Não pretendendo condicionar ninguém à reflexão. Limito-me a apresentar uma sugestão para debate o que, de todo, deve ser entendido como um acto de impedir o livre pensamento seja sobre o que for, e muito menos sobre o assunto trazido à colação.
Trata-se, apenas, do mote para, a partir das palavras de Eduardo Lourenço e da profundidade do seu significado podermos partir para uma análise sobre os desafios que se colocam à esquerda actual, em Portugal, nos vários âmbitos de intervenção política (nacional e local).
«Não se pode ganhar uma partida de xadrez sem que o adversário cometa erros. Esta máxima não é apenas verdadeira para o mais subtil e cruel dos jogos que os homens inventaram. Se neste momento a Esquerda europeia está, ou parece estar, numa situação particularmente melindrosa, é talvez apenas por ter imaginado que os erros ou pecados políticos, sociais e económicos só podiam ser cometidos pela Direita ou, talvez melhor, que a Direita era a expressão, nessa ordem, da História como pecado.» Eduardo Lourenço, in A Esquerda na Encruzilhada ou Fora da História? Ensaios políticos, ed. Gradiva, 2009.
Trata-se, apenas, do mote para, a partir das palavras de Eduardo Lourenço e da profundidade do seu significado podermos partir para uma análise sobre os desafios que se colocam à esquerda actual, em Portugal, nos vários âmbitos de intervenção política (nacional e local).
«Não se pode ganhar uma partida de xadrez sem que o adversário cometa erros. Esta máxima não é apenas verdadeira para o mais subtil e cruel dos jogos que os homens inventaram. Se neste momento a Esquerda europeia está, ou parece estar, numa situação particularmente melindrosa, é talvez apenas por ter imaginado que os erros ou pecados políticos, sociais e económicos só podiam ser cometidos pela Direita ou, talvez melhor, que a Direita era a expressão, nessa ordem, da História como pecado.» Eduardo Lourenço, in A Esquerda na Encruzilhada ou Fora da História? Ensaios políticos, ed. Gradiva, 2009.
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