar a existir o estado Português,mas a Nação Portuguesa terá morrido,sendo isto valido para qualquer povo,como se pode ver pelas brilhantes antigas civilizações maias,astecas ou incas que desapareceram.
Os descobrimentos portugueses são um facto histórico inegável que elevou como potencia mundial Portugal,em poderio militar,e tecnológico á época,mas de modo algum concordo com politicas que são contrários ao direito á autodeterminação dos povos e a sua aniquilação étnica e cultural fruto quer da sua assimilação forçada que á sua segregação.

Ps : Minda fica aqui um link de um video da banda http://www.youtube.com/watch?v=XmGiuWlLJQ0

Minda disse...

António Manuel:

A aculturação dos povos é um facto.

E pensar que somos 100% genuínos é um logro, sobretudo nos dias de hoje... com a globalização a fazer da Terra uma aldeia global.

Minda disse...

Frente Negra:

Obrigada pelo link... lá irei ouvir assim que tiver oportunidade e se gostar até lhes dou destaque junto com as outras bandas que enuncio na coluna da direita.

Frente Negra disse...

Permita-me discorda Minda ,mas encaro a nefasta globalização precisamente como da destruição do conceito inerente a uma aldeia, homogénea,com forte sentido comunitário,por uma abjecta metrópole onde o individualismo prevalece ,bem como as identidades diferenciadoras,tudo isto com vista a transformar as pessoas em meros agentes económicos escravos do capital

Anónimo disse...

A identidade cultural perpetua-se e pode ser sujeito a interacção mas o ESSENCIAL MANTEM-SE ou seja as caracteristicas do ser humano, as mais importantes não criadas pelo homem, como as necessidades fisiológicas e as capcidades de espirito como os sentimentos, portanto não vejo a interculturalidade ou a aculturação como um grave problema, grave é a base económica capitalista comandar as nossas vidinhas e cria problemas, comandar a vida comanda a água, o ar, o alimento. Nem tudo é 100% mau ou bom, a globalização trouxe a ferramenta de pudermos trocar ideias num blog, trouxe a coca-cola, a microsoft, mas também as energias alternativas e vários produtos agricolas p/ a dieta mediterrânica.

Antonio Manuel

Frente Negra disse...

Essa mesma aculturação ou seja a diluição da diferença entre os diversos povos é o objectivo máximo desse mesmo grande capital,ou seja a nova ordem mundial,criando uma massa homogénea de seres humanos sem identidade,com nenhum espírito comunitário,que sejam autênticos servos da economia .
Defender essa diluição da diferença entre os diferentes povos e o seu direito á autodeterminação é o verdadeiro e mais baixo racismo existente.
Da mesma forma que me repugna que os povos indígenas das América tenham de viver em reservas,para poderem sobreviver étnica e culturalmente, também os diferentes povos europeus tem o mesmo direito á sua preservação etno cultural.
Obviamente que os sentimentos sao inerentes aos diferentes grupos etnicos humanos,mas promovendo a aculturação entre os mesmo vai conduzir á extinção da diversidade humana.
E se tenho orgulho das conquistas da minha estirpe, também me alegra tomar conhecimento que existem outras com os seus diferentes valores e costumes os quais devem ser preservados

Minda disse...

Frente Negra:

Há, também, uma dita "globalização alternativa" que não tem que ser, necessariamente, má.

Reduzir a globalização aos seus aspectos negativos é uma ideia muito redutora do desenvolvimento económico, social e cultural.

Minda disse...

António Manuel:

Concordo inteiramente consigo.
E obrigada pelos seus contributos.

Minda disse...

Frente Negra:

Mas que exagero... aculturação não significa homogenização. Podemos assimilar aspectos culturais de outros povos e manter a nossa identidade própria.

Frente Negra disse...

Minda,com todo o respeito,permita me discordar,tomando por exemplo as civilizações indígenas sul americanas,as quais foram praticamente destruídas e aniquiladas pelas potencias ocidentais fruto da imposição da cultura das mesmas e da forte miscigenação promovida.
Tambem o caso do Tibete,onde as autoridades Chinesas levam a cabo a destruição de uma cultura e de uma etnia através dos mesmos métodos.
Na Europa hoje em dia,face ao declínio demográfico dos povos indígenas e ás politicas de imigração massiva com uma muito maior taxa de natalidade,para unicamente satisfazer as ambições do grande capital,trava-se uma autentica guerra do ventre,no qual as populações autóctones europeias serão num futuro próximo uma minoria.
Sendo que desde 1990,90% dessa imigração massiva para a Europa é mulçulmana.Em França por exemplo,com uma taxa de natalidade de fertilidade de 1,38 por família,a dos seus cidadãos muçulmanos é de 8,1.
30% dos jovens menores de 20 são de origem muçulmana,resultando que em 2027,20% dos cidadãos de França será será de origem muçulmana.
Na Holanda 50% dos nascimentos são de origem muçulmana.

Minda disse...

Frente Negra:

Apesar dos números que apresentas parecerem dar credibilidade às tuas palavras, eu não conheço qual é a fonte (e tu não a referes) por isso, coloco as minhas dúvidas a essas quantificações.

E, para terminar, apenas acrescento que as relações entre os povos não podem ser reduzidas a uma mesquinha ponderação de índices de natalidade.

Anónimo disse...

Eu não considero mesquinho ser contrario ao que os governantes e apoiantes da nova ordem mundial de deliberadamente tornarem os povos indígenas europeus em minorias na sua própria terra.
As relações entre os vários povos não passa pela substituição de um pelo outro ou pela destruição de ambos por via da sua miscigenação,mas sim através do fomento de politica de verdadeiro desenvolvimento dos países mais pobres e não de mero fornecimento de mão de obra barata para satisfação do capital

Minda disse...

Anónimo:

Entendeu mal as minhas palavras. Disse e afirmo: mesquinho é reduzir-se a questão das relações interculturais entre os povos à mera interpretação de uma simples taxa de natalidade.

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