sexta-feira, 11 de março de 2011

Património predial, para que te quero?


Estes foram os terrenos da polémica que, em 1991, levaram o então governo de Cavaco Silva a transferir para a Administração Central, por despacho, os valiosíssimos bens patrimoniais da Assembleia Distrital de Lisboa, que os herdara das suas antecessoras Junta Geral do Distrito, Junta de Província da Estremadura e Junta Distrital de Lisboa.

Neste espaço, que abrange a área de três concelhos (Amadora, Loures e Odivelas) temos quase um milhar de prédios, dos quais mais de oitocentos são urbanos, sendo que cerca de metade se referem às habitações dos bairros sociais Dr. Mário Madeira (na Pontinha), Menino de Deus e de S. José (na Urmeira) e os restantes são lotes urbanos e industriais que ocupam, sobretudo, parte dos antigos terrenos rústicos da Quinta da Paiã na sua maioria adquiridos em 1912 para instalação da “Escola Profissional de Agricultura do Distrito de Lisboa”, mandada construir pela então Junta Geral do Distrito.

Após a revisão constitucional de 1989 e com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 5/91, de 8 de Janeiro, passando estas entidades a ser compostas em exclusivo por autarcas, o Governo da época (liderado por Cavaco Silva) resolveu transferir todos estes bens imóveis (e outros bens móveis e activos financeiros) para o Governo Civil de Lisboa tendo criado, de propósito, uma Comissão de Gestão do Património dos Ex-Serviços da ADL (que ainda hoje existe mas com outro nome) à qual caberia a efectiva regularização deste património em termos cadastrais.

Todavia, decorridos vinte anos sobre esta polémica decisão (que muita tinta fez correr nos jornais da época, com processos em Tribunal contra o Vice-Governador Civil e os titulares das pastas ministeriais que subscreveram o despacho de transferência – os Ministros da Administração Interna e o do Planeamento e Administração do Território), certo é que em finais de 2010 (mercê de uma notificação das Estradas de Portugal informando da expropriação amigável de três parcelas naquela área e propondo à Assembleia Distrital de Lisboa o valor indemnizatório de 557.975,80€ – verba esta que, contudo, não se sabe a quem foi entregue) descobriu-se que, afinal, a ADL era ainda a proprietária de 818 prédios, no valor patrimonial de 17.920.240,32€ (o que em valor de mercado é substancialmente superior).

Alertados para estes factos, os autarcas deliberaram, na reunião de 11-02-2011, fosse encetado um estudo o mais completo possível sobre esta questão da titularidade do património. É, neste momento, o projecto que mais tempo me ocupa, mas também o que maior satisfação me está a dar, não só pela responsabilidade que me cabe na clarificação da situação (que envolve um património muito valioso cuja titularidade remete para aspectos jurídicos e contornos políticos confusos) mas, principalmente, por exigir muito trabalho de investigação numa área que me apraz.

Mais informações AQUI.

36 comentários:

Churchill disse...

A GT passou-se
Querem lá ver que agora acha que é competente para gerir património!

Anónimo disse...

Alguém falou em gerir património?
Ah pois, na câmara de Almada e nos SMAS gerem-no bem, ai se gerem.
Vão lá ver os apartamentos que alguns dirigentes têm comprado com rendimentos de origem pouco lícita. A PJ já os está a investigar.
Volatamos a falar daqui a uns meses.

Churchill disse...

Anónimo
Sim, a grande timoneira. Vá lá ler o que ela escreveu.
Entre as palermices anti-Cavaco do costume, em que insinua que um governo majoritário não tem competência para propor reorganização, e que uma Assembleia da Republica eleita não tem competência para decidir, deixa ficar mais umas peças soltas da proxima batalha.
Até

Antunes Vidal disse...

O WC entrou em delírio completo.
Os sintomas de demência são cada vez mais graves. Projecta na realidade aquilo que a sua mente doente imagina e convence-se que é a verdade.
Ó homem vá ao médico. Tome a medicação e veja se acalma.
Volte mais sereno e explique-nos lá, em concreto, onde é que a Ermelinda afirma aquilo que você insinua?
Já li o artigo do blogue várias vezes assim como a informação que está na página da assembleia distrital e alguns documentos anexos, entre eles um acordão do tribunal sobre o assunto, e sinceramente, não consigo perceber onde é que você foi buscar essa ideia que expressa no seu último comentário.
Além disso não sei se reparou mas o trabalho que a Ermelinda está a fazer resultou de uma deliberação da assembleia distrital. Parece-me que você é que está a passar um atestado de menoridade aos autarcas do distrito de Lisboa ao colocar em causa uma competência própria, tomada nos termos da lei, de um órgão da administração autárquica supramunicipal.

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Bom, cá estou. E desta vez vai ter que ser um comentário extenso. Lá terá que ir por duas vezes.

Parte I, então:

Oh Antunes Vidal, você faz-me lembrar cada vez mais um certo quase doutor emigrado que por aqui anda e assina (normalmente ...) como José Eduardo, homem. Está cada vez mais parecido com ele! Ou andaram (andam) na mesma escola, ou então não sei, não ...

"Tome e medicação e veja se se acalma", por exemplo, é uma expressão típica dessa figura hoje absolutamente incontornável deste pasquim chamado Infinito's (nunca percebi o que significa o apóstrofe, nem nunca ninguém me explicou ... mas é assim que se chama, seja então assim que escrevamos).

Vai desculpar-me por discordar de si, mas acho que o Churchill tem razão na questão que coloca: não querem lá ver que D. Ermelinda, entre tantas e tantas outras competências - uma delas a de "juíza" - agora também é especialista em gestão de património?

Porque a questão que o Churchill coloca é absolutamente legítima, e é o que efectivamente resulta da leitura daquilo que D. Ermelinda escreve, e transcrevo letra por letra para nada omitir o último parágrafo do post, "Alertados para estes factos, os autarcas deliberaram, na reunião de 11-02-2011, fosse encetado um estudo o mais completo possível sobre esta questão da titularidade do património. É, neste momento, o projecto que mais tempo me ocupa, mas também o que maior satisfação me está a dar, não só pela responsabilidade que me cabe na clarificação da situação (que envolve um património muito valioso cuja titularidade remete para aspectos jurídicos e contornos políticos confusos) mas, principalmente, por exigir muito trabalho de investigação numa área que me apraz.".

Já sei que eu não sei interpretar o que a dona do blog escreve, que deturpo tudo, essas coisas todas. Mas que raio, então quando a D. Ermelinda nos diz que lhe foi entregue a tarefa (árdua por certo, a que ela não está, obviamente habituada, também o sabemos) de desenvolver "um estudo o mais completo possível sobre esta questão da titularidade do património ..." (palavras dela), não está a querer dizer-nos que se trata de um trabalho de especialista nesta matéria? Ou "o mais completo possível" é mesmo apenas ... o possível? Mesmo que este possível se fique pelo impossível esclarecimento da coisa? O sr. Antunes Vidal brinca?

Bom, é claro que começamos a perceber um bocadinho melhor o que é que, de facto, D. Ermelinda nos está a querer dizer, quando, seguindo o conselho de Antunes Vidal, consultamos a deliberação da Assembleia Distrital de Lisboa sobre a questão. Diz lá, logo a abrir, o que realmente se passa: "Na sequência da deliberação assumida pelo plenário na reunião de 11-02-2011, a Directora dos Serviços de Cultura (Dr.ª Ermelinda Toscano) foi incumbida de proceder ao inventário exaustivo dos bens prediais cuja titularidade se encontra, ainda, registada em nome da ADL apesar de em 1991, por despacho conjunto dos então Ministros da Administração Interna e do Planeamento e Administração do Território, esses bens terem sido transferidos para o Governo Civil de Lisboa no âmbito de uma polémica interpretação retroactiva do Decreto-Lei n.º 5/91, de 8 de Janeiro, contestada em Tribunal mas que acabou com a favor do Estado.".

Almerindo Simplício ds Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Agora a parte II:

Note-se, “foi incumbida de proceder ao inventário exaustivo dos bens prediais cuja titularidade se encontra, ainda, registada em nome da ADL”, etc., etc., etc. Nem mais, inventário! Exaustivo, é claro, mas inventário. A menos que inventário signifique uma coisa distinta daquilo que eu aprendi na escola, a incumbência da ADL à sua Directora de Serviços está muito longe da pompa e circunstância daquilo que a dona deste pasquim aqui nos vem dizer, traduzido nestas suas palavras “fosse encetado um estudo o mais completo possível sobre esta questão da titularidade do património”. Na verdade mesmo, trata-se de mero inventário, ainda que exaustivo nos termos da deliberação ...

Cá para mim, uma ilação se retira desta necessidade de autopromoção da dona do blog. Há uns posts atrás, se não estou em erro o Churchill, considerou “inútil” o serviço onde D. Ermelinda presta serviço há uma carrada de anos, e desde 2004 é respectiva directora.

Havia que encontrar uma resposta, ainda que indirecta (mas a isso já D. Ermelinda nos vem habituando de há uns tempos a esta parte – por que será que desapareceram os comentários da autora do blog? Tenho-me interrogado sobre isso, sim senhor ...) e ela aí está: de “inventário exaustivo” passamos a “estudo o mais completo possível sobre esta questão da titularidade do património”. Estamos a ver que vai mesmo ser ... o possível!

No fim, importaria esclarecer também – e isto pensando nas amplas competências de D. Ermelinda Toscano – como é que sendo ela Directora de Serviços da ADL desde 15 de Setembro de 2004, segundo o próprio curriculum disponível no site da ADL, o qual aliás, e estranhamente para as qualidades de D. Ermelinda, não nos diz a data da última recondução nas funções que ocupa, apenas refere a de 15 de Setembro de 2007 manifestamente fora de prazo (querem apostar que muito rapidamente vai estar no site da ADL um curriculum actualizado de D. Ermelinda Toscano? Querem apostar comigo? Querem?).

D. Ermelinda é, portanto, chefe de serviços naquela instituição vai a caminho dos sete anos, depois de ter passado muito mais anos como técnica superior daquele organismo, sempre com menções de excepção para progredir na carreira – pelo menos desde 1987 (tudo isto a partir do curriculum da senhora, vejam lá se me entendem bem ...).

Por isso dizia eu que importaria esclarecer como é possível que a ADL tenha deixado arrastar até ao ano de 2011, Fevereiro, dia 2 uma situação que fez “correr tanta tinta” há 20 anos atrás, e só agora se tenha entendido proceder a um estudo exaustivo da situação. Como é isto possível, senhores? Alguém (Antunes Vidal? José Eduardo? Ora Tóma? Algum anónimo (dos bons ...)?) poderá esclarecer-me?

É que ainda por cima, D. Ermelinda deixa um gato escondido com um enormíssimo rabo de fora nas próprias palavras, aliás capciosas, com que remata o seu auto-elogio: tem o cuidado de nos informar que os autarcas tomaram a deliberação de mandar fazer o tal estudo (ou levantamento) depois de “alertados para os factos”. Alertados, D. Ermelinda? Por quem? Por si? Quando? Em 2011? Ou há 20 anos atrás? Há 10 anos? Há sete aninhos? Responda quem souber ... e quiser!

É claro que já sei a resposta, poupem lá o vosso esforço: os responsáveis são, obviamente, os políticos! Esses malandros! Os mesmos que não se entendem para haver planos de actividades e essas coisas na ADL a tempo e horas, como a lei determina; os mesmos que não garantem condições de trabalho aos trabalhadores da ADL, e por isso esses planos de actividades, quando saem, são o que são; esses mesmos, os políticos! Como é que eu não percebi isto logo ...

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Corrijo: não foi o Churchill quem considerou o sítio onde D. Ermelinda presta serviço "inútil", foi um anónimo. As minhas desculpas a ambos.

Antunes Vidal disse...

Este Simplício deve pensar que consegue ir a algum lado com estes ataques à Minda.
Quanto lhe pagam para fazer estas tristes figuras?
Será que a PJ também já o foi interrogar a si? Está com medinho de perder o tacho é?
Seu COBARDE. Nem corgem tem para mostrar a cara. Gostava de o ver assumir tudo o que diz num frente a frente, olhos nos olhos.
Felizmente a Minda é muito superior a si, mas muito mesmo. Seu CO-BAR-DE. Vou soletrar de novo: CO-BAR-DE!

Churchill disse...

Antunes
Ia agora gastar uns minutos a responder mas creio que ficou esclarecido pelo Mindo. Ou então não, mas isso só pode passar quando a paixão se for.

Mindo
Se mais algum anónimo o disse fez bem, eu concordo que a AD é inútil, e que ser dirigente de um organismo inútil em épocas de crise é ainda mais grave, uma perfeita parasitagem do erário publico. Com a grande timoneira já muitas vezes o discuti, e disse-lho claramente. Isto antes da fase de soberba dela, que a impede de falar com quem a critica.

Antunes de novo
A ultima não foi comigo, mas é demasiado rasca. Faltam-lhe os argumentos e derivam logo para a ofensa, assim à Zé Du, e dizem que os outros é que estão em desespero!

Até

Churchill disse...

Antunes
Ia agora gastar uns minutos a responder mas creio que ficou esclarecido pelo Mindo. Ou então não, mas isso só pode passar quando a paixão se for.

Mindo
Se mais algum anónimo o disse fez bem, eu concordo que a AD é inútil, e que ser dirigente de um organismo inútil em épocas de crise é ainda mais grave, uma perfeita parasitagem do erário publico. Com a grande timoneira já muitas vezes o discuti, e disse-lho claramente. Isto antes da fase de soberba dela, que a impede de falar com quem a critica.

Antunes de novo
A ultima não foi comigo, mas é demasiado rasca. Faltam-lhe os argumentos e derivam logo para a ofensa, assim à Zé Du, e dizem que os outros é que estão em desespero!

Até

Antunes Vidal disse...

Este Simplício é mesmo ordinário. Tanta transcrição daquilo que diz ser a deliberação da assembleia distrital quando se trata, apenas, do texto de uma simples notícia.
E para que não restem dúvidas, basta seguirem a ligação que a Minda deixa no final do artigo. E não se fiquem pelo resumo (como o cobarde do Simplício fez), cliquem no título da notícia e leiam o resto.
Transcrevo apenas a parte final pois ela contém os esclarecimentos necessários:
«Neste momento, a Assembleia Distrital está a organizar o inventário deste bens e a fazer um estudo completo do seu historial, tarefa esta que está a ser bastante árdua pois verificou-se que, decorridos quase 100 anos sobre a aquisição de alguns destes bens os registos da Conservatória Predial nunca foram actualizados e existem várias sobreposições territoriais em relação à matriz cadastral existente, resultado de os prédios rústicos se manterem como tal na Conservatória e já estarem classificados como urbanos nas Finanças (actualização efectuada em 1991).
Resultado: ninguém sabe identificar com certeza os bens de que é titular, chegando-se ao cúmulo de a mesma parcela de território ter proprietários diferentes na Conservatória e nas Finanças. Tudo porque nunca ninguém se deu ao trabalho de fazer uma identificação geo-referenciada de cada prédio, com a localização exacta do cadastro identificada em cartografia actualizada.
Duas décadas foi o tempo que o Governo Civil de Lisboa dispôs para poder ter procedido à regularização destas situações. Não o fez. Por isso, em tempo de crise económica a posse de bens tão valiosos volta a dar que falar. Por isso este trabalho, que incluirá uma pequena resenha histórica da polémica jurídico administrativa de 1990-1991 e a descrição predial completa de todos os bens (com mapas e fotografias), é de uma importância primordial para a clarificação da situação.»

Antunes Vidal disse...

E, já agora, quem quiser saber o conteúdo da deliberação da assembleia distrital basta consultar a Minuta da Acta de 11 de Fevereiro de 2011 que também está disponível lá no site da assembleia distrital.

(Este desespero dos capangas da CDU só mostra o quão aflitos estão. Mas ainda vão ficar pior depois da PJ terminar as investigações. Muitas cabeças vão rolar, ai se vão!)

Churchill disse...

Antunes (ou Minda de calças)
Estive agora no site da AD e vi logo um mimo a abrir. Então não é que a tão correcta Ermelinda se deixa tratar por Dra., a sra. que tanto tem acusado os engenheiros da CMA por uso abusivo do titulo (quando não estão inscritos na ordem).
Logo no site, não seria caso para estar como licenciada?, a bem do rigor.

Factos.
Se calhar estou a ver mal, mas a posse dos bens estar na AD ou em outro organismo estatal muda o quê?, quererá ela transformar todo o património em bens vendáveis para sustentar a trupe de inúteis da AD?
Encontrou erros entre as finanças e a matriz. Parabéns, se começar no Algarve e até chegar à Galiza vai ser uma festa.
Se quiser fazer esse trabalhito de borla arranjo-lhe uns terrenos lá na terra que ninguém sabe como os dividir.

Em jeito de remate (intermédio), para mim não é só a AD que é um organismo parasita, os notários e as conservatórias também não servem para nada, as finanças podiam bem fazer esse serviço com mais umas colunas nas bases de dados. Assim como assim já são eles que tratam dos aspectos relevantes.

Até logo

Anónimo disse...

Comunas sociais fascistas do PCP amanhã não apareçam na manif. não se colem

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

O que Antunes Vidal aqui confirma:

1. Confirma que D. Ermelinda Toscano permanece desaparecida em combate, ou nem tanto, traveste-se agora de Antunes Vidal para poder destilar mais à vontade a má educação e o ódio que tem dentro dela.

2. Confirma - integralmente - que este post de D. Ermelinda Toscano não passa de um exercício bacoco de autoelogio, que falseia completamente a realidade das coisas (quem é que escreveu a "simples notícia" que abre o site da ADL? Fui eu?).

3. Confirma que Antunes Vidal, ele (ou ela) mesmo, não tomou cházinho quando era pequenino. Ou então, continua teimosamente a ser pequenino (o mais provável é a segunda hipótese).

4. Confirma que daquele lado (o da dona do blog, entenda-se) quando já não há argumentos, o recurso continua a ser o mais reles e soez insulto. Mas agora - tal é o desespero e o desnorte - já nem o insulto chega: Antunes Vidal precisa de recorrer à ameaça declarada. Não me intimida, Antunes Vidal. Não tem capacidade para isso (tem piada como até neste particular Antunes Vidal é parecido com o tal quase doutor emigrado que referi no meu comentário anterior ...).

5. Finalmente, não uma confirmação do Antunes Vidal mas apenas um pequeno conselho que me atrevo aqui a deixar-lhe: deixe-se lá de invocar a Polícia Judiciária por tudo e por nada, Antunes Vidal. Tenha cuidado; veja lá se não se vire o feitiço contra o feiticeiro ... um dia destes, quem sabe? Apesar de saber que tem amigos por lá ...

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Caro Churchill,

Partilho em grande medida a sua opinião sobre a inutilidade actual das Assembleias Distritais, ainda que não me pareça que essa seja, neste momento, uma questão prioritária do nosso país. As AD custam-nos muito dinheiro a todos nós, contribuintes, é verdade. Mas há para aí tanta coisa que nos custa muito mais e está tão mal, tão mal mesmo!

Agora numa coisa concordo em absoluto consigo: a questão da propriedade do património que a ADL parece que discutiu, e que D. Ermelinda aqui nos trouxe com grande pompa e circunstância, como se o futuro do mundo dependesse do trabalho que lhe foi atribuído por deliberação magnânime de uma estrutura de facto inútil, é absolutamente estéril e sem sentido.

Que eu saiba, não está (pelo menos ainda) na ordem do dia transformar as AD em empresas para terem lucro, facto pelo qual, indpendentemente do património que esteja registado em nome da ADL, seremos sempre nós, contribuintes, a suportar o salário de D. Ermelinda Toscano - incluindo todos os custos administrativos e outros dos trabalhos "exaustivos" que lhe atribuam -, pelo que a questão do património em causa estar registado em nome da ADL ou em nome de qualquer outro organismo do Estado é absolutamente irrelevante.

E aqui surge uma pergunta, que faço a mim próprio, sobre matéria que D. Ermelinda não nos esclarece: que objectivos concretos foram definidos para este trabalho que lhe foi atribuído? Isto é, no fim do "levantamento exaustivo" o que é que vai acontecer?

Vamos assistir ao desencadear de um processo de reivindicação da ADL em relação ao resto do Estado em defesa do "seu" património, daquilo que "é seu"?

Vamos assistir a intensas disputas judiciais - certamente infindáveis - na luta por esse mesmo património?

Ou vamos assistir àquilo que é mais habitual (e se calhar provável) que é o trabalho depois de concluído receber os maiores elogios - quiçá até públicos -, ser objecto da aprovação de louvores - quiçá exacerbados -, receber comendas e prebendas, e depois ... gaveta funda com ele?

Que resultados e consequências concretas vamos ter deste ciclópico trabalho de D. Ermelinda? Ela não nos diz, curiosamente. Mas uma coisa é certíssima: seja como for, vamos pagá-lo. E arriscamo-nos a pagá-lo muito bem pago, porque se a coisa for para a "guerra", hellas, nem queiram saber o que isso significa; se for para a gaveta, bom então aí é que vamos mesmo "dar pérolas a porcos", como diz o povo.

E uma segunda pergunta, talvez mais objectiva: que fará a ADL com o património que parece “reivindicar” se ele vier, de facto, a ser-lhe “restituído”? Pensou a ADL – quem decidiu proceder a este “levantamento exaustivo” – nesta dimensão, diria de gestão da coisa, que naturalmente se coloca? E estará D. Ermelinda Toscano, na sua multiplicidade de competências, à altura de definir um modelo de gestão de tão vasto património por parte de uma estrutura de serviços que praticamente é ela e mais quatro ou cinco especialistas em cultura? Ou ... terá que entregar esse património a alguma entidade terceira que assegure essa gestão? Se for esta a solução – e sinceramente não me ocorre que possa ser outra qualquer – para quê submeter D. Ermelinda, criando-lhe seguramente um incomensurável desassossego, a tão tremendo quanto inglório esforço?

Por isso quer cá parecer-me, cheira-me não sei porquê, que esta decisão de proceder a um "levantamento exaustivo" apenas foi tomada porque a ADL não tem nada, rigorosamente nada de útil a que se dedicar.

Mais uma vez, como diz o povo - e normalmente o povo tem razão - "quem não tem nada para fazer, faz colheres". Ora aí está, por isso temos a ADL a atribuir algum trabalho ("fazer colheres"?) à sua Directora de Serviços.

Caramba, também é compreensível; afinal a srª é Directora de Serviços! Custa-nos uma pipa de massa ao fim do mês!

José Eduardo disse...

Caros W.C. e Simplício: então os ditos cujos são assim tão limitados que só por aqui passam para deixar o vosso fedor? Estão assim tão aflitos? As eleições ainda vão demorar um pouco para acontecerem! Até lá veremos quem tem ou não razão nas afirmações que vai proferindo. Cá para mim, muito em breve, o "novelo" (leiam-se crimes!) começará a ser desenrolado! Tenham calma e vão pensando em algum resguardo! O que por aí vem, tresanda!!!

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Renasceu das cinzas, José Eduardo? Ou esfumou-se a veia Antunes Vidal?

O que vale mesmo é o seu estilo. Claro, objectivo, rigoroso e elevado. Diria mais: elevadíssimo, inconfundível e inigualável!

Assim, sim. Vale a pena aqui vir. Finalmente um comentário que revigora qualquer alma perdida! Como a minha, está bem de ver!

E por uma vez que seja, vou seguir o seu conselho à risca: calma! Vou ter toda a calma do mundo. Pode crer; conselho avisado, avisadíssimo, o seu! Oxalá você possa também usufruir dessa calma ...

Ainda bem que "renasceu", José Eduardo! Faz cá muita falta!

José Eduardo disse...

Caro Simplício: continua na senda da adivinhação (quem sabe, se não será uma nova profissão que terá de abraçar?); atribui-me "falas" que não me pertencem e ofende os autores das mesmas! Em todo o caso, muito obrigado, pelas capacidades que me atribuí! Já de si, será ajuizado que siga a minha sugestão! Será, que já adquiriu um pouco mais de informação sobre as denúncias de crimes, com provas, efectuadas junto ao Ministério Público? Parece-me, que a vossa situação é negra e o Povo de Almada será esclarecido, muito em breve, sobre a corrupção e nepotismo reinantes na CMA/SMAS! Vamos aguardar e ver quanto mais tempo vai levar para observarmos os "ratinhos" a abandonarem o barco...

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. José Eduardo,

Numa expressão inigualável da capacidade de empregar o melhor estilo de que apenas você é capaz, é com agrado que registo que é você próprio quem reconhece que ao atribuir-lhe "falas" que não lhe pertecem (não mesmo? Tem a certeza absoluta?), corro eu o risco de insultar outros autores.

Está muito certo! Porque pode ter a certeza absoluta que se alguém me confundisse consigo, ahhhh, sentir-me-ia mais do que insultado. Se sentia ... por isso percebo muito bem que outros possam sentir o mesmo por eu os confundir consigo ... ou vice-versa, confundi-lo a si com eles. Se é que me entende ... duvido!

Por isso, aqui lavro o meu mais sincero pedido de desculpas a todos (ou alguém) que por aqui eventualmente se tenham sentido insultados pelo facto de poder eu tê-los confundido com o inconfundível José Eduardo. Sinceramente!!!

Quanto ao resto, também é habitual em si: ameaças, mais ameaças, mais ameaças. Daí que ...

Daí que, como já lhe disse, vou seguir o seu conselho à risca: calma, toda a calma do mundo! Por isso, caro José Eduardo, o sr. nem incomodar-me consegue. O máximo que alcança é arrancar-me estas linhas que aqui vou deixando ...

Mas acredite numa coisa que lhe digo com toda a sinceridade: interessante mesmo para mim era ouvir (ler, no caso) de si qualquer comentário minimamente estruturado sobre a matéria de facto deste post da dona do blog. O que seria mesmo interessante seria que você fosse capaz de dizer o que pensa sobre a tarefa de grande dimensão, impacto e importância que foi atribuída à D. Ermelinda Toscano, e sobre os contornos que essa tarefa hercúlea necessariamente configura.

Mas não, vem aqui só com ameaças de processos, e polícias, e judiciária, e crimes, e denúnicas, e ministérios públicos, e "ratinhos" ("ratinhos"???) a abandonar barcos, e mais não sei o quê sem sentido nenhum ... ah desculpe, não foi você, José Eduardo. Foi o outro ... Não, foi, isto foi mesmo você. Ou não ...

José Eduardo disse...

Caro Simplício: ainda bem que já não me confunde e, como pode constatar, renasço continuamente das cinzas que outrora julgaram poder condenar-me! Engana-se e muito se considera que perco tempo ameaçando-o! É julgar-se a um nível do qual não o tenho nessa consideração. Folgo sim, que você saiba (ambos sabemos bem quem somos no mundo real) que em breve nos iremos rever! Quanto às acusações que lhe referi, lamento que lhe estejam a ocultar essa informação e, assim, continue a pretender defender o indefensável! A "madrinha" e apaniguados são podres e você já devia saber disso há muito mais tempo; você até sabe, custa-lhe é ter de admiti-lo!

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. José Eduardo,

Não consigo, de facto, percebê-lo. O sr. está a um nível tal, que não dá mesmo.

Então você diz que não perde tempo a ameaçar-me - só ameaça gente com nível, não é sr. José Eduardo? Os que não têm nível você não ameaça, não perde tempo com isso - o que também não deixa de ser uma característica curiosa da sua personalidade ... - mas imediatamente a seguir ... toma lá, aí vai uma ameaça (é só mais uma, já estou habituado)!

Em que é que ficamos, sr. José Eduardo? Ameaça ou não ameaça? Ou a sua folga por "em breve nos irmos rever" não é uma ameaça, é um prazer? (Vamos mesmo rever-nos em breve? Tem a certeza de que sabe quem eu sou e que eu sei quem você é? Vamos rever-nos a propósito de quê, se nunca nos vimos? Cheira-me é que, embora comunicólogo encartado e quase, quase doutor, o sr. tem uma dificuldade insanável com a utilização das palavras, pelo menos de algumas ...).

Agora não é capaz de se pronunciar, como me atrevi a sugerir-lhe, e isso é que penso que seria muitíssimo interessante, sobre a árdua tarefa que foi entregue à dona do blog por quem decide na ADL.

É pena que você não diga nada sobre a extraordinária carga de trabalhos que atiraram para cima desta incansável trabalhadora. E digo incansável com inteira e justificadíssima propriedade: é que ela própria não se exime a revelar-nos a todos através destas páginas, os teríveis dias atarefadíssimos por que passa, como por exemplo o de hoje mesmo, sábado.

Senão vejamos a agenda dessa Grande Trabalhadora (ehhh, Churchill, que engraçado, também dá GT. Muito interessante ...): tem passeio matinal e cafézinho (se calhar também jornalinho); tem assembleia geral de uma agremiação; tem manifestaão "à rasca" à tarde e em Lisboa; e tem sessão de poesia vadia a rematar a árdua jornada lá mais para a noitinha.

Isto é que é aquilo a que se pode chamar, com imensa propriedade, uma agenda extrema, de um cansaço absolutamente inimaginável. Tanto mais que ainda terá, seguramente, que arranjar tempo para almoçar, jantar, quiçá lanchar, escrever no pasquim Infinito's e, quiçá, quiçá, fazer progredir, um pouquinho que seja, a ciclópica tarefa de "estudo exaustivo" que recentemente alguém inventou atribuir-lhe. Embora estas últimas "responsabilidades" ou tarefas sejam meras conjecturas minhas; a dona do blog não as torna públicas, não as partilha connosco, na agenda que publica aqui num post ao lado ...

Veja lá, sr. José Eduardo, se foi capaz de comentar estas coisas, elas sim, verdadeiramente importantes ... Não, apenas consegue tentar ameaçar-me. Compreendo-o. São opções; mas são as suas...

Anónimo disse...

Zé Eduardo:
Não perca o seu tempo a responder a este palhaço.
O que ele quer mesmo é conversa e confusão.
Evite descer ao (baixissimo) nível dele.

Churchill disse...

Bom dia
De facto começo a temer pela sanidade da GT, com tanta ocupação só mesmo uma personagem de grande valia.
Não tenho tido tempo de explorar exaustivamente o magnifico site da AD Lisboa, mas gostava de ver quais são os objectivos de SIADAP (não os pessoais, que isso é segredo), mas da unidade orgânica única, naquela espécie de organização com uma direcção, nenhuma divisão, nenhuma secção, dois núcleos (seja lá isso o que for, de acordo com a legislações em vigor).
Por acaso também gostaria de saber se a GT possui as habilitações necessárias para cargo de dirigente intermédio de 1º nível, nomeadamente a formação exigida no estatuto de dirigentes. E não estou a falar daquele sessão de uma semana que se fez há uns anos para fingir que se dava formação. É que uma pessoa tão exigente com os outros, não deve deixar a sua "impecável folha" com lacunas

Como a GT não responde aos críticos, quem sabe um dos valorosos anónimos (sim, convém distinguir os anónimos bons dos maus) nos presta esta ajuda.
Até logo

Almerindo Simplício dasw Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Pegando na deixa do Churchill,

Confesso que me enganei, há uns comentários atrás, quando previ que hoje estaria no site da ADL um curriculum actualizado da GT (Grande Trabalhadora e Grande Timoneira) D. Ermelinda Toscano. Não está. Perdi a aposta, o que não é grave porque afinal ninguém quis apostar comigo.

Mas a verdade é que a GT (Grande Trabalhadora e Grande Timoneira) tem muitos, muitíssimos, telhados de vidro. Talvez seja mesmo por isso que deixou de aqui vir comentar os comentários. Julgando ela que, descansando nos anónimos (os anónimos bons, honestos, entenda-se, não uns quaisquer desqualificados anónimos ...) que lhe fazem o servicinho, poderá passar entre os pingos da chuva sem se molhar. Enfim, são opções, como as do José Eduardo: dela!

Mas cá está este "chato" para ... chatear. E isso é chato mesmo, não é anónimo dos conselhos ao José Eduardo? Ou deverei dizer José Eduardo dos conselhos a ele próprio? Cá estou eu com adivinhações e confusões. É mesmo muito, muito chato, este tipo!!!

Anónimo disse...

Já se percebeu que os funcionários do pcp, só andam a espalhar a confusão.
Portanto meus caros, a solução é fácil, não lhes dêm trela que eles desistem e acabam por ir lá para os blogues que o pcp vai alimentando.
É só isso...

Salazar disse...

Anónimo
Assim mesmo é que é, ponha esses comunas na ordem.
Que mania a desta gente de criticar as pessoas.
A parvoíce da democracia deve-lhes ter subido à cabeça.
Obrigado pelo apoio.

Anónimo disse...

Não conheço a Ermelinda, nem tão pouco a Assembleia Distrital.
Mas conheço, e bem demais infelizmente, a Câmara de Almada e o bando de incompetentes, camaradas, parentes e afins, comunas da treta, que se roçam pelos gabinetes sem nada fazer, protegidos pela grande lider.
Muitos têm boas fortunas, todas conseguidas depois do lugarzinho que lhes foi arranjado na autarquia.
Sem qualificações~, tomam decisões irreflectidas e de consequências gravíssimas para todos nós almadenses.
Mas sabem pavonear-se nos seus carros de luxo, passar férias no estrangeiro, etc e tal.
Raramente cumprem horários. Fazem trabalhos particulares na hora do serviço, enfim. O rol é demasiado extenso para aqui o expor.
Estou em crer que são esses mesmos oportunistas que aqui vêm escrever estes comentários anónimos, denegrindo o trabalho dos outros, colocando em causa o bom nome de uma pessoa e da entidade onde trabalha.
Não tenho dúvida: inúteis são eles.

Anónimo disse...

O Almerindo Simplício das Neves é gay(panasca)e tem um caso com o Churchill, que também é gay(especialista em marcha atrás).

Rui Esteves disse...

Se há coisa que estas conversas surrealistas conseguiram, foi despertar a minha curiosidade em relação às Assembleias Distritais e, em particular, à de Lisboa.
Por isso andei a pesquisar e cheguei a uma conclusão: Churchill, Almerindo e Companhia Limitada não sabem mesmo do que falam.
São extremamente desonestos nas críticas que apresentam, mentem sobre o que escrevem com uma preocupante facilidade e tentam ludibriar os leitores porque, pelo que me parece, a Ermelinda está a ser uma voz demasiado incómoda aí por terras almadenses.
Mas gostaria que eles me explicassem:
Conseguiria a Câmara de Almada gerir melhor os cerca de 200.000 euros anuais de que esta entidade dispõe?
Conseguiria a Câmara de Almada, com um orçamento anual tão reduzido, por exemplo: manter a funcionar, com horário diário das 9h às 19h, uma Biblioteca Pública, editar obras com a qualidade e o rigor científico do Boletim Cultural da Assembleia Distrital e a colectânea Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, desenvolver trabalhos de colaboração arqueológica com várias câmaras e estudos especializados nessa área com participação em colóquios e seminários até no estrangeiro?
Conseguiria a Câmara de Almada fazer isto tudo, pagar as despesas regulares de funcionamento das instalações e os ordenados ao pessoal mais os encargos da entidade, e ainda conseguir transitar de ano com um saldo positivo?
Pode-se contestar a existência destas estruturas distritais mas dizer que os Serviços de Cultura são inúteis ou que gastam o dinheiro dos contribuintes de forma abusiva é, isso sim, uma barbaridade só possível de afirmar por alguém que quer esconder a sua própria inutilidade e a insignificância do seu trabalho – porque, meus caros, exercer funções numa autarquia não é sinónimo de que se faça uma qualquer actividade útil, muito pelo contrário, quantos cargos não há por aí, e Almada não será excepção pelo que me apercebo da leitura deste blogue (muito pelo contrário), feitos à medida apenas para satisfazer clientelas partidárias e aumentar o pecúlio familiar mesmo que, na prática, nada de produtivo façam?

Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse...

Sr. Rui Esteves,

Apenas um conselho, porque o sr. se apresenta a si próprio apenas como um debutante sobre as coisas de Almada: se não conhece Almada, e se tem como fonte de informação apenas este blog (pasquim), então - presumindo que é um ser inteligente - abstenha-se de tomar partido.

O que o sr. aqui vem fazer é de uma desonestidade intelectual sem qualificação. Ou o mandaram fazer este papel triste, ou então tenho que retirar a minha presunção de há umas linhas atrás. E mesmo que tenha vindo aqui no regime de "pau mandado", penso que o melhor é retirá-la mesmo!

Deixa claro que desconhece Almada, apenas se pronuncia pelo que lê neste blog. Mas não se coíbe de ditar sentenças precisamente sobre o que desconhece: Almada.

E ainda lhe sobra tempo para chamar desonestos e mentirosos aos outros. Lata, de facto, não lhe falta, sr. Rui Esteves. Para ignorante, desonesto e mentiroso compulsivo e assumido, uma presunção destas não está nada mal, não senhor.

Acha que consegui explicar-lhe alguma coisa do que você não sabe, tal como o sr. pede? Não? Também não era isso que pretendia ...

Rui Esteves disse...

Sr. Almerindo,

Agradeço-lhe a pronta resposta. E, também, o ter vindo confirmar TUDO o que eu já pensava.
Mas lamento, sinceramente, que assim seja pois isso é sinónimo de que somos nós, contribuintes, e os almadenses em particular, que estamos a pagar a inúteis para se manterem em lugares como o que, presumivelmente, o senhor ocupa. (ainda não conseguiu explicar qual a utilidade das funções que desempenha)
Ao fim e ao cabo nada esclareceu. Soube atacar a Ermelinda e a entidade onde ela trabalha mostrando o total desconhecimento dos factos, mas em relação à Câmara de Almada que tanto defende, não foi capaz de ir além das palavras ocas do costume e dos lugares comuns.
Foi-lhe mais fácil apelidar-me de mentiroso. Como se o senhor fosse a isenção em pessoa e não tivesse deixado aqui escrito tanta injúria. Mas eu desminto-o com muita facilidade enquanto o senhor só sabe escrever banalidades e nem uma única prova de que, afinal, cumpre tarefas úteis à sua tão amada Almada.
E se acha que eu não tenho razão ao dizer que não basta trabalhar numa câmara para, automaticamente, o seu posto de trabalho adquirir o “estatuto de utilidade” a sua atitude veio, precisamente, demonstrar o contrário.
Não respondeu a nenhuma das perguntas colocadas. Também, mais não era de esperar de alguém que só sabe insinuar e levantar suspeitas infundadas, como facilmente se prova (e eu fi-lo).
E, já agora, deixo-lhe mais uma para reflectir:
Segundo dados das contas das gerências de 2008 e 2009, a Câmara de Almada gastou só em prestações de serviço, em avença pagas a pessoas individuais afectas ao Gabinete da Presidência, 458.007,40€ e 265.407,75€ respectivamente. Muitíssimo mais do que a Assembleia Distrital de Lisboa, que você tanto achincalhou, tem de receitas anuais.
Consegue dizer-nos, em concreto, qual foi a utilidade destes gastos? Que tarefas úteis e produtivas desenvolveram essas pessoas? Que ganhou Almada com o seu trabalho?
Em relação à Assembleia Distrital de Lisboa sabemos que com muito menos consegue, como já lhe disse: manter uma biblioteca pública a funcionar diariamente, editar revistas culturais de grande valor, participar em trabalhos de investigação arqueológica, pagar a todos os trabalhadores e ainda ficar com saldo positivo.
Muito gostaríamos, pois, de saber a sua douta opinião (e evite o chorrilho de ofensas que essas já conhecemos ou, então, se nada de esclarecedor tem a dizer, pode calar-se que o seu silêncio responderá por si).

Churchill disse...

Rui Esteves (ou melhor, GT travestida)
Para começo de conversa agradeço que vá chamar desonesto e mentiroso ao sr. seu pai, não me conhece de lado nenhum, por isso critique lá o que digo com argumentos.
Acha que 200000€ para manter a Ermelinda e mais meia dúzia de pessoas é barato. Considera o boletim e uma biblioteca aberta a justificação. Será lá consigo.
Para mim quero é saber a quem aproveita a dita biblioteca, e se pode ser feito por outro serviço, mais barato. Acima de tudo quero saber a razão da existência das AD, considerando que a malta votou num referendo e chumbou a regionalização. E se a democracia ainda não foi derrubada, devia ser respeitada a vontade do povo.
Bye bye

Anónimo disse...

Ai WC, WC. Essa confusão mental deve ser falta de limpeza. Entendeu?

Pois a mim preocupa-me muito mais saber onde é gasto aquele dinheiro que o Rui refere.
Tanta massa só no gabinete da senhora Presidente? Para pagar a quem? Para fazer o quê? Será que não poderia ser feito mais e melhor por menos?

Anónimo disse...

Meus Caros,

Eu percebi bem, ou o Churchill e o Simplicio são a mesma pessoa?

É que à taquicardia provocada pelo Rui Esteves, que adjectivou o Simplicio de mentiroso, respondeu o Churchil, em defesa do Simplicio..


Realmente assim, isto é mesmo um grande regabofe mental.

Fiquem bem.

Conde Montanelas

Rui Esteves disse...

Se são a mesma pessoa pouco me importa. Simplício e Churchill têm, na prática, o mesmo tipo de discurso e defendem o mesmo tacho (que os sustenta?): o orçamento da CMA para o Gabinete da Presidente pagar a prestadores de serviços que só lá estão para satisfazer clientelas partidárias (como tudo indica que assim seja, pelo incómodo que esta minha revelação acabou por surtir). Será?
Por isso meu/s caro/s amigo/s Almerindo e/ou Churchill quando é que se decidem a explicar com quem é que o gabinete da nossa edil gasta tanto dinheiro? quem beneficia com o trabalho que essa gente produz? chefe de gabinete? assessores reformados? fiscais de obras já concluídas? amigos da família? espiões e controleiros de serviço?
É que se a vossa preocupação é a forma útil como se gasta o dinheiro público, tem muito mais para nos contar a autarquia almadense em dois anos do que todas as assembleias distritais juntas numa década.

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