Palimpsesto. Acrílico sobre tela, de Carlos Pinto
Na beira do precipício, coloquei o relógio no bolso,
segurei-me ao corrimão do miradouro e deixei o olhar vaguear sobre as ondas do
mar até ao infinito, numa viagem sem tempo…
Foi apenas um instante? Horas, talvez! Pouco importa… foi a
pausa suficiente para recuperar do palimpsesto da memória recordações que
julgava perdidas e regressar a casa feliz por me ter encontrado.
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