terça-feira, 12 de junho de 2018

A PEDANTICE DOS IGNORANTES



Antes de dar início ao artigo de hoje, e a propósito de publicações semelhantes por mim efetuadas neste blogue e no Facebook em 2015, transcreve-se a conclusão do Ministério Público proferida no despacho de arquivamento do processo que dois dos abaixo visados interpuseram em tribunal contra mim: “Quanto às publicações efetuadas nas redes sociais por Ermelinda Toscano de factos relacionados com as matérias em apreço e considerados difamatórios a XXXX e XXXX, a verdade é que nesses escritos não são mencionados os seus nomes, não havendo indicações concretas que os permitam relacionar com os escritos. Tratam-se de escritos nesse campo demasiado vagos que não podem deixar de se considerar abrangidos pelo direito de liberdade de expressão do seu autor.” Portanto, a não ser que os próprios resolvam assumir a sua identidade, esta minha opinião é para ser percebida apenas pelos próprios (porque, obviamente, pretendo que saibam o que deles penso) por um lado, mas por outro tem também como objetivo lançar uma reflexão, que é em simultâneo um alerta, sobre este tipo de comportamentos.
Inicialmente publicado neste blogue em 2016, foi ajustado e divulgado no site OPINANTES no passado dia 10 de junho, e volta a ser republicado no INFINITOS com algumas pequenas modificações e acrescentos.
Três casos concretos com os quais tive de me cruzar e que, infelizmente, conheço bem demais. Gente com uma visão egocêntrica da realidade, de personalidade narcisista até à náusea, que apesar dos óbvios sinais de incompetência se julga superior aos demais.
Oportunistas, desprovidos de princípios e valores éticos ou deontológicos em termos profissionais, julgam-se acima da lei, têm uma notória falta de empatia e desdenham os colegas de forma ostensiva embora por vezes, como manipuladores que são, consigam fingir uma simpatia que não sentem e agem de forma hipócrita com vista a atingirem os objetivos a que se propõem.
Conflituosos, com uma sede de poder que não escondem, usam dos mais variados estratagemas para o atingir a todo o custo (de preferência sem esforço). Vingativos, utilizam a maledicência para se auto promover e servem-se da calúnia para desqualificar aqueles que se atravessam no seu caminho, em particular os que lhes ousam fazer frente.
Contudo, conseguem quase sempre obter benefícios indevidos seja a nível pessoal, académico ou profissional, à custa de esquemas fraudulentos, troca de favores e influências diversas.
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Um licenciado e mestre em comunicação social decide inscrever-se num doutoramento na área da sociologia. Nunca desempenhou funções como técnico superior nem tão pouco alguma vez na vida deu aulas em qualquer nível de ensino. Diz-se “assessor de comunicação” (para esconder aquela que era, na realidade, a sua categoria profissional: assistente operacional, um facto que omite do seu currículo), mas passa a considerar-se “sociólogo” e a exigir o tratamento deferencial de "senhor professor doutor" antes de concluir sequer a parte letiva do respetivo grau académico e de profissionalmente jamais ter desempenhado funções de investigação naquela área (aliás, nem noutra qualquer tão pouco).
Durante cinco anos esteve de licença sem vencimento, alegadamente para prosseguir a sua “brilhante carreira académica”. Nesse período nunca se soube se findou a parte curricular daquele ciclo de estudos ou se obteve o diploma de estudos avançados. Apenas se sabe que o seu nome não consta do repositório nacional como tendo concluído qualquer tese de doutoramento e continua inscrito como doutorando, gabando-se de já ir no segundo (como se tivesse concluído o primeiro).
Finda a licença regressa à autarquia onde desempenhava funções e à sua modesta carreira de assistente operacional. Entretanto, surge a oportunidade de através de um concurso em que teve a complacência do júri (que o dispensou ilegalmente da prova escrita e sobreavaliou a sua experiência profissional em termos curriculares) consegue ser promovido a técnico superior. Contudo, a incapacidade para colaborar em equipa (consequência do seu comportamento antissocial e caráter belicoso e prepotente) e as fracas competências demonstradas, fazem com que apenas lhe sejam atribuídas simples tarefas administrativas.
Apesar disso, avalia-se a si próprio como um excelente profissional e não admite críticas em contrário. Desprovido de valores éticos, tem por hábito apropriar-se das ideias dos outros e não tem pejo em considerar-se autor de trabalhos realizados por terceiros.
Não se lhe conhece qualquer estudo, uma simples nota ou um breve artigo que seja. Sempre se recusou a tornar pública a dissertação de mestrado (alegando que a discussão do tema não estaria “à altura dos seus interlocutores”).
Há uns anos, numa breve passagem como “assessor de comunicação” numa entidade da Administração Pública, o serviço prestado foi de tão má qualidade que o contrato teve de ser cessado poucos meses depois.
Ainda assim, como a elevada opinião que tem de si próprio era incompatível com essa evidência, e fazendo jus àquela que é uma caraterística do seu caráter vingativo, não saiu sem antes acusar sem pejo, vergonha ou quaisquer provas a responsável pelos serviços: “esta vossa resposta é o resultado de não podermos confiar na pessoa da vossa diretora, que supostamente, se considera digna de respeito e confiança, mas não respeita a propriedade dos outros, e menos, ainda, o seu trabalho. As atitudes ficarão sempre com quem as pratica, e espero que essa pessoa, na qualidade de diretora da vossa organização, possa desfrutar da exploração feita a um mero prestador de serviços!”
Mais tarde, perante a iminência de um processo em tribunal, viria a “dar o dito por não dito”, não o fez sem deixar uma última farpa: “Venho deste modo ressalvar que em toda e qualquer comunicação nunca foi minha intenção ofender quer a honra ou consideração dessa instituição, de algum dirigente ou funcionários, embora reitere que subsistem dúvidas relativamente ao acerto de contas final.”
Recentemente, após a “interferência” de um camarada de partido, passou a assistente convidado de uma universidade pública em acumulação com a função de técnico superior na autarquia sem, contudo, estar autorizado para o efeito e deixando em dúvida a qualidade científico-pedagógica da docência naquele estabelecimento de ensino.
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Um licenciado e mestre em direito encontra-se inscrito num doutoramento e no curso da Ordem dos Advogados (neste caso já vai no terceiro chumbo consecutivo e, por isso, não consegue passar da frequência da 1.ª fase do curso de estágio).
Entretanto, aceita que lhe passem uma procuração onde aparece como se já fosse advogado e nos requerimentos apresentados em nome dessa sua constituinte nunca refere a condição de estagiário pelo que, tendo essa ocorrência chegado ao conhecimento da AO, acabou com um processo disciplinar interposto pelo respetivo Conselho Distrital.
Embora o processo por "procuradoria ilícita" tenha sido arquivado, os atos praticados (entre os quais o plágio de um parecer de um colega e a prestação de falsas informações) são considerados com relevância deontológica e acaba suspenso e impedido de exercer a profissão de advogado.
Apesar da evidente falta de qualidade das peças jurídicas que produz, utilizando um discurso desconexo e uma redação cheia de erros gramaticais e até ortográficos, com citações legais erradas, utilização da mentira como defesa e calúnias como ataque, julga-se um profissional de excelência e no relacionamento institucional exige ser tratado como mestre e se alguém se lhe dirige apenas como “o Dr.” ou “o advogado” considera essa situação humilhante e o suficiente para justificar uma denúncia criminal por suposta ofensa ao seu bom nome e dignidade.
A sua visão da realidade está de tal modo perturbada que se considera alvo de perseguições constantes, mesmo que as evidências (factos e testemunhas) apenas acentuem o seu desequilíbrio psíquico.
O desejo de vingança que sente não tem limites. Por isso avança com processos em tribunal contra quem o denunciou à OA. E como oportunista que é, aproveita para tentar receber uma choruda indemnização cível pelos alegados danos morais e patrimoniais que diz ter sofrido, acusando essa pessoa de crimes que o próprio Ministério Público considerou não provados e, por isso, mandou arquivar os respetivos processos (um facto que nunca cita na ação interposta e que se encontra ainda a decorrer).
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Uma licenciada é técnica superior na administração pública há cerca de trinta anos. Nunca teve brio profissional, foi sempre avessa a qualquer tipo de formação profissional e muito pouco empenhada em adquirir novos conhecimentos pelo que não é de estranhar que a quase totalidade das tarefas de que é incumbida careçam de posterior correção.
Jamais desempenhou cargos de responsabilidade nem alguma vez executou trabalhos que merecessem destaque pela positiva. Tem por hábito referir que “não é paga para pensar” e comporta-se como se tivesse, de facto, limitações cognitivas.
Ao longo dos anos, nunca contestou nenhuma das baixas classificações de serviço que lhe foram sendo atribuídas incluindo a conclusão de que não possuía capacidade para exercer funções de categoria superior à que detinha, informação com a qual sempre concordou expressamente, por escrito, antes e depois da homologação das respetivas notas.
Eis senão que, ao mudar de entidade patronal, exige a revisão da atual posição remuneratória em função do suposto valor do seu currículo que considera exemplar e "sem mácula", afirmando ter sido sempre mal avaliada durante décadas e vítima de injustiça.
Para o efeito não se coíbe de difamar, caluniar e injuriar a sua anterior diretora de Serviços, movendo-lhe uma perseguição obsessiva com sucessivas denúncias ao Ministério Público onde a acusa de dezenas de crimes (que nunca prova).
Contradiz-se a cada declaração, é incoerente e confusa na descrição da sua própria situação. A sua mente é doentia ao ponto de não conseguir distinguir a ficção por si inventada da realidade dos factos e, por isso, mente à autoridade policial com um à vontade e um descaramento que, mesmo esperados, não deixam de ser surpreendentes.
No espaço de meses, apoiada pelo seu alegado defensor – acabam sempre por alternar a posição de denunciante e testemunha um(a) do outro(a) – apresentou cerca de meia dúzia de queixas ao Tribunal de quatro comarcas diferentes (em algum deles o Ministério Público haveria de seguir em frente com o processo) e chegou mesmo a enviar mensagens de correio eletrónico para a direção da entidade pública onde a ex-colega exerce funções com o mero objetivo de a atingir na sua honorabilidade e levantar dúvida sobre o seu profissionalismo.
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Além de podermos encontrar outros traços a unir a personalidade destas três personagens (sendo a INVEJA um deles) há uma característica que sobressai e é comum a todos: a INCOMPETÊNCIA.
E quando a essa caraterística da personalidade perturbada destas pessoas se junta a IRRESPONSABILIDADE temos um problema difícil de resolver.
Desprovidas de senso, isto é, com uma incapacidade nata para procederem à avaliação das consequências que os seus atos podem ter, julgam-se infalíveis e, por isso, não toleram o fracasso (aliás, acham que nunca erram).
Não admitem que as derrotas que têm a nível profissional, por exemplo, são fruto da incompetência para desempenharem as funções de que estão incumbidas e consideram qualquer crítica injusta, mesmo que não tenham coragem de o expressar frontalmente.
Apesar dos diplomas académicos obtidos, não conseguem transpor esse conhecimento teórico para realizações práticas do quotidiano e acabam por ser péssimos profissionais, embora nunca aceitem que o problema está neles e tentam sempre culpar os outros pela sua inadaptação.
Essa realidade, que não condiz com a grandiosidade com que se veem a si próprias, e a falta do apreço de que se consideram justas merecedoras, fá-las ficar extremamente deprimidas e desenvolver sentimentos de raiva e ódio contra aqueles que lhes apontam as faltas, chegando mesmo a ser insultuosas e arrogantes ao ponto de achincalharem colegas e chefias como forma de se sentirem superiores.
Mas atenção: comportamentos deste tipo são muitas vezes consequência de dirigentes negligentes que não se sabem impor e preferem tolerar a incompetência e irresponsabilidade destas pessoas do que ter de as enfrentar. E porque nunca são sancionadas disciplinarmente sentem-se impunes e inatingíveis.
E é esse sentimento de impunidade, de quem se sente acima da lei no que respeita ao cumprimento dos deveres (embora em termos de direitos considerem que têm muitos mais do que os que efetivamente lhes são devidos), que aliado à necessidade de fazerem os outros passar pelas tormentas de que se julgam vítimas inocentes, que os leva a encetarem vinganças sobre vinganças até serem punidos pela Justiça.
Ou assim deveria ser, se o tempo e o modo da nossa Justiça fosse outro e não aquele a que assistimos no passado, vivemos no presente e, infelizmente, presumimos continue a ser no futuro. Uma inépcia dos agentes judiciais que assenta na prescrição e acaba por favorecer os criminosos que nunca chegam a ser julgados e condenados.

15 comentários:

Anónimo disse...

O primeiro exemploo já descobri quem é o caramelo! Os outros dois ainda não. quem serão?

Anónimo disse...

Cara D. Minda, confesso-me preocupado.
Teve talvez uma infância infeliz, problemas de relacionamento inter-pessoal, maus tratos. Mas tudo tem solução, não perca a esperança em ser uma pessoa boa e normal.
A sua introdução adapta-se a si própria que nem uma luva. O primeiro passo para o tratamento é reconhecer a doença.
A minha cara D. Minda atira e ataca em todas as direções, demonstrando uma grande necessidade de protagonismo, mas também denuncia uma enorme falta de auto-estima e muitos problemas emocionais por resolver. Aconselho-a firmemente a consultar um especialista que a poderá ajudar a ultrapassar todos os traumas por que passou na sua vida.
Acredite que fazer de D. Quixote lutando contra gigantes que não passam de moinhos não a está a ajudar. Deve tentar canalizar as suas raivas, medos, fobias e ódios para algo mais construtivo que a torne a si um ser desprovido de raivas, desejos de vingança e lutas vãs e feias. Porque se tivesse realmente coragem, teria dado nomes aos casos que "denuncia" e aí, a decisão do tribunal teria sido outra.
A D. Minda não é uma defensora dos fracos, não é uma vingadora implacável. Se fosse, daria nomes às suas "vítimas".
A D. Minda é uma senhora que precisa urgentemente de ajuda psiquiátrica. Ninguém pode viver com tantos ódios dentro de si.
Cuide-se minha amiga! Um dia a vida irá ser melhor para si. Procure ajuda. Isso, sim, será um ato de coragem!
Força! Não perca a esperança de um dia ser feliz.

Anónimo disse...

Carago, pá, eu eu já descobri quem é os três anormais filhos de uma cacareja amarela que andam a dizer mal da madama ao pé dos juízes. Dou os nomes a quem pagar melhor. Vá, apostas cá para cima, carago preciso de muita guita.

Anónimo disse...

Carago, pá, milhóri ainda! Ser a madama a dizer os nomes. E esta, heim? Vá, madama, força! Tu consegues!!!!

Anónimo disse...

Domingos Rasteiro o chefe da Máfia na cultura

Anónimo disse...


+ intrigista carreirista e opurtunista Amélia

Anónimo disse...

A Raimundinho nunca fez nada até ao fim não mexe um dedo. Engana todos com uma postura falsa de "tia" não mexe uma palha tem emprego à medida das conveniências para trabalhar noutros sítios. Só lhe interessa o dinheiro. Amiguinha íntima da Pardala e de certas médicas do Garcia D'Orta. Gosta de mandar em tudo e em todos. A Patroa! Os outros têm de trabalhar para ela.

Anónimo disse...


Amigas da amélia pardal são isquisitas como ela. Muito estranhas.

Anónimo disse...

Familia toda na bibiloteva, marido era o chefe.

Anónimo disse...

Amigos temos todos desde que as coises n confudam .a funerária senhora do monte ainda manda no cemiterio e crematorio do feijó a troco do que?isto é que é importante ver.e o negócio das pedras , caixões de madeira para as gavetas .e até as plaquinhas com os nomes nas gavetas dão negócio.

Anónimo disse...


Domingos Rasteiro, o apelido dis tudo desta persunagem sinistra. Dava aulas no Piaget, trabalhava na camara como director. municipal. tinha como grande amiga amiga há esquerda a artista amelia pardal, e na direita outro artista manhoso Armando Correia da biblioteca e promovido por estes dois a director da cultura. Trêz figuras do mais triste que alamada teve

Ana Agostinho disse...

Pouco me interessa quem são os inúteis aqui retratados. São personagens que, infelizmente, proliferam por aí. Também conheço alguns, embora com pormenores diferentes. Mas na essência, em termos de personalidade, são exatamente como a Minda os define.
E já deu para perceber que um dos visados (ou a visada) veio deixar o seu profícuo contributo. Com a elevação caraterística do caráter deste tipo de gentinha. Picou-se, coitado.
Minda, não ligue. O desprezo é a melhor resposta.

Anónimo disse...

Nãã, isto nao é de Almada. A Minda arranja inimigos em todo o lado, deve ser gente da outra banda, da AML

Anónimo disse...

Os envelopes de notas do cemitério.

Anónimo disse...

Coitado o pessoal dos cemitérios. Ganham uma miséria. Mamões foram os tecnicos da cultura e da acção social. grandes vidas anos e anos a mamarem oras extraordinárias sábados domingos era um farrabadó. avia tenicos superiores a mamarem 2800 e com oras extraordinarias upa upa. grandes vidas

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