Quem vem até Portimão não pode dispensar uma passagem pela "Casa Inglesa", com vista privilegiada para o Rio Arade (embora já tivesse sido melhor há uns anos atrás, em que dali se avistava Ferragudo, na outra margem, enquanto que agora apenas se veêm umas toscas construções que nos cerceiam o horizonte). E eu assim o fiz. Mas, confesso, fiquei bastante desgostosa com a qualidade do atendimento desta emblemática pastelaria algarvia... é que, estando eu há mais de dez minutos à espera de ser atendida numa esplanada vazia (eram 8h da manhã), assim que chega um turista alemão, heis que segundos depois aparece logo o empregado... ilusão! dirigiu-se mas foi ao senhor estrangeiro, trouxe-lhe o pedido e só depois é que me veio atender. Tive mesmo vontade de lhe pedir o livro de reclamações mas chatear-me para quê? Bebi o café e continuei a ler o jornal... Todavia, não penso lá voltar tão cedo.
Foram apenas três dias que por aqui passei. Mas já tenho saudades dos passeios matinais (e de fim de tarde) ao longo desta magnífica marginal. Só lamento que existam tão poucas zonas de sombra para podermos disfrutar a paisagem.
O motivo desta minha viagem foi a frequência de uma acção de formação profissional (sobre "a mobilidade do pessoal na adminsitração pública local"), que foi ministrada nas instalações da Câmara Municipal, sobre a qual posso dizer que valeu mesmo a pena... lamento, até, que tenha sido tão curta.
Finalmente, uma novidade. Um restaurante chamado "Comidinhas. Oficina de Sabores Tradicionais". Fica mesmo ali em frente ao edifício dos Paços do Concelho e, apesar de discreto, serve magnificamente e a preços bastante acessíveis. Ali comi uns carapauzinhos alimados óptimos e uma fatia de bolo de chocolate sensacional. Com café e uma água, paguei apenas 8 euros.
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