Gosto imenso de ler, como todos sabem. E durante as férias é esta a minha actividade preferida, a par das caminhadas matinais (a pé). Praia, vem a seguir... e, mesmo assim, tenho sempre de levar um livro. Adoro estar à sombra, a ouvir o som das ondas do mar na areia, sentir o vento no rosto e a deliciar-me com a leitura...
Entre outros, nestas férias fiz-me acompanhar de mais de uma dezena de livros (sim, ouviram bem... há quem diga que pareço uma biblioteca ambulante, mas cada um faz o que gosta e eu adoro ler, por isso...). Agora estou na fase dos policiais... O primeiro foi Sem Dizer Adeus e o último será O Codex Maia, que aqui vos deixo como sugestão de leitura (além de todas as outras obras aqui referidas).
Mas, pelo meio, nestes dias já li dois livros de Robert Wilson (O cego de Sevilha e As mãos desaparecidas) , um escritor de quem fiquei fã depois de ter lido O último acto em Lisboa.
De O Cego de Sevilha, destaco esta frase, que muito me deu que pensar (e é a prova de que até um policial pode ter uma reflexão profunda sobre a vida e a condição humana):
"Os estilhaços de vidro podem entrar no espiríto, também - disse, e só a ideia bastou para o deixar nauseado. - Algumas vezes são demasiado dolorosos para serem enfrentados. Empurramo-los para as profundezas da mente. Pensamos que podemos esquecê-los. A nossa mente protege-se deles, embrulhando-os em camadas... ou seja, mentiras. E assim, distanciamo-nos do estilhaço. Até que um dia acontece qualquer coisa e, sem razão especial, vem à superfície da consciência."
A terminar deixo as fotos da família, que provam não ser apenas eu que sofro deste mal... entre os três, acreditem, pouco falta para terem viajado connosco quse meia centena de livros. Felizmente que o carro tem uma bagageira grande...
Connosco o índice de leitura sobe exponencialmente.
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